CHAVES-SÁ-PRATES

Montes Claros

 

Os Sá, originalmente, de Grão Mogol e que se vão ligar em Diamantina aos Machado, Felício dos Santos, Pires e Lessa, são aliados e parentes em Montes Claros dos Prates, dos Chaves e dos Quadros. Um Chaves, Antônio Gonçalves Chaves, deputado na Assembléia da Província, foi o primeiro chefe liberal de Montes Claros, em luta contra os conservadores, em cujas fileiras se enquadravam os Veloso e Versiani. A Antônio Gonçalves Chaves, pai, segue-se na chefia Antônio Gonçalves Chaves Filho, que foi presidente da Província, deputado e senador da República, sendo substituído pelo seu cunhado Camilo Philinto Prates, deputado provincial e deputado federal na República durante largo tempo, tendo em certo período, como companheiro de representação, o seu filho Lincoln Prates, além de vários outros parentes. Atualmente e desde há vários anos, a facção dos Chaves-Sá-Prates em Diamantina segue a chefia de Milton Prates e Alfeu Sá Quadros.

A luta das famílias montescharenses (Estrepes contra Pelados), que começou nos primeiros tempos do 2º Reinado, continuou no tempo e ainda perdura no município.

A facção conservadora, que no Império fora dirigida por Gregório Veloso e Carlos Versiani, passa na República ao comando dos Alves, nas pessoas dos deputados Honorato Alves e João Alves, e é a mesma que nos últimos vinte anos é chefiada pelos Ribeiro, através dos dois irmãos Filomeno Ribeiro e Plínio Ribeiro, cujo pai foi presidente da Câmara do município e um de seus chefes conservadores mais influentes.

 

SÁ-PRATES contra OTONIS

( Teófilo Otoni )