FAMÍLIAS DIAMANTINENSES

 

Com os Horta cruza um ramo dos Caldeira Brant, tronco de legenda muito prestigiosa desde a Colônia, o qual, por sua vez, entrosa-se em Diamantina e Serro com os Machado, com um ramo deste, os Mata Machado. Os Machado ligam-se, por seu turno como os Felício dos Santos, os Pires, os Sá, os Lessa, os Rabelo, os Leite, formando por assim dizer uma só e grande família. Esses troncos diamantinenses, muito interligados entre si pelo parentesco, constituem parcela brilhante da política liberal do Império, alimentados pela chama próxima de Teófilo Otoni. Alguns dos seus grandes nomes desse ciclo continuam a dominas nos primeiros tempos da República. Temos o Barão de Guaicuí ( falecido em 1879 ), os dois irmãos Felício dos Santos, seus cunhados, o Conselheiro e Ministro do Império Mata Machado, também seu parente, os seus netos Antônio Olinto dos Santos Pires, Francisco Sá, Aurélio Pires, Gudesteu Pires.

Muito aparentada com essas famílias, destacando-se no final do Império pela sua posição no Partido Conservador, depois de Ter sido liberal em 42, surge a família Mourão, que se entrelaça, por sua vez, com outras famílias de grande evidência da época, os Queiroga, do Serro, e os Azevedo Coutinho, de Ouro Preto.

Com a república, a família Mourão disputa a chefia política local com elementos das famílias Mata Machado e Caldeira Brant, firmando o seu prestígio através do senador Olímpio Mourão que foi deputado e senador durante mais de 30 anos. Os quadros dessa liderança política da família Mourão passam, a partir de 1934, à chefia o atual presidente da República, sr. Juscelino Kubitschek de Oliveira, cujo tio foi vice-presidente do Estado e cuja família, em Diamantina, se liga aos Pereira da Silva, de tradição nas lutas partidárias locais.

CHAVES-SÁ-PRATES

Montes Claros