HORTA

De acordo com o seu linhagista Jacinto Guimarães, elementos do progênie da matriarca Joaquina do Pompeu ligaram-se pelo casamento aos Horta, que são outra família que, procedente de São Paulo, veio para Minas com as primeiras bandeiras. Ligadas aos Lemos, aos Arruda, aos Botelho, essa família teve na Inconfidência dois representantes: José Álvares Maciel, bisneto de Francisco Paes de Oliveira Horta e de sua mulher Mariana Paes Leme, e o seu cunhado Gomes Freire de Andrade.

Ligados estreitamente ao Horta encontramos ainda os Pinto Coelho da Cunha, cujo chefe no Império, o Barão de Cocais, foi comandante da Revolução Liberal de 42.

Os Gomes Freire durante mais de 40 anos chefiaram a política de Mariana, tendo deixado de ali atuar depois de 1930.

Os Pinto Coelho da Cunha, que tiveram o seu fastígio no Império, ainda controlam certa área do ramal de Santa Bárbara, sendo um Pinto Coelho o atual prefeito de Rio Piracicaba.

Os Horta ( Rodrigues Horta, Rebelo Horta, Horta Barbosa, Bueno Horta, Ramos Horta ), por seu turno, a partir de 1841 fazem-se representar em todas as legislaturas da Assembléia Provincial: Manuel José Gomes Rebelo Horta e Luiz Eugênio Horta Barbosa. Este, que era filho de outro presidente da Província, Luiz Antônio Barbosa, transferiu-se para o Rio. Aquele, que faleceu juiz de direito em Santa Bárbara, teve na 1ª Constituinte Mineira um filho, João Gomes Rebelo Horta, e um genro, José Pedro Drummond. Este que fazia política com Afonso Pena em Santa Bárbara permaneceu senador até 1922, época em que ingressa na Assembléia Estadual José Ricardo Rebelo Horta, seu sobrinho.

Os Horta dispersaram-se neste século, perdendo gradualmente sua influência política. Entretanto, acha-se na Assembléia Legislativa, um Horta, que assina Horta Pereira.

 

FAMÍLIAS DIAMANTINENSES