Frêmito


Frêmito do meu corpo
Frêmito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e mel,  
Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,
Olhos buscando os teus por toda parte,  
Sede de beijos, amargos de fel,  
Estonteante fome, áspera e cruel,  
Que nada existe que a mitigue e forte!
E vejo-te tão longe! Sinto tua alma
junto da minha, uma lagoa calma,  
a dizer-me, a cantar que não me amas...
E o meu coração que tu não sentes,  
vai boiando ao acaso das correntes,  
esquife negro sobre um mar de chamas...

(Florbela Espanca)


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N° Registro: 230.058 Livro: 405 Folha: 218

MEU JEITO LOUCO DE SER

poesias
Protocolo do Requerimento: 2001BA_680.

Dados do requerente

DILENE MAIA, (autoria)
C.I.C - 812.801.495-15
Salvador/BA-Brasil