De
pampanos que eu trago a cabeça cingida
E as pegadas de Pan, pelo vinhedo afora,
Sigo, julgando ver, por vezes, perseguida
Pelo caprino deus, Pythis, que o deus adora.
De Dionísio, na
taça, eu ergo um drinque à vida.
E o venenoso vinho eis produz, sem demora,
Tão grande sensação de Alegria, incontida,
Que ao Olimpo, em louvor, desprendo a voz sonora...
Adormeço no chão
alcatifado de hera,
Enquanto que Sileno, aos sátiros, proclama
De Baco a juventudo serena Primavera.
Da embriaguez
desperto e agora, calmo e bom,
Solfejo, a contemplar de Lyse panorama,
Numa flauta que fiz de junco do Ladon. |