As sombras

 

Passos num corredor escuro sem que olhemos para atrás
Algemas e correntes rangem seus sons estridentes
Grades e uma pequena janela acabando com toda mossa paz
Companheiros com olhos hostis, mas com bocas sorridentes
Poucos olhos brilham, só que não os percebemos
Ficamos insensíveis e solitários
E com toda a dor, aos poucos perecemos.
Trancafiam nossos anseios e desejos
Em nome de uma imposição denominada moral
E todos a que contrapõe são chamados de anormal
São exclusos por terem seus próprios almejos
Este é o mal e por isso somos sós
E não fazemos nada por nenhum e nós.
 
Queria entender o porque dessa escuridão
Não queria sofrer dentro da solidão
Queria retirar minhas amarras
E curar as feridas daquelas garras
Que me cortam por ser inocente
E por andar nas ruas como um adolescente.

Autor: Artur Aguiar
13/09/2001





 Designer By Eduardo 

 


Indique esta poesia para quem você ama clicando aqui

 

 
  Não se esqueça dos amigos do ICQ 
Meu ICQ: 92204024

 

 


Fundação BIBLIOTECA NACIONAL

ministério da cultura
Certificado de Registro ou Averbação

N° Registro: 230.058   Livro: 405  Folha: 218

MEU JEITO LOUCO DE SER

Protocolo do Requerimento: 2001BA_680.
Dados do requerente

DILENE MAIA, (autoria) - C.I.C - 812.801.495-15
Salvador/BA-Brasil