Paralelos
O homem e a mais elevada das criaturas
A mulher o mais sublime dos.. ideais
O homem e o infinito,
A mulher ,...inefável
O infinito e contemplado ,
O inegável,e admirado
O Homem e forte pela razão...
A mulher e invencível pelas lagrimas.
A razão convence. As lagrimas comove
O Homem e o código corrige,
O Evangelho.
O código corrige.
O evangelho Aperfeiçoa.
O homem e um oceano:a mulher e um lago.
O oceano tem perola que embeleza,
O lago tem a poesia que deslumbra.
Enfim o homem esta colocado,
Onde termina a terra e a mulher onde começa o céu.
(Victor Hugo)
Minha Poesia preferida em 1960 "PARALELOS"
Da Ana
Rodrigues
"amiga desde tempos de 1960"!!!
"Maria espero que seja sempre ,
Como és agora,bondosa e muito sincera,
que tenhamos sempre uma amizade pura e eterna
Adeus e até um dia,
que fores recordar os velhos tempos."
Tarde Demais
Se um dia nesta vida
Precisares de alguém
Vem bater a minha porta
Pois muito te quero bem
Teu amor já não espero
Tu só sabe odiar
Mas há alguém no mundo
Que só sabe te amar
E olhando o passado
Eu me sinto infeliz
Tu me deste teu amor..
E eu tola não o quis
Não eu não quis fazer pouco
Não,não me julgues,
É que nunca acreditei
Que tu gostasse de mim.
E hoje que é Tarde DEmais).
Sei que nunca mais,
Vais voltar
E que compreende,
Como é triste
A gente AMAR"
Autora: ANA RODRIGUES
Votos e Desejos!!!
Maria, meus votos são
Que o amor seja para você,como um mar de rosas.
Que seus belos sonhos se realizem o mais breve possível
não é um desconhecido,meu apaixonado.
Era telefonista, Em São Caetano do Sul.
SP.em 1960.
Foi uma carta de amor...
Não lembro...e,não da para ler o nome.
Eram tantos, risossss...
Fui muito amada e fiquei sozinha."diz
Maria"
Outros Recados
Ao invés de queixar-me
Que as rosas estão cheias de espinhos,
Regozijo-me que
Os espinhos estão cobertos de Rosas...
Joubert.1960.
Ao leres este pensamento,
de um grande, quero que te recordes de,
Um '"pequeno" mas grande amigo
Durval,4/2/60.
Poesia
Caipira
Roça em São Paulo
Da Antiga Radio Cacique
Paulo de Oliveira,
Grande amigo em suas Crônicas aos domingos às 18:Hs
Recado.
Num ranchinho de sapé
Lá,na beira do caminho
Morava eu e minha muié
Dois filhinhos!
Mas um dia ...
Conheci outra mulher!
Não sei o que aconteceu.
E com ela na estrada,
'Carcô" o Pé...
Meus filhos,pareciam me chamar
Pedindo pra mim voltar
Mas,eu estava surdo,parecia não escutar.
Passou os anos,a mulher me abandonou.......
Alembrei, então do Ranchinho
Que muito longe ficou,
Resolvi voltar....
Pedir perdão
Ajudar deveras a minha família... ganhar o pão..
Mas quando lá cheguei
Que desilusão.....
Meu Ranchinho tinha caído!!
Sapê, Paus tudo no chão...
Nisto chegou um rapaz,
Me contou toda a historia
Disse: "deste ranchinho só eu
Me salvei, mamãe morreu
E com ela meu irmãozinho"
Este era Joãozinho, o filho
Que deixei,pequenino...
Há muitos anos lá na beira do caminho
Joãozinho percebeu, que eu,
Estava chorando, mas antes que
Perguntasse,alguma coisa,
Despedi e fui andando,
Como um surdo... mudo,
Pagando com sentimentos profundo
O meu pecado...
Que nunca serei perdoado.
São Paulo/5-2-1960
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