Utopia

Minha infância foi uma noite escura.
Nada estranho para nós místicos
Ao nos reportarmos
À infância no plano espiritual.
Alguém que espera tudo do seu deus
E este se esconde dele:
Põe-no em outras mãos.
Lembro-me na noite do
Jardim das Oliveiras.
Jesus naquela noite
Em sua condição de Filho,
Implorou ao Pai
E, diante do vazio,
Começou a suar sangue...
Alguém, que em tudo dependia
Essencialmente do outro ficou sozinho.
Quando crescemos, chegamos a imaginar,
Que a infância foi um paraíso.
Talvez por que o que vem depois não a melhore.
Acordo cedo e tomo café amargo,
Faço sinal da cruz,
É saio para matar o próximo.
Que monstro sou eu?
Que monstro é você?





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MEU JEITO LOUCO DE SER

Protocolo do Requerimento: 2001BA_680.
Dados do requerente

DILENE MAIA, (autoria) - C.I.C - 812.801.495-15
Salvador/BA-Brasil