Centro para Estudos de
Inteligência Extraterrestre (CSETI) afirma estar em contato com 50 testemunhas
de contatos com extraterrestres, os quais ocupam ou ocuparam altos postos nas
forças armadas do país, companhias subsidiarias das mesmas ou os serviços
secretos. E enviaram um ultimato ao Congresso dos Estados Unidos a fim de
obrigá-lo a abrir uma investigação destinada a examinar a possível
existência de naves extraterrestres. Se esta investigação não se iniciar
dentro de curto prazo, o CSETI se compromete a apresentar publicamente parte de
suas testemunhas e provas perante a opinião pública mundial.
Tal investigação oficial do Congresso dará
imunidade a uma série de testemunhas especiais cuja participação violaria seu
explícito juramento de guardar silêncio se fosse apresentado diante de um
tribunal que não seja um comitê de congressistas. Além disso, este organismo
poderia obrigar sob juramento e pena de prisão se lhe forem negados o
testemunho de outras testemunhas adicionais que não o fariam voluntariamente.
Steven Greer, un traumatólogo que dirige o
CSETI, protagonizou em abril passado um ato público no qual afirmou que estavam
presentes membros dos gabinetes de trinta congressistas, inclusive alguns deles
em pessoa. Neste ato onze pessoas relataram seus encontros con OVNIs e Greer
pensa que a partir deste ato muitos congressistas levarão a sério o tema e
apoiarão a petição de uma investigação oficial.
"Não pedimos a ninguém que acredite em
ETs da noite para o dia, disse Greer, porque na verdade nove de cada dez
testemunhas são falsas; só queremos que entendam que temos suficientes
evidências para solicitar uma sessão para poder apresentar nossas provas. É
só o que pedimos. Esperamos que ao menos um dos congressistas possua suficiente
coragem para apoiar-nos".
Greer, segundo Sunday Times (27/4/97) afirma
possuir fotografias, filmes e documentos que demonstram que os militares possuem
provas de existência de OVNIs e que inclusive mantêm em seu poder restos de
uma nave espacial e seus ocupantes. A campanha do CSETI tem o apoio de Edgar
Mitchell, o ex-astronauta que em 1971 se tornou o sexto humano a pisar na Lua.
"O conjunto de evidencias é muito convincente, disse Mitchell, porque as
testemunhas não são pessoas comuns, mas de alta patente no exército e que
merecem a oportunidade de contar ao Congresso o que sabem para que enfim
possamos ir até o fim este assunto."
Greer diz contar entre suas testemunhas com um
homem que ocupava um alto cargo nos serviços de inteligência da base aérea de
MacGuire em 1978, quando um alienígena que havia saído de sua nave foi abatido
a tiros e transportado a um lugar secreto dentro da base aérea de Wright
Paterson. Também conta com um oficial de alta patente que tomou parte da equipe
que avistou um enorme veículo espacial capaz de voar de ponta a ponta da costa
do país no breve espaço de tempo de uma única varrida na tela de radar. Greer
afirma ter amostras de materiais que levitam submetidos a campos elétricos e
que segundo um "expert" do governo não são de origem terrestre. O
dirigente do CSETI não deseja revelar a identidade de nenhuma de suas
testemunhas para depois não afirmarem que foram forçados a desistir por
pressão do governo.
Se em alguns meses não for convocado um
comitê especial do Congresso para ouvir as testemunhas, algumas delas darão o
passo de aparecer em público e contar o que sabem mesmo correndo riscos. As
evidências reunidas referem-se a diferentes relatos porque optou-se pela
diversidade em vez de concentrar-se num único fato.
Um mês após o explosivo anuncio do CSETI,
nenhum político fez a menor referencia pública até o presente momento quanto
a esta solicitação. Tal posicionamento implica em muitos riscos e pouca
rentabilidade.