
Anjo
caído
Que
ilusão trazia!
Tomou de bagagem a sua alma.
Remontou o vôo de pássaro,
seguiu as pistas de seus cantos.
Não importava nada...
Rolaram os tules do pudor
no clamor de seus desejos
e fundiram suas almas numa.
Que ilusão trazia!
Ia em busca de seus abraços,
mil espadas torceram seus ossos.
Ela já sabia.
Não importava nada...
Encontrou, por fim, seu amado.
Só desejava beber a doçura de seus olhos,
mesmo que nisso perdesse a vida...


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