Dia morto

 

 

Gue

Meu tão imenso Amor

 

O dia morto está indo embora
com ele apressaram-se os sonhos,
arrumou a mala a filha pródiga,
recolhem-se aos ninhos os passarinhos,
é o fim de mais um dia lindo,
o adeus de uma esperança insistente
o apagar da mente, um forte pensamento,
o cair de uma lágrima não consistente.

É o entardecer de uma vida,
é a lembrança de um caso perdido,
do fim do sonho uma única certeza,
se a incerteza ainda terá tempo
de rever o que já se perdeu,
de lembrar o que não mais existe,
de tentar viver um sonho ausente
de chorar a dor do amor que morreu.

 

Te amo...te amarei sempre!

Fernanda Kato

 

(13/07/2002)

 

 

 

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