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PELA DEFESA E PRESERVAÇÃO DA ÁREA FAZENDA REMONTA

Antiga coudelaria do Exército

 

 

A Força e Vontade Popular prevaleceram na preservação da Remonta, porém existem outras áreas ambientais ameaçadas pela mudança na lei de zoneamento. Fique de olhos bem abertos cidadão Valinhense.

 

materia extraida JORNAL DE VALINHOS

25/05/2006

 

Prefeito Marcos retira a proposta da fazenda Remonta

 

Diante de um sentimento expresso por munícipes nos últimos dias para que não se altere o parcelamento da área da fazenda Remonta, e de sugestões feitas na Audiência Pública desta terça-feira, dia 23, para discutir a proposta de um novo zoneamento de Valinhos, o prefeito Marcos José da Silva decidiu nesta quarta-feira, dia 24, retirar o ponto que trata da redução da metragem mínima de lotes da área. O parcelamento mínimo de 10 mil m² que está em vigor para com a área será mantido.

Membros da comissão que estudou durante seis meses o novo zoneamento estiveram reunidos com o prefeito na tarde desta quarta-feira, dia 24. Ao término da reunião o prefeito falou com a imprensa sobre a decisão.

 


Editoria

21/02/06 - DESTINO DA FAZENDA REMONTA

 

Diante da intenção do INCRA em requerer a área da Fazenda Remonta, do Exercito, para Reforma Agraria, veiculada neste ultimo domingo nos jornais de Campinas, expõe uma ameaça tão grande quanto a mudança da lei no zoneamento em estudo, para ocupação urbana, pela administração de Valinhos, ambas trariam conseqüencias desastrosas no ponto de vista ambiental.

 

Estratégicamente a Remonta possui área de importante recarga de aquífero para Campinas e Valinhos, nascentes, vegetação remanecente da mata atlantica e parte cerrado que abriga uma biodiversidade notável de espécies, com destaque a exemplares raros de borboletas e ainda, sua influência no micro-clima da região.

 

No aspecto do crescimento urbano, sua preservação, é hoje, um divisor natural determinante, impedindo a conurbação dos municipios. Visto que Campinas, com vocação de cidade preocupada com o Meio Ambiente, tem a responsabilidade em assegurar a preservação deste importante bioma, mesmo porque, muitos municipios que compõe a RMC vem seguido seus exemplos.

 

A ONG Defesa do Meio Ambiente SOS Tancredão declara sua defesa a preservação da área e, entende que antes de qualquer destino, a Fazenda Remonta deve ser motivo de debates, forum e estudos por parte dos cidadãos de Valinhos e Campinas, sociedades civil organizada, governo e iniciativa privada.

 

 


 

foto do córrego invernada e parte da Fazenda Remonta

Má Intenção I

18/11/2005 - Mudança lei de zoneamento

 

Pedimos apoio da população Valinhense e de toda região Metropolitana de Campinas para a ação de defesa e preservação da área remanecente da Mata Atlântica, divisor entre os municípios de Campinas e Valinhos, Fazenda remonta com área total de 7,12 milhões de metros quadrados e destes, 1,8 milhões no município de Valinhos.  Iniciativa da Oragnização Não Governamental "EVA" EcoClube Ambiental e outras entidades, em prol de preservar as características naturais do local, conforme Lei minicipal Valinhos n. 3178, de 25/03/1998, que define a região como Z5 (zona de baixa densidade) apenas para fins institucionais ou turísticos, semelhante a unidade APA (Área de Proteção Ambiental). A prefeitura de Valinhos, estuda a mudança de zoneamento para a Fazenda Remonta, como forma de solução para as enchentes, a auteração na lei de zoneamento facilitará a aquisição da área permitindo transformar a área em lotes menores e, em troca a iniciativa privada que à adquirir arcará com os custos para obras de contenção e barreiras hídricas. Entendemos que está medida trará grandes prejuizos aos MEIO AMBIENTE, afetando diretamente as microbacias especialmente a do córrego invernada, o microclima da regiões, a degradação da vegetação nativa e seu ecossistema. Aumentando a impermeabilidade causada pela possivel ocupação do solo.

Declaramos nosso apoio incondicional em defesa a Natureza da belíssima área da Fazenda Remonta.

 

 noticia publicada jornal

Busca por adesões no Centro de Valinhos ao abaixo assinado em prol da preservação da fazenda Remonta.

 

Membros da ONG EVA e SOS Tancredão buscam adesões

 

 

ENTENDA O CASO

Matéria extraída Jornal Correio Popular 10/09/2005

Maria Teresa Costa

 

Remonta tem novo zoneamento

Objetivo é facilitar a venda de terras do Exército em troca de investimentos em obras contra as enchentes de Valinhos

 

A Fazenda Remonta abrigou, durante muitos anos, a Coudelaria do Exército (área de criação de animais). Ela foi avaliada em R$ 60,8 milhões no ano passado, quando o Exército tentou, pela segunda vez, vender a fazenda situada nas margens da antiga estrada Campinas-São Paulo, na região sudeste de Campinas.
Sem conseguir compradores por causa da limitação de parcelamento imposta pela Lei de Uso e Ocupação do Solo de Valinhos, o Exército acabou transferindo a fazenda, por permuta, para a Fundação Habitacional do Exército (FHE). Essa fundação é responsável por gerir a Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex) destinada a garantir aos militares o acesso à moradia. A direção da FHE evitou comentar a proposta do prefeito Marcos José da Silva.

O prefeito contou que vem sendo procurado por empreendedores interessados na área do Exército, mas as negociações acabam não tendo sucesso por causa das imposições do zoneamento. Algumas sondagens mostraram, segundo ele, disposição de empreendedores em investir nas obras contra enchente se o tamanho do lote mínimo na área da fazenda for reduzido para 500 metros quadrados. "Ou fazemos isso, ou não vamos conseguir acabar com a enchente. As chuvas estão chegando e desde 1999, quando o córrego da Avenida Invernada transbordou, temos tido consecutivos problemas" , disse, Naquele ano, veículos de uma concessionária foram levados rio abaixo, salas de aula da Faculdades de Valinhos (FAV) foram inundadas e houve muitos estragos.

 


 

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PELA DEFESA E PRESERVAÇÃO DA ÁREA FAZENDA REMONTA

Antiga coudelaria do Exército

 

 

Má Intenção II - Reforma Agraria proposta pelo INCRA

19/02/06

 

Informações dão conta de que a área da Fazenda Remonta foi requerida pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que analisa assentamento de 300 familias, ao Governo Federal, para a realização de Reforma Agrária, uma proposta antiga contava com o apoio da administração pública de Campinas, da então prefeita Izalene Tiene, ao Movimento Sem Terra na região.

Endendemos que é necessário debate sobre o assunto com todos os setores da sociedade, e conscientização da defesa e preservação da área. ONG EVA e SOS Tancredão juntos na Defesa da Remonta.

 

 

Máteria Publicada Jornal Correio Popular em 19/2/2006

Incra estuda sem-terra em área militar Projeto em fase de instrução no órgão prevê que 300 famílias ligadas ao MST ocupem a Fazenda Remonta, do Exército.

 

Tote Nunes

DAAGÊNCIAANHANGÜERA

aristoteles.nunes@rac.com.br

 

Depois de quase 70 anos, a Fazenda Remonta - uma área de 7,2 milhões de metros quadrados localizada no valorizado limite entre Campinas e Valinhos - deverá deixar de ser uma propriedade do Exército. Remanescente da Mata Atlântica, dez vezes maior que o Parque Taquaral e avaliada em R$ 60 milhões, a Remonta deverá ser incluída no projeto de reforma agrária do governo federal. O processo - recentemente aberto no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em São Paulo - ainda está em fase de instrução, mas promete azedar as relações da União com o Exército, setores empresariais e entidades ambientalistas.

O programa de assentamento é conhecido apenas parcialmente. Sabe-se, por enquanto, que pretende assentar 300 famílias, a maioria ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Sabe-se ainda, que cada família receberia uma área de dois hectares. Só que não vai ser uma briga fácil para o Incra. Além de convencer o Exército a abrir mão do terreno, o órgão terá de lutar contra a forte pressão da especulação imobiliária e convencer os ambientalistas de que esta é a solução mais adequada.

Por muito tempo, a Remonta foi ocupada pelo Exército e usada para a criação de animais.

Em 2004, a instituição chegou a estudar a possibilidade de vender a área, mas acabou transferindo parte dos direitos de exploração para a Fundação Habitacional do Exército, com quem está até hoje.

 

O plano para retirar o Exército da fazenda foi concebido na gestão da prefeita Izalene Tiene (PT). À época, a advogada Sônia Novaes, então secretária do Grupo de Desenvolvimento Rural (GDR) da Prefeitura, encaminhou ao Ministério do Exército o Plano de Valorização das Terras da Fazenda Remonta. Levada também ao Incra, a proposta teve duas premissas básicas, segundo explicou Sônia Novaes.

A subutilização da área e as aproximadamente 5 mil famílias de Campinas cadastradas junto ao Incra, interessadas nos programas de reforma agrária.

Foi também, continua ela, uma reação à suposta intenção do Exército de vender o terreno. "Por tratar-se de terra pública sem outra utilização nos pareceu importante reivindicar ao governo federal e apresentar proposta concreta para o seu aproveitamento, com geração de trabalho e renda" , argumentou. Mas não é todo mundo que pensa assim. "Me parece que, na melhor da hipóteses, (o programa de assentamento) pode virar uma roça. Na pior, teremos uma invasão" , disse o diretor regional do Secovi-Campinas, sindicato da área de Habitação, Rui Scaranari. "Isso beira quase a aventura" , acrescentou ele. "Diante da impossibilidade de se prever se um programa como esse pode dar certo ou não, eu diria que o risco de um desastre urbano é altíssimo" , continuou. Para Scaranari, a vocação da área não é a que está sendo proposta. "Nas margens dos eixos rodoviários, a vocação é para receber indústrias não poluentes. Mais para dentro, poderíamos ter bairros planejados, uma mistura de empreendimentos habitacionais e comerciais. Estes últimos, vinculados às atividades econômicas da própria região" , sugere.

 

Meio ambiente

O arquiteto e urbanista Alexandre Luiz Tonetti, presidente da Organização Não-governamental (ONG) Ecoclube Ambiental, de Valinhos, também criticou o projeto. "Este tipo de coisa não pode ser decidido assim, numa canetada. Precisamos avaliar o real potencial da área e, a partir disso, estudar um novo modelo de desenvolvimento" , disse. "O que nós sabemos hoje, é que a Fazenda Remonta é extremamente relevante do ponto de vista socioambiental para toda a região metropolitana." Os ambientalistas sustentam que a área onde está a Remonta integra um importante espaço de recarga de aqüífero (reservatórios que abastecem nascentes) - tanto para o lado da microbacia do Piçarrão, em Campinas, como para o lado da respectiva microbacia de Valinhos.

Dizem ainda que haverá sérios danos ambientais para os dois municípios se a área for impermeabilizada com loteamentos urbanos. "Trata-se de uma questão regional e precisa ser analisada desta forma" , afirmou Tonetti, que promete reunir líderes ambientalistas e políticos da região nos próximos dias para debater o assunto em audiências públicas. O Comando do Exército trata do assunto com cautela. Em um comunicado oficial, informa apenas que desconhece o assunto e que "zela pelo patrimônio a ele confiado, fazendo o seu uso conforme a legislação em vigor" . O comunicado diz "não ser do conhecimento do Exército que a referida área esteja sendo cogitada para outros projetos" . Fontes não oficiais, no entanto, dizem que o Exército pretende dar uma outra destinação à fazenda. Quer implantar um programa habitacional destinado a cabos, sargentos e subtenentes.

 

Fazenda já foi criação de puro-sangue

A Fazenda Remonta surgiu em 1938 e durante muitos anos serviu especialmente para a criação de cavalos de tropas de elite, como os Dragões da Independência. A maioria dos cavalos era da raça hanoveriana, mas havia também a criação de puros-sangues ingleses e o brasileiro de hipismo. Na fazenda, o Exército mantinha cerca de 100 cavalos reprodutores responsáveis pela criação de 70 a 80 novos animais por ano. Na segunda metade dos anos 80, parte da fazenda foi transferida para a Fundação Habitacional do Exército. Esta não é a primeira vez que Campinas tenta dar um novo uso à Remonta. No começo dos anos 90, o ex-prefeito Jacó Bittar (eleito pelo PT, depois PTB e hoje PSB) tentou, sem sucesso, implantar um projeto ambiental na área, com a instalação de centros de pesquisas agropecuárias e escola profissionalizante. Em 2003, a então prefeita Izalene Tiene (PT) queria as terras para assentar famílias que viviam nas áreas de desapropriação para ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos.

A FRASE "Um processo (assentamento) como esse, você sabe como começa, mas não sabe como termina." , RUI SCARANARI, Diretor da Regional Campinas do Secovi


 

AJUDE A PRESERVAR A NATUREZA.

 

Para apoiar o movimento de DEFESA DA FAZENDA REMONTA em Valinhos (atrás Hospital da Sta Casa), envie seu nome e numero de identidade e, no campo assunto escreva REMONTA         sostancredao@terra.com.br

 

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