UM SONHO ORIGINAL
I."Tu, ó rei, ... és a cabeça de ouro". Versículo 37 e 38. Esta declaração torna evidente que a cabeça de ouro simboliza o poderoso e magnificiente império babilônico; mas, a despeito da sua glória, Babilônia devia passar ... Versículo 39.
II."Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu". Esse reino seria a Medo-Pérsia, representada pelo peito e braços de prata da estátua. Em 539 antes de Cristo, Ciro, o general persa, derrotou o império babilônico e estabeleceu a segunda potência universal.
III."E um terceiro reino de bronze, o qual terá dominio sobre a terra". Versículo 39. Duzentos anos mais tarde, em 331 antes de Cristo, a Medo-Pérsia caía diante das forças da Grécia comandadas por Alexandre o Grande. Foi o domínio mais extenso que existiu até então. Este império é representado pelo ventre e quadris de bronze. Este também daria lugar a um quarto reino universal.
IV."O quarto reino será feito como ferro". Versículo 40. As pernas de ferro simbolizavam o quarto império. Em três campanhas militares que culminaram com a vitória de Pidna, em 168 antes de Cristo. Roma dominou o reino da Grécia e se tornou a quarta potência mundial. Esta foi a que mais duro, a mais extensa e a mais poderosa. O imperador romano, César Augusto, era o soberano desse império quando Jesus nasceu. Cristo e os apóstolos viveram durante o período representado pelas pernas de ferro.
O QUE VIRIA APÓS ROMA?
"Quanto ao que viste dos pés e dos
dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso
um reino dividido. Notemos: Não um novo império, mas divisões
do quarto império. roma tornou-se um reino dividido. Deveria ser
dividido em 10 reinos. Deu-se isto? sim, certamente. Em 476, era atual,
ou A.D. , o antigo império romano ocidental, fraccionando-se em
10 divisões - tanto quantos são os dedos dos pés da
estátua simbólica. Essas divisões foram: os francos
que vieram a ser a França; os anglos-saxões, que vieram a
ser a Inglaterra; os alemanos, a Alemanha; os suevos, mais tarde Portugal;
os visigodos, a Espanha; os burgundos, a Suíça; os lombardos,
o norte da Itália; e os vândalos, hérulos e ostrogodos
que foram mais tarde destruídos.
São Jerônimo, ilustre doutor da igreja latina, autor
da tradução das Escrituras Sagradas em latim, chamada Vulgata,
e que viveu de 340 a 420 A.D., assim se expressou a respeito do império
romano:
"Em nossos dias o ferro se misturou com barro.
Noutra época não houve nada mais forte que o império
Romano; agora, não existe coisa mais frágil; está
misturado com as nações bárbaras, de cujo auxílio
necessita".
Depois do quarto império, o Romano, não se levantaria
outro império universal. O império seria dividido, e dividido
permaneceria.
"Quanto ao que viste do ferro misturado com o
barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não
se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura
com o barro". Versiculo 43.
Os homens haveriam de tentar unir reinos novamente
para formar um quinto reino universal, mas fracassariam. Os casamentos
deram-se especialmente entre as casas. Quando irrompeu a 1ª guerra
mundial, quase todos os monarcas da Europa eram parentes. A rainha Vitória
da Inglaterra era chamada a ävó da Europa", pois quase todos
os reis pertenciam à sua dinastia. Por exemplo: O rei da Espanha,
o czar da Rússia, o rei da Inglaterra, o Kaiser da Alemanha, etc.,
todos eram parntes. Nesta guerra brigaram entre si, tios, sobrinhos e avós.
O resultado foi que quase todos os reinos caíram e foram substituídos
por repúblicas.
A profecia se mantém em pé: não
se uniram! "Por uma parte o reino será forte, e por outra parte
será frágil".
Alguns governantes tentaram em vão unir
as nações da Europa: Carlos Magno, Luís XIV e Napoleão
Bonaparte da França; Carlos V da Espanha; Guilerme II e Adolf Hitler
da Alemanha. Porque não o conseguiram?
Porque a profecia bíblica havia declarado:
"NÃO SE LIGARÃO UM AO OUTRO". E a história comprova.
Por certo você terá interesse em saber o que virá depois.
Onde nos encotramos hoje?
"Mas, nos dias destes reis, o Deus do Céu
levantará um reino que não será jamais destruído;
... esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será
estabelecido para sempre; como viste que do monte foi cortado uma pedra,
sem auxílio de mãos e ela esmiuçou o ferro, o bronze,
o barro, a prata e o ouro". Versíclo 44 e 45.
No sonho, o rei Nabucodonosor vira que a pedra
que esmiuçou a estátua enchera toda a terra. Esta pedra representa
o reino de Deus que será estabelecido para sempre. Com a segunda
vinda de Cristo, serão esmiuçados e destruídos todos
os reinos terrestres. Deus intervirá e virá então
o fim.
QUANDO SERÁ ESTABELECIDO O REINO ETERNO?
"Nos dias destes reis". Versículo
44.
Quais reis? São as divisões que
surgiram com a queda do império romano - as atuais nações
da Europa Ocidental. Vivemos no tempo destas nações, no tempo
representado pelos dedos dos pés da estátua e por isso concluímos
que o reino de Deus está próximo. Este reino foi anunciado
pelos profetas, pregado por Cristo e pelos apóstolos. Ele tem sido
a esperança do homem desde que o pecado arruinou o mundo. Ë
a nossa esperança.
Tão certamente como os rios correm para
o mar, a Hsitória do mundo move-se para o glorioso alvo do quinto
reino universal - O REINO DE DEUS. Esta grande profecia foi confirmada
pela História e cumpriu-se à risca até aqui. Podemos
pois saber que o que ainda não veio virá com certeza.
O Chifre Pequeno[Os Sinais identificadores]:
Daniel 7 provê
oito marcas identificadoras, que nos ajudam no trabalho de identificação
do chifre pequeno. Estas podem ser assim enunciadas:
1-Ele surgiu da Quarta
besta. Versos 8 e 24.
2-Ele apareceu depois
dos dez outros chifres.
3-Ele era pequeno quando
foi contemplado pela primeira vez, mas com o passar do tempo veio a tornar-se
"mais robusto do que os seus companheiros" Versos 8 e 20.
4-De diante desse chifre
deveriam cair três outros, de modo que, diante de seu aparecimento,
estes "foram arrancados". Versos 8 e 24.
5-Nesse chifre "havia
olhos como os de homens, e uma boca que falava com insolência", dirigindo
suas palavras "contra o Altíssimo". Versos 8 e 25.
6-Ele haveria de "magoar[ou
destruir] os santos do Altíssimo". Verso 25.
7-Uma de suas pretensões
seria "mudar os tempos e a lei" Verso 25.
8-Foi-lhe concedido poder
especial durante "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". Verso 25.
DANIEL 8:9 A 12 - PREDIÇÕES SIMBÓLICAS
9 Ainda de um deles[os
quatro ventos do céu, os quatro pontos cardeais] saiu um chifre
pequeno[Roma], o qual cresceu muito para o sul[África], e para o
oriente[Grécia, Ásia Menor e Síria], e para a terra
formosa[Palestina];
10 e se engrandeceu até
o exército do céu[o povo de Deus, judeus e cristãos];
e lançou por terra algumas das estrelas desse exército, e
as pisou[perseguiu-os].
11 Sim, ele se engrandeceu
até o príncipe do exército[Jesus Cristo, a quem Roma
pagã crucificou e Roma cristã freqüentemente representou
erroneamente]; e lhe tirou o holocausto contínuo[o tamid, ministério
contínuo de Cristo no Céu e o símbolo do mesmo que
fora estabelecido no ritual do Antigo Testamento] e o lugar do seu santuário
foi deitado abaixo[parcialmente através da destruição
do templo de Herodes pelos exércitos de Roma pagã, e de modo
muito pleno através da representação errônea
de risto por intermédio de Roma cristã].
12 E o exército[o
povo de Deus] lhe foi entregue[a Roma o chifre pequeno], juntamente com
o holocausto contínuo[o tamid], por causa da transgressão[Deus
permitiu que as forças do erro se revelassem a si mesmas, de modo
que o erro pudesse ser visto em sua malignidade e o povo pudesse ser persuadido
a abandoná-lo]; lançou a verdade por terra[acerca dos 10
mandamentos, do santuário celestial e da ministração
de Cristo no mesmo, e da justificação pela fé]; e
fez o que era do seu agrado[Roma, o chifre pequeno], e prosperou.
DANIEL 8:23 A 25: AS PREDIÇÕES INTERPRETATIVAS DE GABRIEL
23 Mas, no fim do reinado
deles,[ao final dos reinos helenísticos simbolizados pelos 4 chifres,
por volta de 65 A.c]. quando os transgressores tiverem chegado ao cúmulo[quando
a maldade humana houver atingido o clímax], levantar-se-á
um rei, feroz de semblante[Roma] e que entende enigmas.
24 Grande será
o seu poder, mas não de si mesmo; e destruirá terrivelmente,
e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá
os poderosos[inimigos políticos] e o povo santo[o perseguido povo
de Deus].
25 Pela sua sutileza
fará prosperar o engano na sua mão[persuadindo milhões
a seguirem as tradições pagãs e medievais]; no seu
coração se engrandecerá[o imperador como um ser divino,
o papa medieval como "outro Deus na Terra"] , e destruirá a muitos
que vivem em segurança[por exemplo, no massacre de São Bartolomeu];
e se levantará contra o príncipe dos príncipes[Jesus
Cristo, tanto na cruz como em Sua qualidade de real sacerdote no Céu];
mas será quebrado sem intervir mão de homem[ou seja, pela
providência de Deus nos afazeres humanos, por uma percepção
mais clara da verdade, pelo Dia do julgamento no Céu, e finalmente
pela Segunda vinda de Cristo].
Há ainda no capítulo
8 a menção da profecia das 2300 tardes e manhãs a
qual estudaremos mais a frente.
Antes desta divisão ouve muitas lutas
e após também como vemos em Daniel 11:5 a 15.
Depois disto nossa visão é
levada a dois possíveis pontos de interpretação:
1-A continuação dos capítulos
seria a continuação das guerras conduzidas principalmente
a Antíoco.
2-A Segunda e mais adequada seria um
paralelo com as outras profecias passando assim a partir do verso 16 a
Romã pagã e posteriormente a Roma cristã. Tendo algumas
características comuns entre Roma pagã e cristã, como
veremos a seguir.
Destacamos Aqui além de assuntos importantes uma breve introdução do que veremos a seguir.
Observações especiais para melhor entendimento do Capítulo 11 de Daniel:
Antes que tentemos descobrir
o que o anjo procurou ensinar a Daniel(e a nós) no capítulo
11, será útil que exponhamos uma série de observações
que deveriam influenciar-nos enquanto prosseguimos na tarefa:
1-Materiais de Apoio.
Deveríamos estar dispostos a estudar livros de História e
a examinar mais de uma tradução bíblica.
2-Longos períodos
de tempo. Daniel 11 começa com uma referência ao rei Ciro,
que se achava no poder à época, e finaliza com o "tempo do
fim", quando Miguel Se levantará para ressuscitar os mortos. Assim
deveríamos esperar que a interpretação de Daniel nos
conduzisse através de longos períodos de tempo.
3-Marcos históricos.
Espalhados ao longo do período, acham-se alguns marcos históricos
proeminentes, que devem nortear-nos no caminho correto, tal como as bóias
conduzem os navios. Os mais importantes dentre estes marcos são:
(a) o "príncipe da aliança" no verso 22 e (b) a "abominação
desoladora" do verso 31. A palavra hebráica para "príncipe"
não é a palavra comum 'sar', e sim 'nagid', bem mais rara
e semelhante àquela usada para 'príncipe' que 'fará
firme aliança com muitos', em Daniel 9:24 a 27. O 'príncipe
do concerto' é Jesus Cristo; portanto, ao tempo em que chegamos
no verso 22 em nossa interpretação de Daniel 11, devemos
haver alcançado pelo menos o tempo de Cristo. No tocante à
"abominação desoladora"(verso 31), Jesus indicou em S.Mateus
24:15 que, em Seus dias, representava ainda alguma coisa futura. No momento
em que chegamos ao verso 31, torna-se claro que devemos estar em plena
era cristã.
4-Paralelismos. Já
aprendemos anteriormente que as grandes profecias panorâmicas dos
capítulos 2, 7, 8, 9 não apenas servem de paralelo às
anteriores, como também aumentam sucessivamente o escopo das
mesmas. Assim temos o direito de esperar que o capítulo 11 também
introduza algum material novo, ao mesmo tempo em que ocorre de modo paralelo
às profecias anteriores.
5-História cristã.
Vimos nos capítulos 7 e 9 de Daniel lidam amplamente com aspectos
da igreja cristã. O chifre pequeno de Daniel 7 representa Roma cristã
enquanto calca a pés a lei de Deus e persegue os Seus santos durante
um período especialmente designado de 1260 anos, isto é,
538 a 1798 d.C. O chifre pequeno de Daniel 8 representa tanto Roma pagã
quanto Roma cristã, ambas contribuindo para distorcer o ministério
celestial de Cristo- e esta distorção é retratada
como chegando ao fim em 1844, no encerramento do período de 2300
dias-anos. Antecipando-nos, podemos concluir, portanto, que o capítulo
11 provavelmente cuidará também de aspectos da igreja cristã.
6-Teu Povo. Somos apoiado
no tocante a esta expectativa quando ouvimos o anjo dizer a Daniel que
a mensagem por ele trazida é aplicável ao "teu povo". Em
nosso estudo de Daniel 9:19 e 24, vemos que o termo "teu povo" significa
o Israel étnico até o encerramento das 70 semanas(34 d.C.)
e, depois disto, o Israel cristã - a igreja que forma o completo
corpo de crentes em Jesus, tanto os de origem judaica quanto os de origem
gentílica.
Daniel 11
1 Eu[Gabriel], pois, no primeiro ano de Dario,
medo, levantei-me para o animar e fortalecer.
2 E agora te declararei a verdade: Eis que
ainda se levantarão três reis na Pérsia, e o quarto
será muito mais rico do que todos eles; e tendo-se tornado forte
por meio das suas riquezas, agitará todos contra o reino da Grécia.
[O quarto rei foi Xerxes(486 a 465 a.C.),
conhecido na Bíblia como Assuero e marido da rainha Ester. Ele gastou
4 anos reunindo suprimentos e treinando homens. Ele empregou virtualmente
tudo- tão -somente para experimentar a mais fragosa derrota].
3 Depois se levantará um rei poderoso[Alexandre],
que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.
4 Mas, estando ele em pé[Alexandre],
o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro
ventos do céu[o seu reino repartido entre seus 4 generais]; porém
não para os seus descendentes, nem tampouco segundo o poder com
que reinou; porque o seu reino será arrancado, e passará
a outros que não eles.
5 O rei do sul [Ptolomeu]será forte,
como também um dos seus príncipes; e este será mais
forte do que ele, e reinará, e grande será o seu domínio,
6 mas, ao cabo de anos, eles se aliarão[Antíoco
II e Ptolomeu II]; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte
para fazer um tratado. Ela, porém, não conservara a força
de seu braço; nem subsistirá ele, nem o seu braço;
mas será ela entregue, e bem assim os que a tiverem trazido, e seu
pai, e o que a fortalecia naqueles tempos[Antíoco II, divorciou-se
de sua esposa Laodice a fim de poder casar com Berenice, filha de Ptolomeu
II. Quando Ptolomeu faleceu, Antíoco separou-se de Berenice e tornou
a casar com Laodice, mas ela conseguiu eliminar Antíoco, Berenice,
o filho de Berenice e todas as suas servas.
7 Mas dum renovo das raízes dela[Ptolomeu
III] um se levantará em seu lugar, e virá ao exército,
e entrará na fortaleza[Antíoco II] do rei do norte, e operará
contra eles e prevalecerá.
8 Também[Ptolomeu III] os seus deuses,
juntamente com as suas imagens de fundição, com os seus vasos
preciosos de prata e ouro, ele os levará cativos para o Egito; e
por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte.
9 E entrará no reino[o novo rei do
norte, Seleuco II] do rei do sul, mas voltará para a sua terra.
10 Mas seus filhos[os dois filhos de Seleuco
II, ou seja, Seleuco III- que foi assassinado após um curto reinado(225
a 223 a.C.) - e Antíoco III o Grande(223 a 187 a.C.)] intervirão,
e reunirão uma multidão de grandes forças; a qual
avançará, e inundará, e passará para adiante;
e, voltando, levará a guerra até a sua fortaleza.
11 Então o rei do sul[Ptolomeu IV]
se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra
o rei do norte; este[Antíoco III] porá em campo grande multidão,
e a multidão será entregue na mão daquele.
12 E a multidão será levada[ou
seja, o exército selêucida derrotado], e o coração
dele[de Ptolomeu IV] se exaltará; mas, ainda que derrubará
miríades, não prevalecerá.
13 Porque o rei do norte[Antíoco III]
tornará, e porá em campo uma multidão maior do que
a primeira; e ao cabo de tempos, isto é, de anos, avançará
com grande exército e abundantes provisões.
14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão
contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão
para cumprir a visão, mas eles cairão.
15 Assim virá o rei do norte[Antióco
III], e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada;
e as forças do sul não poderão resistir, nem o seu
povo escolhido, pois não haverá força para resistir.
Rei da Pérsia v.2
Um rei poderoso reina com grande domínio(Grécia)
v.3
Seu reino é quebrado(Divisão
da Grécia em 4 partes) v.4
Roma Pagã:
Roubadores do tempo v.14
Homem vil v.21
Pouca gente v.23
Na terra gloriosa v.16
Príncipe da aliança v.22
Roma Cristã
Retirada dos sacrifícios v.31
Santuário profanado v.31
Age pelo engano v23
Prospera v.36
Abominação desoladora
v.31
Por quanto tempo? (12:7)
Tempo do fim vs. 35 e 40
Cumpre-se a indignação
v.36
Ao tempo determinado vs. 27 e 35
Torna-se forte com povo reduzido v23
Grande fúria destruidora v.44
Entendidos cairão à espada v.33
Perverterá pela lisonja v.32
Exalta si própria e fala contra Deus
vs. 36 e 37
Eventos do Tempo do Fim:
O "rei do Norte"dos últimos dias foi
observado enquanto se volvia em fúria contra os santos, até
que ocorreu sua própria ruína. Agora a câmera focaliza
a Jesus Cristo. Disse Gabriel: "Naquele tempo se levantará Miguel,
o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo;
e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve,
desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele
tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito
no livro". Danel 12:1
Perguntas e Respostas:
Vendo-o Daniel perguntou com muito sentimento:
"Quando se cumprirão estas maravilhas?" "Meu Senhor, qual será
o fim destas coisas?"
Respondeu apenas: "Vai, Daniel, porque estas
palavras estão encerradas até ao tempo do fim."
Daniel não estava vivendo no tempo
do fim; portanto não necessitava compreender os detalhes daquilo
que ocorreria apenas no tempo do fim. A resposta de Miguel nos ensina que
a profecia é concedida para fins práticos. Ela não
é provida para satisfazer a curiosidade desnecessária, não
importa quão espiritual ou cristocêntrica possa ser esta curiosidade.
Embora Miguel não tenha respondido
a segunda pergunta de Daniel, respondeu adequadamente a primeira, e fê-lo
de modo impressionante: "E ouvi o homem vestido de linho, que estava por
cima das águas do rio, quando levantou ao céu a mão
direita e a mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente
que isso seria para um tempo, dois tempos, e metade de um tempo. E quando
tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprir-se-ão
todas estas coisas". Daniel 12:7
Miguel ergueu as mãos e pronunciou
um juramento solene. Quando o Filho de Deus jura pelo Deus Vivo, a mensagem
que segue é importante. Neste caso, a mensagem era que ao final
dos 1260 anos de Daniel 7:25- anos caracterizados por uma grande perseguição
do povo de Deus- maravilhosa luz iria brilhar sobre as profecias do tempo
do fim, apresentadas no livro.
Dias e Bençãos:
Em Daniel 12:11 e 12, o Anjo fala a respeito
de 1290 dias e das bençãos que aguardam a pessoa que consegue
chegar a 1335 dias. Uma vez que o anjo não estabeleceu nenhum evento
para o término de 1290 dias, e nenhum evento para assinalar o fim
ou término dos 1335 dias, ainda não é possível
estabelecer com certeza a maneira pela qual estas duas profecias temporais
devem ser cumpridas.
Promessa particular:
Alegramo-nos ao perceber que o livro
de Daniel se ecerra, com uma promessa pessoal ao idoso profeta: "Tu, porém,...
descansarás, e ao fim dos dias, te levantarás para receber
a tua herança". Daniel 12:13.