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01- História do Brasil

02 -Expansão Marítima

03 -União Ibérica

04 -Restauração Portuguesa

05 -Mineração

06 -Estado Português no Brasil

07 -1º Reinado (1822-1831)

08 -Período Regencial

09 -2º Reinado (1840-1889)

10 -Ciclo do Café

11 -Movimento Republicano e Queda do Império

12 -República da Espada (1889/1894)

13 -República Velha (1889 a 1930)

14 -Era Vargas

15 -Jânio e Jango

16 -Regime Militar

 

 

 

 

1-) HISTÓRIA DO BRASIL - Introdução

 

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Folha - 09/03/99

Segundo nosso 1º historiador Francisco Adolfo de Vanhagem (Visconde de Porto), ‘brasileiros’ era o nome dado aos homens engajados na extração do pau-brasil, se as regras gramaticais tivessem sido corretamente aplicada, deveríamos nos chamar ‘brasilienses’ ou ‘brasilinenses’.

Pindorama (Terra das Palmeiras) do Tupi virou Ilha de Vera Cruz (verdadeira cruz).

Américo Vespúcio veio ao Brasil mandado por D. Manoel para ver o que tinha, e disse que por aqui não havia ‘coisa alguma de metal’, mas havia pau-brasil, então chamaram terra do Brasil (ganhamos o nome de uma árvore que logo entrou para a lista de espécie em extinção).

 

- Dificuldade de se reconstituir a História da América a partir de uma visão americana pois a Europa aparece como centro do mundo, eles pressupõem a América resultante da história da Europa, e não conta o que existia antes de sua chegada. Perdeu-se a história anterior por causa do extermínio de índios e carência de fontes, também o desinteresse da maioria.

 

- América ocupa 28% das terras emersas do planeta, dividindo-se em norte e sul, ligada por um verdadeiro ístimo associada a um conjunto de ilhas que constituem a América Central.

Liga-se ao continente asiático através do pequeno estreito de Bering, situado no extremo noroeste do continente.

 

- A industrialização concentrada em alguns setores de interesse do capitalismo internacional, realizada tardiamente, em uma época em que a economia mundial já estava dominada pelo grande capital monopolista, não permitiu um desenvolvimento autônomo, e os países latino-americanos tornaram-se extremamente dependentes, o crescimento demográfico acelerado tornou mais agudos os problemas de sobrevivência de grande parte da população do continente.

 

- Tanto o Brasil como os EUA, foram colonizados para exploração e povoamento. Brasil - povoamento no sul. EUA exploração no sul (escravismo).

 

- Feudalismo - economia agrária deficiente (produtos artesanais de pouca qualidade).

- A partir de 1534 - a colonização é moldada a partir do modelo de exploração comercial - MERCANTILISMO.

- Especiaria - a partir de 1534 é o açúcar, para o comércio dessa mercadoria dar lucro, eram organizadas Plantations - de açúcar, monocultura, exportação, trabalho escravo, monopólio, latifúndio.

- Descobrimento do Brasil ocorreu no processo de Expansão Marítima, desde o descobrimento até hoje, podemos associar colonização, independência, império, república, ao desenvolvimento do capitalismo.

* Objetivo da colonização do Brasil é promover o aumento da riqueza de Portugal.

* O Brasil mantém o modelo de colônia mesmo depois da independência, 1822 até 1889, e mesmo de 1889 a 1930 (República velha) ainda mantém o modelo econômico colonial.

- Após 1930 - início do processo de industrialização e crescimento do país.

- Especiarias - produtos especiais (tecidos, artesanato, etc.)

 

2-) EXPANSÃO MARÍTIMA

 

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- Portugal e Espanha foram os pioneiros.

- Formação de estado Nacional (centralizado) que financiava essa expansão.

 

* 1º ciclo de navegação - oriental: RUMO LESTE

- iniciado na segunda metade do séc. XV por Portugal. Comércio com oriente. Queriam contornar a África para chegar às Índias, por causa do impedimento dos árabes no Mediterrâneo.

 

* 2º Ciclo de navegação - Ocidental - RUMO OESTE

- Espanha não podendo navegar rumo ao leste, vai navegar rumo ao oeste - descobrimento da América.

 

* Conseqüências do processo de Expansão Marítima:

- 1º Expansão Marítima foi um sucesso pois atingiu os objetivos da Burguesia de criar mercado e enriquecer com o comércio, e o fortalecimento do Estado Moderno.

- Crescimento do comércio oriental provoca crescimento da Europa. Antes não havia atividade comercial (era feudalismo), esse crescimento elimina o feudalismo e fortalece o capitalismo.

 

- Outras conseqüências:

- Descobrimento da América, Sul da África e territórios da Ásia.

 

* Europeus - querem fazer comércio - precisam de novos mercado (consumidores e fornecedores), por isso fazem também a expansão marítima = integração econômica mundial ê começa aqui (séc. XV) o que hoje conhecemos como globalização.

 

- Difusão da economia capitalista e da cultura européia para as áreas conquistadas (imenso mercado).

- Antes o eixo econômico era o Mar Mediterrâneo, com as navegações, O novo eixo passou a ser atlântico. Mediterrâneo perde a importância frente ao crescimento das relações com a América.

- O Comércio com o oriente entra em decadência - deixa de se lucrativo - Portugal e Espanha vão fazer colonização (grandes navegações - descobrimentos de novas terras) para substituir o comércio oriental.

- RESSURGIMENTO do escravismo (que existia na antigüidade) ressurge agora, particularmente na América).

 

ê A crise do século XIV

:a) Cresce o número de cidades na Europa (não há Estado, isto é, ninguém é responsável pelo saneamento básico e organização dessas cidades, não há nada público, tudo é privado, pois é feudal), devido à falta de saneamento básico e ao comércio com a Ásia proliferam-se doenças, principalmente a peste bubônica, transmitidas por ratos (os asiáticos já estavam imunes a certas doenças mas os europeus não). A peste arrasou cidades, estas eram isoladas, todos morriam, depois queimava-se tudo, 40% da população foi dizimada. Os mais pobres foram os que mais morreram, com isso a mão-de-obra era pouca, e houve falta de alimentos (agricultura ficou sem mão-de-obra).

b) Guerra dos cem anos (1337-1453) França e Inglaterra lutavam pelo domínio da Normandia (Flandes).

- Então a Expansão marítima foi também uma forma de compensar a crise européia do séc. XIV.

 

- Administração colonial

Com o processo de expansão, Portugal controla o Atlântico/Sul para fazer comércio.

1500 - 1534 - período pré-colonial - somente expedições de exploração do pau-brasil.

- A colonização aconteceu somente após queda do comércio com o oriente.

- Estado não tem dinheiro para financiar a colonização, então vai “privatizar a colônia” distribuir as capitanias hereditárias e deixar sob responsabilidade dos donatários.

 

- COLÔNIA

 

- 1534 - Divisão em 14 capitanias pela CARTA DE DOAÇÃO E CARTA FORAL que dizia dos direitos e deveres dos donatários:

- Direito: Doar sesmarias (pedaços de terra), pode escravizar um certo número de índios (por causa desse limite começou a escravidão dos negros). Os donatários estão subordinados ao rei de Portugal. * Monopólio comercial (somente vende para Portugal e este vende para outros países). * Todos os gastos e responsabilidade cabem ao donatário (nobre decadente português) devem aplicar leis, prender pessoas. Os donatários não conseguem bancar então vão à falência, exceto as capitanias de Pernambuco - Duarte Coelho ( que recebe financiamento da Holanda que tem direito de comprar açúcar português e distribuir (intermediário, apenas cobra imposto) decadência de Pernambuco está ligada à invasão holandesa. Capitania de São Vicente - Martin Afonso de Souza, amigo do rei de Portugal que emprestava dinheiro para investir, mesmo não sendo muito próspera ela não faliu.

 

- 1548 - O governo geral do Brasil para tentar resolver o problema do sistema anterior (falta de dinheiro do donatário) vai assumir uma parte das dívida das capitanias. (Mor = Ministro, o principal) Criação dos cargos de:

a) Capitão - Mor (militar)

b) Provedor - Mor (proventos - finanças, arrecadação dos impostos, vai emprestar parte do dinheiro dos impostos para os fundiários)

c) Ouvidor -Mor - (Justiça).

 

3-) União ibérica (OU pERÍODO hABSBURGO) 1580/1640

 

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Durante o ciclo do açúcar - MORTE DE D. Sebastião (1578) (último herdeiro da dinastia de Avis) na batalha de Alcácer-Quibir (norte da África), seu tio-avô D. Henrique morre em 1580. Rei Felipe II (Dinastia Habsburgo) da Espanha convence a Burguesia a apoiá-lo em troca de favores.

Conseqüências: desmantelamento do Império Luso do Oriente, formação a Invencível Armada (derrotada em 1588 - decadência militar - conflitos de Portugal com a Inglaterra, França e Holanda), fechamento dos Portos ibéricos aos flamengos, boicotando o comércio açucareiro ê gerou invasões holandesas no Brasil (por causa dos capitais investidos); expansão territorial do Brasil, interrupção do tráfico negreiro, escravidão indígena.

 

4-) 1640 - RESTAURAÇÃO PORTUGUESA

 

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- Liderado pelo Duque de Bragança com apoio da Inglaterra, França e Holanda, governadores do RJ e Salvador. Ele ascendeu ao trono como D. João IV (Dinastia de Bragança).

* Conseqüência das Alianças - dependência de Portugal com esses países - Trégua dos 10 anos (1641-1651) com a Holanda, expulsão da Holanda em 1661, mas teve que fazer o Tratado de Haia no qual Portugal devia indenizar com 4 milhões de cruzados a Holanda e ceder as ilhas Molucas e Ceilão, e o direito de comercializar com maior liberdade nas possessões portuguesas, por causa da perda do nordeste.

Com a Inglaterra - redução das taxas alfandegárias fazia Portugal comprar as manufaturas caras e vender vinhos baratos, surgiu em 1642 no Brasil o alvará de proibição de manufatura (D. Maria I) para não haver concorrência com Portugal. Centralização do poder dos portugueses no Brasil, fiscalismo.

- Invasões holandesas e francesas.

 

data

resumo

1494

Tratado de Tordesilhas - marginalização da Inglaterra, França e Holanda

1580

União das Coroas Ibéricas (Espanha e Portugal) - grandes reações de França, Inglaterra, e Holanda - conflitos.

1530

Ingleses - entraram no Brasil fazendo pequeno comércio ilícito com índios, depois acordo com portugueses, com o enrijecimento do Pacto Colonial (na época da União Ibérica) começaram os saques e invasões Inglesas (período de Elizabeth, a “rainha virgem”). 1595 - após vários saques e invasões fracassadas, obtêm sucesso James Lancaster e o corsário Francês Venner ao atacar o povoado de Recife.

1555/1567

Franceses – entraram desde o período pré-colonial, contrabando do pau-brasil com colaboração indígena. RJ e Nordeste. Primeira grande invasão francesa - 1555 – RJ, criaram a França Antártica - Almirante Nicolau Durandi de Villegaignon (junto com hunguenotes calvinistas franceses - grupo político-religioso de oposição na França ), desentendimentos com os católicos - comando passa para Bois-le-Comte. Apoio dos Tamoios contra os Portugueses.

1560

O governador Mem de Sá consegue derrotar os franceses, mas esses se refugiam em aldeias. Seu sobrinho Estácio de Sá consegue apoio dos índios temiminós, dos jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega e de reforços portugueses, expulsa os franceses e funda a povoação de São Sebastião em 1565, feriu-se mortalmente. Mem de Sá derrotou finalmente os franceses em 1567.

1612-1615

Fundada a França Equinocial - 2ª tentativa de invasão francesa – Maranhão, origem em 1594 com náufragos. Expedição chega em 1612 e estabelece bases - Forte de São Luís(Daniel de la Touche - senhor de la Ravardiére) expulsão em 1615 por acordo não cumprido por Portugal.

1568-1648

HOLANDESES - séc XVII - financiadores, transportadores, refinadores e distribuidores de açúcar (comércio triangular). Guerra entre Espanha (herdeiros da dinastia carolíngea - rei D. Felipe II é filho do imperador Carlos V, contra a Holanda (que teve suas províncias invadidas pela Espanha que alegava ser herdeira) embargos e sanções da Espanha p/ os flamengos em Portugal e Brasil. 1599 - 1ª invasão - RJ - repelidos, foram para o oriente (Ceilão, Índia e Molucas). 1609 - trégua dos 10 anos - intensificação do comércio de açúcar (Amsterdã - um dos maiores centros refinadores) - 1621 - término da trégua, holandeses fundam a WIC - Companhia das Índias Ocidentais - Guerra do Açúcar (1624-1654).

1624-25

- 26 navios da WIC (Jacob Willekens) invadem a Bahia, guerrilha local teve sucesso, chegada de reforço luso-espanhol, holandeses foram expulsos em 1625 “Jornada dos Vassalos”

1630-54

Invasão Holandesa em Pernambuco - 56 navios WIC - (Diederik van Waerdenburgh e Henderick Lonck), o governador Mathias de Albuquerque retirou a população e arrasou com a cidade “fuga da terra arrasada”, organizaram resistência formando o “Arraial do Bom-Jesus” senhores, escravos, população e índios - Guerra Brasílica. Em abril de 1632 Domingos Fernandes Calabar que era da guerrilha juntou-se aos invasores e entregou o local de resistência, Bom Jesus foi derrotado - holandeses estenderam seu território desde Rio Grande do Norte até Paraíba. Mathias de Albuquerque derrotou os holandeses em Porto Calvo e executou Calabar. Em 1637 o comando holandês fica para Maurício de Nassau, (37/44) expandiu até o Maranhão, mão-de-obra africana. Com a Restauração Portuguesa, Portugal fez tratados com os 3 países e ficou no prejuízo. Acordo com Holanda (Tragédia dos 10 anos). Nassau procurou relação amistosa com população, norma de proteção da alimentação dos escravos e Conselho dos Escabinos (tipo de câmara municipal de senhores de engenho) e dirigido por um membro da WIC ê esculteto. Saída de Nassau por discordância com os WIC. Reação da população contra os holandeses, pois Nasau era visto como herói.

1645 - 54

INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA - causas: endividamento dos senhores de engenho, crise canavieira, o rei D. João IV chamou-os de “maus vassalos” pois entraram em guerra c/ holandeses (havia o tratado de paz com a Holanda), dando até 1651 um apoio não-oficial. - holandeses sofrem algumas derrotas pelo senhor de engenho João Fernandes Vieira e José Vidal de Negreiros - Alagoas e Sergipe foram libertados. Rendição final em 1654 - quando os holandeses capitularam a Campina do Taborda. Começa então a concorrência com as Antilhas (ex.: Jamaica), decadência do açúcar. A guerra da Holanda contra a Inglaterra favoreceu o Brasil pois enfraqueceu a Holanda.

1651-1654

Guerra dos holandeses contra os ingleses de Oliver Cromwel devido a decretação do “Ato de Navegação” (protecionismo) - pela Inglaterra, contribuiu para o enfraquecimento dos flamengos.

 

Expansionismo (Ibérico) - Entradas de origem e organização oficial, não ultrapassam as Tordesilhas .

O Bandeirismo - ações de particulares se deslocando para além das linhas das Tordesilhas, foi um fenômeno tipicamente paulista - por causa da miséria os vicentinos (S. Vicente) foram para o interior a procura de metais preciosos e índios. “Ciclo de caça aos índios” p/ trabalhos domésticos e até na lavoura com os negros - Antônio Raposo Tavares pela falta de mão de obra da época Filipina (de D. Felipe - união Ibérica) por causa das brigas com os transportadores (holandeses).

1640

MOVIMENTOS NATIVISTAS ê movimentos políticos de rebeliões e conflitos contra os abusos do fiscalismos derivados do enrijecimento do Pacto Colonial, ligado a um sentimento de defesa de interesses locais ou regionais. não FOI PORQUE QUERIAM EMANCIPAÇÃO.

1641 a 1684

1641- Aclamação de Amador Bueno da Ribeira - divergência entre clãs locais (português x espanhóis) por causa da Restauração Portuguesa. Revolta do RJ (1660-61) devido a forte política fiscalista do governo português Salvador Correia, o líder Jerônimo Barbalho foi executado. 1664-65 - Revolta de “Nosso pai” - Pernambuco - revolta contra o governador português Jerônimo Furtado acusado de corrupção (rivalidade Olinda X Recife). Revolta de Beckman - Maranhão - 1684 - divergência entre colonos locais e Companhias de escravos.

Séc VIII

Mineração - sociedade urbana mais mobilizada. Ideais emancipacionistas, consciência das condições do colono diante do Pacto Colonial. Dinamização propiciou rompimento c/ Portugal.

1708-9

Guerra dos Emboaba : MG - paulistas X emboabas (forasteiros principalmente portugueses que eram protegidos por órgãos governamentais) pelo monopólio dos ramos comerciais.

1710-12

Guerra dos Mascates (comerciantes) - Pernambuco - senhores de engenho de Olinda X comerciantes portugueses de Recife (Mascates) estes apoiados pelo governo, irrompeu quando Recife foi elevado a condição de vila, em 1712 passou a ser capital e cidade de Pernambuco.

 

5 -) Mineração: metade do séc XVII à metade do séc. XVIII (INTERIORIZAÇÃO)

 

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- MG (começo do povoamento), MT e GO (um pouco populoso - o interior do Brasil era quase vazio) ê Ouro, diamante e esmeralda ê até o fim do séc. 18 (decadência)

* características: promove interiorização da colonização, tecnologia precária de obtenção de metais: a) ouro de lavras (pela lavagem da terra, quebra de pedras) b) faiscação - com o processo de erosão, margens do rio procurar cascalhos. - abundante mão-de-obra de homens livres (os escravos só faziam serviços secundários).

* Grande crescimento populacional na área mineradora, aparecimento de povoados em volta e comércio para atender às novas cidades (ouro Preto, S. João del Rei) – surge mercado consumidor interno - produção para atendê-los (agricultura, pecuária - RS - Vale S. Francisco; artesanato - RJ, SP). Grande número de pequenos mineradores - maior distribuição de renda do que as atividades anteriores.

* Antes da mineração não se falava em independência do Brasil (não como um todo, só em regiões, não havia vínculos com outras cidades). ê Época em que se comprou mais escravos (objeto de luxo).

* Época de Impostos: a) Quinto - 20% (casas de fundição - colocava-se o brasão no ouro oficial - mas havia muito contrabando); b) Captação (tipo IPVA) taxa de 17 g de ouro por escravo - anual.* A partir da década de 60 (começa a decadência) cobra-se a DERRAMA (cobrir dívidas portuguesas com Ingleses, ouro vai direto para Inglaterra - por causa do déficit pela política de pano e vinhos - importava-se mais visto que não havia indústrias maquinofatureiras aqui) - estabelece-se um valor estipulado como objetivo, caso não fosse atingido esse valor cobra-se a diferenças.

* Revoltas populares pelo fiscalismo (decorrente do enrijecimento luso-espanhol)

 

6-) O Estado Português no Brasil

 

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ê Movimentos emancipacionistas (independência do Brasil é exceção, foi proclamado pelo próprio herdeiro do trono, somente no Brasil e no México aconteceram monarquias pós-independência, o Brasil foi o último a abolir a escravidão e a proclamar a República).

- 1789 - Início da Revolução Francesa.

- 1779/1815 - governo de Napoleão na França (contra reis absolutistas) Revol. Francesa derruba o absolutismo.

Absolutismo X Revol. Francesa.

ê Napoleão reverte o quadro de guerras e domina a Europa continental (seus grandes adversários - Inglaterra e Rússia), França começa a ser derrotada em 1812 - Batalha da Rússia, fazendo eles recuarem, acaba comida, roupas e lenha, muito frio (Hitler é derrotado exatamente da mesma forma na Rússia).

- 1805 - Bloqueio continental da França contra a Inglaterra, Portugal fica entre o dinheiro inglês e a espada francesa - Portugal não respeita o bloqueio e Napoleão manda seu irmão que comanda a Espanha invadir Portugal. D. João VI foge sob proteção inglesa para o Brasil. * há áreas que se submetem ao domínio napoleônico para não serem atacadas.

- 1808 - Família real chega ao RJ. Abertura dos portos para poder negociar com outros países - fim do monopólio.

- Independência = na prática o Brasil tornou-se independente mas as condições políticas e sociais não mudaram.

- 1822-1831 com D. Pedro I ou em 1808 a 1822 com D. João não há diferenças (muda para ficar igual).

* Beneficiados - Desaparece o intermediário (Portugal), ganha o latifundiário brasileiro que vende direto para o consumidor, Brasil compra mais barato da Inglaterra.* Abertura elimina o atravessador.

Inglaterra protege o litoral brasileiro e banca a fuga da família real. - Privilégios para Inglaterra: Tratados: 1810 - Tratado de Stangford - baixas taxas alfandegárias p/ Inglaterra, Brasil importa muito e fica dependente.

 

7-) 1º Reinado - 1822/1831

 

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- 1822 - Independência - trono para D. Pedro (1º Imperador brasileiro) com a ajuda dos latifundiários que recebem benefícios como a agroexportação, unidade territorial, manutenção da escravidão - nada mudaria. Eles se anteciparam às revoltas populares para não haver reivindicações populares.

* 1823 - Assembléia Nacional Constituinte formada por latifundiários): voto censitário, queriam limitar o poder do Imperador, parlamento forte * Constituinte da Mandioca (valor para o voto censitário baseado no valor da mandioca).

* 1824 - 1ª Constituição ( Constituição outorga) foi outorgada (imposta - é contrário de promulgada = democrática) foi feita por D. Pedro I, a aliança entre os latifundiários e o Governo seria rompida pois o governo queria dissolver a câmara - “noite da agonia” o parlamento se consagra indissolúvel e resiste por uma noite - até que acordos são feitos e recebem alguns benefícios para aceitarem pacificamente.

- Constituição outorga - mantém o voto censitário (só quem podia votar e ser votado eram os latifundiários); outorga o poder Moderador (que controla os 3 demais e mais o poder religioso onde o Papa só manda se o Imperador consentir - D. Pedro escolhe bispo, cardeal, etc.)

- Centraliza extremamente o poder - absolutismo. * Os latifundiários tentam afastá-lo do poder com cuidado, com uma oposição branda (para não perderem os benefícios).

-1825/28 - Guerra da Cisplatina - Uruguai era parte do Brasil e queria se separar, a Argentina queria o Uruguai para ela. A Cisplatina ficou independente em 1828.

 

 

resumo - 1º Reinado - 1822/1831

1822 -

Independência - trono para D. Pedro (1º Imperador brasileiro)

1823 -

Assembléia Nacional Constituinte (latifundiários) * Constituinte da Mandioca (voto censitário).

1824 -

1ª Constituição ( Constituição Outorga) por D. Pedro I, rompida a aliança entre os latifundiários e o Governo - “noite da agonia” - poder Moderador - absolutismo - oposição dos latifundiários - 1831.

1825/28

- Guerra da Cisplatina (Uruguai).

1831

7 de abril - renúncia de D. Pedro I: 1) crise político-econômica; 2) divergências políticas (liberalismo X monarquistas) - crise da abdicação: massas populares – RJ (manobrada pela aristocracia rural), instabilidade política (divergências entre liberais moderados X liberais conservadores); insurreições militares (participação popular). 3 correntes em conflitos na 1ª fase regencial: restauradores, moderadores e exaltados.

1831

17/06 - Regência Trina Provisória: senador Campos Vergueiro(tendências liberais); Carneiro Campos(conservador); e Francisco Lima (militar) - anistia a presos políticos; reintegrou ministério demitido por D. Pedro I, promulgou Lei Regencial (limitava poder dos regentes).

- Regência Trina Permanente: Bráulio Muniz, Costa Carvalho e Francisco de Lima e Silva - (Padre Feijó na Justiça): Criação da Guarda Nacional, promulgação do Código Penal.

1832

RJ - motins e revoltas: levantes do Batalhão da Infantaria e da Polícia; revolta dos exaltados (major Miguel de Frias), tentativa de golpe dos restauradores - causa: criação da Guarda Nacional.

1834

agosto - Ato Adicional (pergunta da FUVEST – 2000) estabeleceu: Regência Una; supressão do Conselho de Estado, criação das Assembléias Legislativa Provinciais (mais autonomia p/ províncias), criação do município neutro do Rio de Janeiro, isto é, descentralização. (com subida dos conservadores em 1840 autonomia acaba).

1835

Regente Uno - padre Feijó (dificuldades = divisão interna dos próprios moderados e rebeliões províncias) 1836 - seus opositores moderados “liberais” (ou regressistas - Bernardo Pereira Vasconcelos) Feijó renuncia em 1837. Pedro de Araújo Lima - regressista no poder; criado Ministério das Capacidades com Vasconcelos (criou Colégio D. Pedro II e fundou inst. História e Geografia).

* Divisão dos antigos liberais moderados: em regressista (conservador) e progressista (partido liberal)

1840

Liberais tentavam derrubar regressistas e queriam um imperador p/ manter o poder centralizado: 23/07 - Golpe da Maioridade e acabou com o período regencial.

 

Período regencial foi marcado por vários levantes: localismo (descentralizar - mais poder para as províncias - interesses da aristocracia rural). Diversas reivindicações de minorias: (negros, escravos, homem do campo) revoltas RJ, Pará, Maranhão, etc.

 

- 1833/40 - Cabanagem (cabanos - moradores pobres das margens do rio) líder - irmãos Vinagre combatem forças legalistas) Província do Grão-Pará, movimento pop. Caracterizado pelo separatismo provisório, uma das rebeliões brasileiras em que as camada inferiores ocuparam o poder mas não possuíam projeto político que lhes permitisse preservar a unidade, * questionou o latifúndio escravista.

-1838/41 Maranhão - Balaiada - violento, conteúdo social, participação popular, sertanejos, negros, mulatos, escravos percorrendo o sertão saqueando fazendas e vilas.

-1837- - Sabinada - movimento popular caracterizado pelo separatismo provisório. Bahia - líder Francisco Sabino - Sabinada - Proclamaram a República Baiense - até a maioridade de D. Pedro II.

- 1835/45 Rio Grande do Sul - Farroupilha - estancieiros gaúchos proclamam a República de Piratini.

- abdicar – abrir mão em favor de alguém (do filho D. Pedro II)

- renunciar – intransitivo.

8-) PERÍODO REGENCIAL:

 

 

- facções (ou correntes políticas):

- Restauradores (caramurus) – queriam volta de D. Pedro I (líder José Bonifácio)

- Moderados (querem manutenção da Regência – Constituição de 1824) divididos em:

a)       Regressitas = partido conservador.

b)       Progressistas = : partido liberal.

- Exaltados (alguns querem República – mudanças profundas: Revoltas)

 

- Regência Trina: provisória – permanente. – visa conciliar os poderes políticos.

- Avanço Liberal: 1831/37 – Ato Adicional de 1834 (liberalismo tinha mais sentido de DESCENTRALIZAÇÃO do poder) institui a Regência Una (eleito indiretamente – primeira experiência republicana).

- Eleição de Feijó – criação das Assembléias Legislativas provinciais (fortalece as províncias), Conselho de Estado (que tinham conservadores, aconselhavam o Imperador) foi extinto; RJ que era a capital virou MUNICÍPIO NEUTRO (ou seja, Distrito Federal – que hoje é Brasília mas que essa funciona como Estado – após a república até a criação de Brasília, o RJ foi chamado de DF).

- CRISE – econômica e política (questiona a autoridade do regente) – cherque (erva-mate – aumentando os impostos sobre ele e outros produtos – aumentou concorrência com Argentina e contribuiu para a revolta Farroupilha).

 

- REBELIÕES

a)       CABANAGEM (PA – Belém – AM) – governo se ume à elite para reprimir os cabanos (moradores de palafitas) É UM MOVIMENTO POPULAR – luta de classes - VIOLENTA (mais de 30 mil mortos).

b)       REVOLUÇÃO FARROUPILHA (duradoura - 1835 até 1845 – 2º Reinado) – leva à crise – chega a proclamar duas repúblicas: a) República Piratini b) República Juliana. Duque de Caxias foi quem resolveu esse problema.

c)       BALAIADA – artesãos que faziam balaios – cestos – MOVIMENTO POPULAR.

d)       SABINADA (BA) – mais elitista. levantaram a questão da legitimidade do regente. Enquanto tivesse Regência a Bahia seria uma “República provisória” separada do IMPÉRIO.

 

- Essas rebeliões provocaram o afastamento de Feijó.

 

ð REGÊNCIA DE ARAÚJO LIMA – conservadores voltam ao poder. Exaltados são reprimidos, D. Pedro morrer ð bandeira dos restauradores acabam e eles unem-se a ala dos regressistas- PARTIDO CONSERVADOR. Então os Exaltados unem-se ao PARTIDO LIBERAL. A única diferença era a origem do discurso, mas no geral defendiam os mesmos interesses.

Liberais (descentralização) X conservadores (centralização).

9-) SEGUNDO REINADO (1840 –1889)

 

 

1840

 

Segundo Reinado - liberais no poder. “ministérios dos irmãos”: irmãos Andrada e irmãos Cavalcanti, p/ manter poder - “eleição do cacete” - eleita a câmara, Aureliano Andrada pediu a dissolução da Câmara, e os conservadores influenciando o monarca elegeram uma nova.

Revolução Liberal por causa da influência conservadora: em SP com Tobias Aguiar - presidente da província de Sorocaba apoio de Pe. Feijó e em MG com Teólifo Otoni - em 1842 derrotada pelo Duque de Caxias.

1848/49

 

Revolução Praieira - última do período. Pernambuco - rivalidade das classes dominantes. Turbilhão popular que arrastou federalistas, socialistas utópicos, republicanos e nativistas. Líderes: ex-dep. Nunes Machado, capitão Pedro Ivo e Borges da Fonseca (ed. Jornal República) - “Manifesto ao Mundo”: onde queria o voto livre e universal, liberdade de imprensa, direito ao trab., autonomia... (Primavera dos Povos na França)

 

Partidos no Brasil: (da independência até o 1º reinado)

1)       No Estado Nacional: Partido Brasileiro X Partido. Português;

2)       Na abdicação: exaltados, moderados (na regência de Feijó houve cisão: regressistas (Vasoncelos) e progressistas (Feijó)) e restaurador

3)       2º reinado: Partido Liberal (progressistas) e Partido Conservador (regressistas).

1864/70

Guerra do Paraguai. Maior conflito que envolveu o Império Brasileiro. Ditador Francisco Solano López - admirador de Napoleão queria expandir o país e aumentou seu poderio militar. Inglaterra jogava o Brasil contra o Paraguai por esse ser um país independente e poder servir como exemplo. Com a intervenção do Brasil no Uruguai (1851), Lopéz ordenou apresamento de um navio brasileiro em 1864, em seguida a invasão do território mato-grossense. Depois invadiu a Argentina. Contrato entre Brasil, Argentina e Uruguai (Tratado da Tríplice Aliança), almirante Barroso vence Uruguai na batalha do Riachuelo e impede avanço, em seguida tropas aliadas invadem o Paraguai, travando-se em Tuiuti a maior batalha da América do Sul. Houve uma série de ataques comandados por Caxias ê Dezembrada. Vitória final em Cerro Corá, onde pereceu Solano López. Rendeu para o Brasil um maior endividamento externo, mas passou a contar com um exército regular, desenvolvimento de idéias abolicionistas e republicanas. Brasil impôs ao Paraguai o pagamento de uma dívida de guerra que Getúlio Vargas acabou perdoando.

 

- Doutrina de Moroe (James Moroe - pres. EUA) sobre o fim da colonização e o direito de não recolonização “A América para os americanos”.

- Dívida externa brasileira - após a independência, o Brasil teve que pagar à Portugal 2 milhões de libras esterlinas, no entanto 1,4 milhões era a dívida que este tinha com a Inglaterra, isto é, o Brasil emprestou o dinheiro da Inglaterra, mas parte dele jamais saiu de lá por causa da dívida que Portugal tinha, então Brasil passou a dever à Inglaterra para ter sua independência.

 

- Favorecimentos da independência:

- Guarda Nacional - Feijó (1831) reprimir manifestações contra o Império e manter interesses dos grandes fazendeiros escravistas. 1º Corpo militar organizado, comandada pela elite de cada província segundo seus interesses.

- Ato adicional(1831-40) - substituiu os Conselhos Gerais de província por Assembléias legislativas de Província.

- Elites liberais exaltados: teses radicais (federalismo, maiores concessões às províncias); Restauradores: Caramurus.

 

10) ciclo do Café

 

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- Fim do século XVIII até metade do século XIX - renascimento agrícola - crise.

- Café até 1930 foi a base da economia brasileira. Começa no nordeste no séc. XVIII mas não se adapta, vai para o RJ no séc. XIX e depois para o VALE DO PARAÍBA (SP +/ - 1840) e OESTE PAULISTA (1850/60), e norte do Paraná.

- Características: continua quase igual como era no ciclo do açúcar: agricultura de exportação, latifúndios, trabalho escravo (depois assalariado - mudança), mantém modelo colonial.

* Utiliza ferrovia para chegar ao porto de Santos (abrem passagem).

* Grande concentração de capital em SP - investido na indústria. * Lei Alves Branco (1844) = protecionismo alfandegário - estabilidade da balança, Irineu Evangelista de Sousa (Mauá) à frente das iniciativas modernizadoras: ferrovias, navegação a vapor, transportes, comunicações, bancos, iluminação e gás nas cidades, indústria (velas e fundição da Ponta da areia). ESPECULAÇÃO FINANCEIRA e a associação com capital estrangeiro gera decadência da onda progressista do império.

 

Trabalho escravo - crise do escravismo (começa com o tratado de 1810 - Inglaterra quer gerar mercado consumidor) trabalho livre (imigração - mais intensa na década de 70).

* 1845 - Lei Bill Aberdeen e a repressão do tráfico de escravos pela Inglaterra, o tráfico interno era insuficiente, o preço sobe (há riscos em ter escravos: doenças, alto investimento inicial, abolição, etc). Assalariado é mais vantajoso se morre põe outro no lugar, o investimento é menor.

*1888 - não tem mais escravo legal (lei do ventre livre - 1850). Brasil foi o último país a abolir a escravidão.

- latifundiários que tinham escravos queriam monarquia, surge movimento republicano de latifundiários (partido republicano paulista - responsável pela Proclamação da República).

 

1) Relação latifundiários X colonos = fazendeiros ainda tinham mentalidade escravista, independente da origem, achava que colonos deviam ser tratados como escravos, inclusive com castigos físicos.

2) Transporte ferroviário (séc. XIX e XX) ligado à expansão do café para exportação.

3) Sistema de parceria = proprietário (capital) e lavrador (força de trabalho).

4) Trabalhadores italianos - trabalharam na lavoura e posteriormente nas fábricas.

5) Séc. XIX - 2º reinado - modernização com base no café, o que contribuiu para a urbanização vinculada às atividades financeiras fabris.

- Café foi fator de recuperação econômico-financeiro do Brasil.

- Brasil sempre esteve voltado às necessidades momentâneas dos mercados mundiais. Mas tinha que importar quase tudo porque não tinha fábricas manufatureiras.

- Mercado norte-americano tornou-se o principal consumidor de café do Brasil.

 

A segunda etapa da revol. Industrial provocou no Brasil grande demanda por borracha (ciclo da borracha) - migração de nordestinos para a Amazônia (mão-de-obra abundante nos seringais - por causa das secas nordestinas dos fins do séc. XIX.) - processo rudimentar de extração, concorrência - decadência.

* secundários: Cacau - Bahia - concorrência com Costa do Ouro - decadência.

- Algodão - durante a guerra de Secessão Americana cresceu (importante para exportação) declinou a seguir.

* Café - surgimento da burguesia cafeeira - mais flexivel e consciente (empresários rurais) ligados aos movimentos republicanos. ( mas não houve profundas alterações sociais)

Reinado (1822-31) - política externa se caracterizou pela liquidação das pendências coloniais e pela submissão aos interesses ingleses.

Período Regencial - não intervencionismo.

2º Reinado - adoção de uma política de prestígio

 

 
 

 

 

 

 

 

 


1851/52

- 1ª intervenção brasileira no Prata (1851/52)(equilíbrio sul-americano e pela liberdade de navegação na Bacia do Prata para garantir acesso fluvial ao MT) - Uruguai (partidos: Blanco X Colorado) derrota de Oribe (caudilho (coronel) blanco que lutava contra os colorados auxiliado por Rosas que queria restaurar o território do vice-Reino do Prata), guerra contra Manuel Rosas, ditador da Argentina, Brasil aliado ao caudilho Urquiza, governador de Entre Rios invadiu a Argentina - Vitória brasileira em Monte Caseros contra Rosas (1852).

1861

Início da questão Crhistie – reação do império brasileiro ao imperialismo britânico. Rompimento das relações diplomáticas: as reações contra a intervenção inglesa no escravismo, a Tarifa Alves Branco de 1844 (majorou as taxas sobre importação de produtos estrangeiros), o Bill Aberdeen de 1845. Entre 1861 e 62, o saque da carga do navio inglês e a prisão de oficiais ingleses embriagados ensejaram exigências de William D. Christie, embaixador britânico. D. Pedro II recusou-se a atendê-las e Christie determinou o aprisionamento de navios brasileiros. O rei da Bélgica foi o árbitro da questão e favoreceu ao Brasil, mas a Inglaterra não cumpriu as determinações e o Brasil rompeu relações em 1863 reatando em 1865 quando a Ingl. Se desculpou.

1864/70

2ª Intervenção brasileira - Flores (colorado - apoiado por Brasil e Argentina) contra Aguirre (blanco-apoiado por López do Paraguai) no Uruguai - Flores assume o poder após invasão no Uruguai.

- Início da Guerra do Paraguai - maior conflito envolvendo o Império Brasileiro - López queria formar o Paraguai Maior (que envolvia províncias da Argentina, Uruguai, Rio Grande do Sul, e parte do Mato Grosso) armou os militares enquanto a Inglaterra impelia o Brasil à luta para derrotar o modelo independente do Paraguai.

1865

Formação da Tríplice Aliança - entre Brasil, Argentina e Uruguai vitória do almirante Barroso na Batalha do Riachuelo isolou as tropas paraguaias forçando a rendição em Uruguaiana.

1866

Tropas aliadas invadem o Paraguai travando a Batalha de Tuiuti - a maior da América do Sul.

1868

Tomada da Fortaleza de Humaitá

1869

A Dezembrada - aliados derrotam os inimigos em Itororó, Avaí e Lomas Valentinas comandados por Caxias.

1870

Fim da Guerra do Paraguai - Brasil saiu endividado mas passou a contar com um exército regular, desenvolvem-se no Brasil idéias abolicionistas e republicanas, Brasil impôs pagamento de dívida de guerra que foi perdoada no governo Getúlio Vargas.

Comparação entre Brasil e Paraguai em meados do séc. XIX: - Paraguai, antes da guerra, tinha economia estável, estradas de ferro, siderurgia e indústrias, balança comercial favorável e não havia analfabetismo infantil. No Brasil a sociedade era polarizada, e apenas a elite desfrutava de direitos.

- Bill Abeerden - 1845 - a lei foi uma represália da Inglaterra à Tarifa Alves Branco e ao mesmo tempo uma forma de cobrar uma ação concreta do governo brasileiro em relação à extinção do tráfico negreiro, por isso autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano.

- O envolvimento do Brasil em conflitos na região platina na 2ª metade do séc. XIX, pode ser explicado pela tradicional rivalidade com a Argentina. Pelo controle do estuário do Prata, culminando com a derrubada de Rosas e pela sua grande importância econômica.

- A situação de dependência com a Ingl. e outros países europeus foi alterada em 1844 com a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco que elevava as taxas alfandegárias pagas pelos produtos ingleses que chegavam ao Brasil, eliminando o privilégio obtido em 1810.

 

 

11-) Movimento Republicano e Queda do Império

 

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- Crise no Império pela inadequação do regime monárquico às transformações econômicas e sociais da segunda metade do séc. XIX. Quem pela primeira vez contestou a escravidão foram os próprios negros, na formação de quilombos, e depois outros movimentos emancipacionistas cogitaram a abolição. A pressão britânica com o Bill Aberdeen (1845 - direito de apresar navios negreiros), Lei Eusébio de Queirós (1850 - 2º Reinado) completada pela Lei Nabuco de Araújo (1854) . 1871 - Lei do ventre livre, Confederação abolicionista no Rio. 1884 Ceará e Amazonas acabaram com escravidão. 1885 - sexagenários (65 anos - Saraiva-Cotegipe) 13 de maio - o gabinete conservador de João Alfredo promove, então, a votação da Lei Áurea, sancionada pela Regente Princesa Isabel. A escravidão estava extinta no Brasil, e o império se comprometia pois não haveria indenização, a aristocracia escravista estava arruinada e se uniu ao movimento republicano (Republicanos de 13 de Maio) marginalização socioeconômica do negro liberto, liberdade jurídica não correspondiam às demais liberdades.

- Constituição imperial de 1824 preservou um dos mecanismos do Antigo Regime (regalismo) - Igreja submissa ao Estado - Padroado - intervenção na criação de cargos eclesiásticos. O Imperador exercia o beneplácito - examinar atos da Santa-Sé, que recebiam o placet do imperador. Condenada pelo Papa, a maçonaria era tolerada pela Igreja no Brasil, conflito latente entre Igreja e Estado. Com a Guerra do Paraguai o Exército passou a atuar politicamente no Brasil, mas era marginalizado, Benjamin Constante propagandeava contra o governo, a influência do positivismo (de Auguste Comte), o paisanismo do imperador e a proibição de militares se pronunciarem na imprensa, o tenente-coronel Sena Madureira se pronuncia contra o proj. de reforma Montepio Militar, e depois é demitido. Império enfraquecia sem o poder da aristocracia escravista que o apoiava. Desenvolvimento da lavoura de café, exportação de borracha, trabalho assalariado, desenvolvimento industrial e nos transportes, urbanização. Não havia mais lugar para o centralismo, queiram uma República Federativa (descentralizada que superasse as discrepâncias regionais), somam-se a queda de Napoleão, receio do III Reinado, questões sociais, religiosas e militares levaram ao mov. Republicano que iniciou-se em 1870 com a fundação do Clube Republicano e do jornal A República e o Manifesto Republicano. * Duas correntes no Partido Rep.: a evolucionista - via pacífica; e a revolucionária (Silva Jardim - ver. Popular). Visconde de Ouro Preto apresentou reformas: liberdade de cultos, autonomia para províncias, temporariedade dos mandatos de senadores, ampliação do direito de voto. Programa rejeitado pela Câmara, e esta foi dissolvida. Contra o exército, tentou reorganizar a Guarda Nacional. Tensão, republicanos instigavam os militares contra o governo. * Golpe de 15 de novembro de 1889 - republicanos e militares ê Marechal Deodoro da Fonseca - setor cafeeiro da economia queria Rep. Federativa.

O Imperador D. Pedro II isolado por falta do apoio dos setores que lhe davam sustentação (exército, Igreja e aristocracia), os cafeeiros controlariam o país, já que era o principal produto exportado.

- os republicanos defendiam o federalismo como maneira de descentralizar o poder ao mesmo tempo conquistar o apoio dos latifundiários de outras províncias.

 

12-) REPÚBLICA DA ESPADA (1889/94)

 

 

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Governos dos Marechais Deodoro da Fonseca (provisório-1889/fev.91) e Floriano Peixoto: militares no poder executivo, apoio de civis cafeicultores, banimento da família real, nova bandeira, separação Estado-Igreja, Encilhamento (1890) provocado pelo Ministro da Fazenda Rui Barbosa (incentivo à Industria pela facilidade de crédito - excessiva emissão de papel moeda e especulações - inflação, dívida pública e quebra de bancos - governadores de cada Estado poderiam emitir papel moeda, o governo federal não tinha controle) Congresso Constituinte em fevereiro de 1891 = 1ª Constituição Republicana: modelo norte-americano = sistema presidencialista - 4 anos, extinção do poder moderador, voto universal masculino (exceto para soldados e marinheiro rasos - “praça pré”) Sistema federativo (autonomia aos Estados). 1ª eleição seria por voto indireto, civis apoiaram o marechal Floriano Peixoto para vice. Deodoro foi presidente até novembro de 1891, se indispôs com o Congresso e deu golpe fechando-o. Marinha revoltou-se e Deodoro renunciou.

* Governo de Floriano Peixoto (1891-94) - Marechal de Ferro e Consolidador da República- reabriu o Congresso, mas afastou os que aderiram ao golpe de Deodoro. Revolução Federalista (RS) e Revolta Armada (RJ) foram reprimidas e tinham adeptos da monarquia. Permitiu que houvesse eleições, seu sucessor foi civil paulista, cafeicultor e republicano - Prudente de Morais. M da República da Espada e início da República das Oligarquias. Apoiado pelo Congresso (latifundiários), foi responsável pela consolidação das instituições e da Constituição Republicana (presidencialista e laica - ou seja, sem vínculos com a igreja) , grande repressão contra os opositores. Durante esse período o papel das Forças Armadas foi o de consolidar as instituições republicanas e criar condições de governo para o setor oligárquico.

 

 

Tabela de Leis

1850

Lei Eusébio de Queirós

1854

Lei Nabuco de Araújo

1871

Lei do Ventre Livre - os conservadores no poder - gabinete do Visconde do Rio Branco

1885

Lei Saraiva-Cotegipe (sexagenários) alforria aos 65 anos. (assim como hoje se aposentam e não recebem o devido respaldo, é abandonado pois não servem mais - se chegarem aos 65).

1888

13 de maio - o gabinete conservador de João Alfredo promove, então, a votação da Lei Áurea, sancionada pela Regente Princesa Isabel.

 

Constituições

1891

1ª Constituição Republicana - presidencialista e laica (sem vínculos com a Igreja) - Rep. Da Espada (Deodoro e Peixoto) - adotou modelo presidencialista dos EUA, separou Igreja do Estado, liberdade de cultos.

 

- OBJETIVO DO MOVIMENTO TENENTISTA: O ideal “Salvação Nacional”- a derrubada do Estado oligárquico (dos cafeicultores), a Reforma política e administrativa.

A Coluna Prestes não era de orientação ideológica socialista, embora defendesse propostas de mudança social. Ao contrário da idéia divulgada de um movimento APENAS no âmbito militar, a Coluna afetou a vida das populações por onde passou, gerando pânico e saques.

- ALIANÇA LIBERAL – frente contra Washington Luís, que apoiou um paulista, contribuindo para a cisão das oligarquias cafeeiras.

 

13-) REPÚBLICA VELHA (1989-1930)

 

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* Bases sociopolíticas da República Oligárquica (1894-1930) - poder concentrado nas mãos dos latifundiários - fizeram a Independência do Brasil e também a Proclamação da República - estrutura presidencialista, 4 anos, voto direto e universal, porém aberto (voto de cabresto - total controle do candidato - voto de curral - eleitores eram gados que faziam parte do curral de algum político).

- Transformação de poder econômico em poder político.

- Quem organizava as eleições era o prefeito e um juiz de paz, eleitos pelo latifundiário. Muitas fraudes.

- São Paulo – Minas Gerais – Rio Grande do Sul = café, os latifundiários, nesta ordem de importância política e econômica.

Obs.: Campos Sales - resolve a inflação provocada pelo encilhamento. Com a política econômica Funding Loan - acordo externo, ou seja, moratória de 10 anos, e também novo empréstimo. Saneamento financeiro: Diminuição de gastos.

- Não havia mecanismos institucionais de oposição social. Assim a oposição começou a se manifestar por revoltas populares que eram violentas.

* movimentos rurais e movimentos urbanos.

- movimentos urbanos: época de Rodrigues Alves: 1) Revolta da Vacina - 1906 (é mais contra o autoritarismo do governo do que contra a própria vacina, que aliás, não houve uma informação sobre o que seria, o vacinador chegava as casas com soldados e obrigava as pessoas a receberem a vacina, houve até trincheira, uma verdadeira praça de guerra no Rio de Janeiro). 2) Revolta da chibata: liderada por um marinheiro (João Cândido), no Rio de Janeiro, foi um motim onde os marinheiros tomaram dois navios (o Minas Gerais e o Rio de Janeiro), contra maltratos físicos, eles mataram os oficiais e apontaram os canhões para a cidade do Rio, o governo abole a chibata, depois João Cândido é preso como louco e volta a chibata.

 

- crise da república velha Anos 20 – industrialização – 1ª Guerra Mundial. Crescimento dos grupos sociais urbanos

- 1922 – Tenentismo – Educação Pública, indústria, acabar com elite agrária e regime oligárquico. Salvação Nacionalista – autoritário. Semana de Arte Moderna.

- década de 30 – fascismo X comunismo ð os dois saem do mov. Tenentista.

 

14-) ERA VARGAS

 

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- Revolução de 30 – contra o regime oligárquico – depõe Washington Luís (mas não colocam Júlio Prestes e sim Getúlio Vsrgas) não respeitam a constituição de 1891 – então formam um governo provisório até a elaboração de uma nova constituição.

1ª) 1930/34 – Gov. Provisório

2ª) 1934/37 – Gov. Constitucional

3ª) 1937/45 – Estado Novo

- 1937-45: Estado Novo – Constituição autoritária (censura, fecha Congresso) – poderes para Vargas. Ascensão do fascismo – conjuntura na Europa.

- Guerra e impacto sobre o Brasil

(EUA (1942), URSS, Inglaterra e França) – Tríplice Entente (Aliados) X Eixo (Alemanha, Itália e Japão)

- Vargas se identifica com o eixo: ideologicamente, mas acaba apoiando aliados por interesse.

- Crimes contra judeus – começa mais em 1942 – e só conhecido no pós-guerra.

- Promover industrialização no Brasil – Vargas é visado – condiciona o apoio brasileiro a quem financiar industrialização siderúrgica para o Brasil. EUA se adianta e empresta dinheiro para comprar a própria tecnologia que EUA vende para o Brasil.

- Apoio aos aliados (FEB) Força Expedicionária Brasileira para a Itália. Em troca do financiamento da CSN – pracinhas morreram em forma de pagamento do empréstimo da CSN.

- Vargas tem que permitir propaganda de guerra norte-americana. Contradição de Vargas: apoiar EUA e ser fascista – ele abandona Constituição do Estado Novo e REDEMOCRATIZA o Brasil 1945. Vai ser deposto: Dutra e Góis Monteiro (datilógrafo Plano Cohen) – jogo de cena, pois eram seus aliados) são criados vários partidos políticos controlados por G.V.

- PTB – base nos sindicatos pelegos.

- PDS - político locais, inteventores

- Outros partidos – UDN – oposição de direita. PCB – Oposição de esquerda:

- DUTRA – Presidente (era Ministro de Vargas).

- Antes da deposição de Vargas surge o “Queremismo”(Constituição do governo de Vargas) tem apoio do Partido Comunista liderado por PRESTES (que liderou Intentona Comunista) – passa todo Estado novo preso e agora apoia GV.

-Cenário Intenacional: após 1945 – desenvolvimento tecnologia, mudou a estrutura econômica.

 

1º Mundo ð multinacional para o 3º Mundo (está se industrializando, compra tecnologia e vende bens de consumo) que manda os lucros para o 1º mundo.

- Intenso processo de industrialização do 3º mundo (não é mais sinal de desenvolvimento).

- País desenvolvido não mede PIB e sim PNB (lucro das multinacionais)

* Prestes percebe que o inimigo são as multinacionais, o ponto em comum é o NACIONALISMO.

- governo de dutra (1946/50) – pós 2ª GM – marcado pela redemocratização –GOLPE BRANCO QUE DESTITUIU VARGAS. - Queremismo

- abertura desastrosa – perde divisas – déficit comercial – IMPORTAÇÕES (bens de consumo duráveis – automóveis)

- PLANO SALTE – transporte – pavimentação da rodovis RJ-SP. – energia – centrais hidrelétricas S. Francisco – Usina Paulo Afonso (CHESF).

* Queremismo – queriam GV – política social mais séria ð até os comunistas (Prestes) apoiaram, foi derrubado para manterem as aparências de Democracia, estava no poder havia 15 anos.

 

GUERRA FRIA – ruptura com URSS – Partido Comunista (era a 3ª força política do País – Prestes Senador). CASSADOS – e intelectuais presos – PC e seus políticos.

 

NOVO GOVERNO DE VARGAS (1951-54) fase POPULISTA – “Bota o Retrato do Velho”- Caracterizado pelo INTERVENCIONISMO e NACIONALISMO = (BNDES – Controla crédito – Petrobrás “Petróleo é Nosso” – Monopólio Estatal)

 

15) JÂNIO E JANGO

 

 

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- 1961 – Jânio Quadros (varre vassourinha, caçador de marajás), tão autoritário que dava ordens por bilhetinhos. Era da UDN (oposição a Vargas – estreitamento com EUA e capital estrangeiro) condecora “Che” Guevara, limita remessas de lucros – entra em choque com o Congresso, este pára o seu governo. Renuncia.

- Parlamentarismo – 1961/63 – governo de Jango - 1º Ministro era Tancredo. Mas 1963 – plebiscito faz voltar o presidencialismo. Jango presidente – reformas de base – “Plano Trienal”- reforma agrária, educação (Paulo Freire); nacionalizar economia (limitar remessas de lucros e capitais estrangeiros), reação hostil da UDN e EUA – golpe militar de 1964.

* Golpe 64 apoiado pelos conservadores civis, que significou a queda do populismo esquerdista, representado por Jango, e instaurou a ditadura militar

- Campanha de Jânio – “tostão contra o milhão”.

A vitória do golpe de 64 foi fruto da união dos interesses dos militares e do capital estrangeiro contra a totalidade dos interesses da burguesia nacional, defensora ferrenha do nacionalismo econômico.

- Jango (1961-64) – instabilidade - a proposta de reforma agrária, com emenda constitucional, provocou uma nova oposição dos proprietários rurais ao governo.

 

 

16-) REGIME MILITAR (1964/85)

 

 

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- 1964-69 – General Costa e Silva – não houve reação imediata, apenas em 1.968 começa oposições mais fortes em todo o mundo (ex.: Maio Francês), Brasil - reação e partidos contra a ditadura.

- MDB – (oposição consentida para legitimar o governo), a partir do momento em que cresce são reprimidos.

- ARENA (governo) (obs.: É a origem do PDS que mais tarde veio formar o PFL do ACM– daí vê-se que já na origem o PFL é podre assim como seu filho PPB do Maluf , por isso não dá para entender como o PSDB do FHC que veio do PMDB antigo MDB juntou-se ao PFL).

- Oposicionistas não têm como fazer uma oposição legal – vão ficar na clandestinidade (luta armada)

- Organização das oposições – 1968 – Costa e Silva assina o AI-5 – fecha congresso, limita direitos individuais (Habeas Corpus) – Estado tem poder de prender sem dizer o porquê, retira mandatos.

- Amplia violência contra o Regime, DSN (Segurança Nacional)

- 1968 – 74 – Período mais duro do Regime.

- 1969-64 – General Médici – Milagre econômico – crescimento e endividamento do Estado com juros baixos para capital estrangeiro – Dívida externa se multiplica por 30. Festa até 1972 – popularidade do Regime. Isso permite derrota dos movimentos oposicionistas.

 

Partidos políticos:

 

* Em 1937 (GV) AI-2 – 1967 (militares) - proibição de partidos.

1) ARENA – base do governo

-PDS: dividiu-se em: a) PFL (ACM)

b) PPB (Maluf).

 

2) MDB – oposição consentida (aglutinava todas as forças políticas), primeiramente e depois subdividiu-se:

a) PTB;

b) PDT;

c) UMA PARTE DO PT;

d) PMDB (cisão após constituinte de 88):

d.1) PMDB

d.2) PSDB (base paulista)

 

ALN – Luís Carlos Prestes – década de 30.

GUERRA FRIA – ruptura com URSS – Partido Comunista (era a 3ª força política do País – Prestes Senador). CASSADOS – e intelectuais presos – PC e seus políticos.

 

- PTB – base nos sindicatos pelegos.

- PDS - político locais, inteventores

ð Outros partidos – UDN – oposição de direita.

ð PCB – Oposição de esquerda.