Alma Gêmea

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História
Cidade grande, grandes emoções
Serena chega a São Paulo e segue para Roseiral
 
Em breve, Serena chegará a São Paulo tendo em mãos apenas uma trouxa com poucas peças de roupa e uma bíblia, presente de Cleyde. Mas seu maior trunfo será a carta de recomendação que a professora lhe dá quando ela deixa a tribo. Ali tem o endereço de uma prima que poderá acolher Serena. Mas a cidade grande é um mundo completamente novo para ela e, como tal, cheio de perigos. Aflita, Serena tenta mostrar a carta às pessoas nas ruas no objetivo de encontrar a prima de Cleyde, mas ninguém conhece tal endereço.

É quando surge Terê, um garoto de rua. O primeiro contato que Serena faz com ele não poderia ser pior. O moleque rouba a trouxa dela pensando encontrar algum dinheiro e foge. Mas ela não deixa por menos e o persegue pelas ruas da capital paulista. Antes que Serena conseguisse agarrá-lo, Terê é surpreendido por um bando de moleques maiores que o ameaçam. Serena corre em sua defesa. O bando se assusta e foge. Terê pede desculpas e devolve a trouxa, envergonhado pelo que fez. Nasce aí uma grande amizade.

Acompanhados do vira-lata Joli, Serena e Terê logo descobrem que a prima de Cleyde se mudara havia tempo. Sem saber o que fazer, Serena começa a chorar. A dona da casa, compadecida, consegue o endereço atual com uma vizinha. A prima de Cleyde agora mora no interior, numa cidadezinha próxima, conhecida pelo cultivo de flores. Terê, Serena e Joli não perdem tempo e seguem para lá de carona num caminhão. O nome da cidade? Roseiral.

Roseiral, o destino
À medida que se aproximam de Roseiral, algo muda no íntimo de Serena. A indiazinha é invadida por uma estranha emoção, inexplicável até então. Ela sente uma súbita vontade de chorar. Essa sensação culmina quando ela e o amigo descem do caminhão justamente diante de uma loja de rosas – flores idênticas às dos seus sonhos. Imediatamente lhe vem à mente a mensagem do pajé. De repente, tudo começa a fazer sentido, o que era sonho começa a se tornar realidade. Ela ainda não sabe, mas aquela é a loja de Rafael.

Serena tem um impulso de entrar, mas Terê a impede. Quer encontrar logo o endereço da prima de Cleyde. Serena bate à porta. É a casa de Divina e Osvaldo. O casal tem uma pequena pensão, onde mora com os filhos - Hélio, Dalila, Nina e Vitório - e a sogra de Osvaldo, Ofélia. Surpresa, Divina lê a carta da prima. Depois de alguns instantes de hesitação, ela abre seu coração e recebe Serena. Aquela jovem linda e delicada logo desperta a simpatia de todos – e o interesse do jovem Hélio –, mas também a antipatia de Dalila. A filha mais velha dos donos da pensão é uma jovem extremamente ambiciosa, que vive um romance secreto com Raul. Mas para a família, é uma doce criatura .



Divina balbúrdia
Uma pensão muito louca comandada pela mulher mais linda do mundo
 
Nada como o amor próprio. E Divina o tem de sobra. Melhor para ela, pois acredita-se que não haja ninguém em Roseiral que não concorde que a dona da pensão é pessoa mais horrorosa deste mundo. Mas não sejamos tão duros com ela: há exceções, sim, pouquíssimas, mas há. Ela, no entanto, se julga uma mulher belíssima. E não só ela, o marido também. Osvaldo, que a vê com olhos míopes de paixão, ainda por cima, morre de ciúmes dela. Quando Divina ousar falar com um pensionista de maneira, digamos, mais próxima, o marido vira uma fera e parte logo para briga. Esses arroubos, ele os têm graças ao sangue italiano que corre em suas veias.

Além de ciumento, Osvaldo é um exímio sapateiro – profissão, aliás, seguida com muito orgulho pelo filho Hélio. Outra característica dele é que Osvaldo adora comer. Não se sabe como, mas ele e Divina conseguem comer toneladas de comida, sobretudo a macarronada dos domingos. E são muito amorosos também. Adoram os filhos, todos sem exceção – Hélio, Dalila, Vitório e Nina – mas concordam que o tesouro da família é Dalila. Coitados! Nem imaginam que a filha é um terror e que morre de vergonha dos pais.

E por falar em terror... O maior terror de Osvaldo é a sogra, Ofélia. A velha mora com eles e é implacável – implica o tempo todo com o genro. Mas numa coisa eles concordam, uma só. Ela e Osvaldo formam o limitado time dos que acham Divina a mulher mais linda do mundo.

Osvaldo, a mulher, os filhos e os pensionistas compõem o ambiente extremamente familiar da pensão Divina. Uma pensão que, entre uma refeição e outra, está sempre de pernas para ar. São pobres, sim, mas tem amor de sobra, tanto que não hesitam em acolher Serena quando ela chega. São bons, honestos, decentes, incapazes de ver maldade e, por isso mesmo, não enxergam quem a filha é.



Olívia e Raul, Dalila e Vitório
Relações repletas de traições, conflitos e muito humor
 
Olívia é casada com Raul, com quem tem dois filhos lindos: Mirella e Carlito. Rica, bonita e cheia de bons atributos, ela vive com a família numa casa enorme, cercada de todo o conforto e, até onde sua visão alcança, é pessoa mais feliz deste mundo. Mas isso está prestes a mudar. Um belo dia seu marido não aparece em casa. É noite e uma tempestade está se anunciando. A ausência do marido seria até compreensível se naquele dia não estivesse se realizando uma comemoração muito especial. Olívia preparara uma festa surpresa para festejar o aniversário de casamento. Todos estavam presentes, menos Raul. Por quê?

Fácil de deduzir. Raul tem caso. Um caso com Dalila, a filha dos donos da pensão Divina. Estimulada pelo veneno de Cristina, Olívia começa a desconfiar do marido até que descobre toda a verdade. Ou melhor, quase toda, pois fica faltando o nome da sirigaita com que o marido se relacionava às escondidas. Olívia pressiona Raul contra a parede e a separação torna-se inevitável.

Casamento desfeito, as máscaras começam a cair. Raul revela-se um verdadeiro mau caráter, e deixa Olívia na pior. Para conseguir viver com dignidade, ela é obrigada a vender suas jóias e alugar um sobradinho ao lado da pensão de Divina e Osvaldo.

É uma guinada dramática. Olívia vai da elegância à pobreza em pouquíssimo tempo . O suficiente para que Cristina não permita mais que Felipe continue a namorar Mirella, filha de Olívia. O filho Carlito, mimado e cheio de vontades, é outra vítima dessa carestia. Mas como sempre acontece quando não há outra solução, aquela família acaba sendo obrigada a se adaptar à nova realidade. Aos poucos vão começar a se relacionar com os vizinhos mais pobres e a vidinha simples da vila.

Quando já vendeu praticamente tudo, até boa parte dos vestidos, Olívia pede socorro a Rafael. Em nome da velha amizade e mesmo contra a vontade de Cristina, ele a ajuda a arrumar uma casa onde ela possa montar um restaurante, já que a única coisa que ela sabe fazer na vida é cozinhar.

Sabe cozinhar, mas não daria conta sozinha de todo trabalho. Precisa contratar alguém como cozinheiro. E ela contrata Vitório. Desde o início, os dois vivem às turras, mas em pouco tempo vai surgir entre eles uma grande paixão - que ela teimará não admitir, pois sonha em voltar à vida de riqueza. Frequentemente, os dois se envolvem em briga feias, chegando até a atirar pratos um no outro. Mas depois invariavelmente acabam fazendo as pazes.



Rafael, Luna e a felicidade
Os protagonistas vivem um romance capaz de vencer todas as barreiras
 
Como que pela força do destino, Rafael e Luna – ele um botânico bem-sucedido, o maior produtor de rosas da sua região, e ela uma pianista e bailarina, doce e delicada –, quando se conhecem em uma igreja, é amor à primeira vista. Casam-se, têm um filho e se entregam a todas as delícias que este amor maravilhoso pode proporcionar.

Moram num magnífico casarão, em estilo antigo, dentro de uma chácara onde o botânico cultiva rosas. O jovem conquistou renome internacional com seu trabalho, realizado sobretudo em suas estufas, fazendo enxertos e criação de novas espécies de rosas e, no centro da cidade, uma loja de rosas com seu escritório, onde as flores são vendidas em mudas ou maços. Já Luna possui em casa um atelier só para ela, com espelhos, roupas para dançar, um armário com figurino especial e um piano de cauda na sala principal.

Com a vida perfeita, Luna ainda está radiante porque fará a sua primeira apresentação como bailarina principal no Theatro Municipal de São Paulo. É a glória, o auge de uma vida dedicada a essa arte.

E para celebrar esse amor, Rafael, no dia da apresentação de Luna, a presenteia com algo que vinha preparando cuidadosamente durante todo esse ano: uma linda rosa branca – a rosa Luna – criada por ele especialmente para a mulher. É a surpresa que pretende oferece naquela data tão importante, que tanta felicidade proporcionaria aos dois.

Mas essa felicidade haveria de ser breve, muito breve.

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A força do amor
Tema de Alma Gêmea fala de um sentimento comum à humanidade
 
O amor... E o que é o amor? Como e por que esse sentimento demasiado humano, capaz de nos arrebatar, turvar nossos sentidos e nos fazer leves feito passarinhos, bobos feito crianças, fortes feito gigantes, vem e se instala dentro de nós, assim de uma hora para outra? Como isso acontece? E por que mexe tanto com a gente, e nos transforma, às vezes de maneira irreversível? Qual seria a razão – se é que há alguma – do surgimento desse sentimento, tão extraordinário quanto enigmático, tão delicioso quanto turbulento? E que quando se instala, queremos que seja eterno. Como é possível, então, mantê-lo vivo por toda a eternidade?

Ao longo da história da humanidade, poetas, filósofos, sacerdotes, sábios, místicos, estudiosos de todas as espécies, de todas as correntes, seres humanos comuns, de todas as nacionalidades, raças ou credos e, claro, amantes em geral usaram todo o raciocínio, toda a sua capacidade de abstração, toda experiência possível para tentar responder a essas perguntas. Nunca chegaram a um consenso. Entretanto, quantas histórias maravilhosas não criaram, não viveram enquanto buscavam esses porquês!

Uma delas, uma lenda muito antiga, nos conta que, no início dos tempos, homens e mulheres eram unidos em um só corpo. Mas depois da Queda, quando os seres humanos se distanciaram do Criador, essa união fora rompida, dando origem aos sexos como os conhecemos. Desde então, os seres, nostálgicos daqueles tempos de plenitude, seguem em busca da sua outra metade no objetivo de se completarem novamente.

Quando isso se dá, ou seja, quando um casal, por obra exclusiva do amor, forma novamente o UM maior, indivisível, o sentimento produzido dessa reunião é tão intenso, tão sublime que é capaz de gerar um poder mágico à volta daqueles amantes que os habilitaria a vencer todas as adversidades, superar todas as barreiras.

Alma Gêmea, a nova novela das 18h, escrita por Walcyr Carrasco e com direção de núcleo de Jorge Fernando, trata exatamente deste tema. Um homem e uma mulher, que atraídos pela força de um amor irresistível, inexplicável, incondicional descobrem a felicidade de serem feitos um para outro.

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Os caipiras e a sirigaita
A beleza estonteante de Katia cativa do simplório Crispim
 
Os irmãos Crispim e Mirna vieram morar junto à plantação de rosas, onde o tio Bernardo trabalha há muitos anos. Crispim e Bernardo são os maiores responsáveis pelo cuidado com o jardim e Mirna cuida da casa para eles. Tudo seria perfeito se Crispim não morresse de ciúmes da irmã. E ai de quem tente se aproximar dela! Se for algum pretendente, então... O homem vira bicho! Bicho?

Por conta desse cuidado exagerado, Mirna está na maior carência. Ela é doida para namorar, casar, formar uma família com tudo que tem direito. E na falta de uma alma com quem possa dividir seus sonhos, ela faz confidências a uma pata. Conversa de igual para igual com ave, sem frescuras.

Mas parece que essa coisa de falar com bicho é coisa de família. Crispim também tem um confidente no mundo animal, um burrico com quem frequentemente troca idéias. E tem uma paixão também. O nome dela é Kátia, por quem ele é capaz de fazer tudo. Para Crispim, não existe mulher mais elegante, mais fina, mais bonita, mais tudo. Ele tem certeza: ela é uma verdadeira dama.

Mas está redondamente enganado. Na verdade, Kátia não passa de uma espertalhona que vive às custas de um senhor mais velho, o sr. Rodriguez, diretor do clube da cidade, onde ela trabalha como secretária. Mas quando lhe falta dinheiro para comprar as roupas exuberantes que costuma usar, Kátia explora outro homem, o pai Elias. Logo ele, coitado, que mal se sustenta com o aluguel das duas casinhas que tem próximo à pensão.

O maior segredo de Kátia, no entanto, é uma menina chamada Rita. Quem ela é? Uma filha que Kátia teve solteira, menina doce e simpática, que vive com o avô. Mas que por conta dos costumes da época é mantida em segredo.

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Cristina, o anjo da tragédia
A malvada é um espinho no caminho de Rafael e Luna
 
É aí que surge Cristina. Prima de Luna, está mulher é um verdadeiro poço de inveja e ambição por trás de uma máscara de hipocrisia usada deliberadamente para se fazer de boa moça. Aceitou um emprego humilhante como governanta na casa da parente não apenas porque estava arruinada, mas para ficar mais próxima de Rafael, por quem nutre uma paixão não correspondida. E um episódio agrava ainda mais essa situação.

Adeilaide, avó de Luna e Cristina, resolve doar suas jóias – jóias riquíssimas, herança de uma família de nobres europeus – para a neta que primeiro tivesse um filho. A sortuda fora Luna, para desespero da prima. Sentindo-se imensamente injustiçada, Cristina conta tudo para Guto, um admirador, mau-caráter e cafajeste capaz de tudo, que, por sua vez, resolve roubá-las. Indiretamente, Cristina estava selando a sorte da prima.

Luna, felicíssima, se apronta para sua grande noite com um longo vestido branco. Linda, a jovem porém nem desconfia do espinho que existe dentro da própria casa e muito menos o que o destino lhe reserva.

O pior, então, acontece. Na saída do espetáculo, Rafael e Luna são surpreendidos por dois bandidos – Guto e Xavier -, que roubam as jóias da bailarina. Rafael tenta defender a esposa e reage ao assalto. Guto, assustado e acuado acaba atirando na direção do botânico. Luna, percebendo o perigo que o marido corre, coloca-se diante de Rafael para defendê-lo e tentar que ele fosse atingido. Acaba levando o tiro no lugar dele. Luna é levada às pressas para o hospital. Durante horas, os médicos, com a ajuda de Eduardo, médico da cidade e amigo de Rafael, tentam salvar a bailarina, mas ela não resiste.

Uma tragédia terrível, deflagrada por aquele tiro fatal, se abate repentinamente sobre o casal – e os separa definitivamente. Ao menos é isso que supõe Rafael quando, aos prantos, constata a morte de sua querida Luna.

Adelaide, avó de Luna, sábia na sua experiência de vida, tenta consolá-lo avisando que um grande amor nunca termina e que um dia eles irão se reencontrar.

Guto, o responsável pela morte da bailarina, por sua vez, procura Cristina para contar o que aconteceu. Com medo de que as pessoas desconfiem da sua participação, mesmo que indireta, nesse crime hediondo, a governanta dá dinheiro a Guto, todas as suas economias, para que ele fuja. E esconde as jóias em seu quarto, com a promessa de que, no futuro, quando tudo for esquecido, irá devolvê-las ao bandido e seu admirador. Guto foge e promete procurá-la depois.

Entretanto, nem mesmo esta tragédia será capaz de apagar a história deste amor. Longe dali, um fenômeno estranho haveria de mudar o curso dos acontecimentos.

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Morte e renascimento
Luna morre e Serena nasce. Seriam a mesma pessoa?
 
Poucos momentos antes que Luna fosse dada como morta e Rafael entrasse em desespero, ocorria um estranho fenômeno. A alma de Luna parece sair de seu corpo. Com o mesmo vestido branco e a rosa na mão – a rosa Luna –, ela vê as tentativas de reanimação que os médicos fazem. Seu corpo vai subindo, subindo, e, do alto, consegue ver as pessoas chorando à sua volta. Luna ainda faz uma última tentativa desesperada de alcançar Rafael, mas não consegue sequer tocá-lo.

É quando surge um túnel de luz e Luna começa a ser puxada. Rafael, transtornado, agarra-se ao corpo da mulher e chama por ela. Mas todo seu esforço é inútil. No túnel, Luna ouve o choro e os gritos do marido e tenta sair de onde está. No entanto, o túnel é um verdadeiro labirinto. Ela corre, mas se perde porque há caminhos, desvios luminosos, infinitas portas. De repente, ela consegue abrir uma destas portas e, então, o túnel se desfaz.

Nada mais se vê além da escuridão da noite e do brilho das estrelas.

Súbito, vemos um ponto luminoso, uma estrela cadente riscar o céu. Ela cai vertiginosamente pela madrugada, na direção de uma oca onde a índia Jacira prepara-se para dar à luz uma criança. Estamos em outra parte do país, um lugar de rara beleza, mais precisamente em uma aldeia indígena. Quando nasce, forte, perfeita e dona belos olhos verdes – herdados do pai, um garimpeiro branco que foge à sua responsabilidade –, a pequenina índia torna-se a alegria da sua tribo.

Mais tarde, seguindo as tradições de seu povo, a menina é levada ao pajé para ser batizada. Ouvindo a história do seu nascimento, e interpretando os sinais, o homem sábio tem a inspiração: “vai se chamar Serena, aquela que veio com o sereno da madrugada”.

Mas o pajé faz uma ressalva. Depois de tragar seu cachimbo, ele conclui que a pequenina tem um segredo no coração e uma missão muito importante nessa vida, que ela descobrirá no momento certo.

Serena cresce feliz, mas cercada de estranhos fenômenos. Às vezes olha para um lago e vê uma flor que não conhece – uma rosa branca - refletida nas águas do lago; em outros momentos desenha casas grandes que não existem na região e também rosas. Tudo isso é interpretado como sinais de um sonho que Serena tem dentro de si e que, se o sonho for forte demais, ela terá que, um dia, sair para buscá-lo.

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A hora da decisão
Serena tem de escolher entre ficar na tribo ou seguir a voz do coração
 
Além das tradições do seu povo, Serena recebe também educação dos homens civilizados na escolinha em sua tribo. Quando se torna moça, um jovem índio, José Aristides, a pede em casamento. Varada por dúvidas, a mestiça procura aconselhar-se com o pajé, que lhe diz que está próximo o dia em que terá de ouvir seu coração e decidir seu próprio caminho. Circunstâncias vão apressar essa decisão. A mãe de Serena morre atacada por uma onça e Serena fica sabendo que um grupo de garimpeiros, do qual seu pai é o líder, quer invadir a aldeia para tomar a terra dos índios.

Para evitar o pior e salvar a aldeia, Serena vai a procura do pai, mas ele a expulsa e a renega. Ela volta desesperada e logo encontra José Aristides. Ele quer a resposta ao seu pedido de casamento. Serena tem de decidir. Depois de um tempo refletindo, ela vê novamente a imagem da rosa surgir no lago. É o sinal definitivo. Emocionada, ela decide partir em busca de seu sonho. O pajé, então, a aconselha a seguir viagem e buscar o lugar onde está a flor que vê. Quando encontrá-la, ele diz, Serena saberá que terá chegado ao seu destino.

Serena, então, obedece o impulso de seguir seu sonho e diz não a José.

A despedida
Como o previsto, a aldeia é invadida pelos garimpeiros e a guerra para defender suas terras se instaura entre os indígenas. Serena é ferida no conflito, mas acaba salva pelo pajé.

É hora de partir, sem demora.

Para a viagem, que promete ser longa e cheia de perigos, Serena conta com a ajuda da professora Cleyde. Ela a ajuda com dinheiro e uma carta com o endereço de uma prima que vive em São Paulo, na qual explica quem é Serena e pede apoio para a menina. No caminho, Serena conhece o capataz de uma fazenda, que lhe oferece emprego com a promessa de comida e dinheiro para que possa continuar a viagem. No entanto, na fazenda, o capataz tenta seduzi-la. Serena resiste mas, por vingança, ele a acorrenta em um galpão. À noite, com a ajuda de uma velha empregada da fazenda, Serena consegue fugir pela mata.

Após mais alguns dias de penúria, ela encontra a estrada e, com o pouco dinheiro que tem, toma um trem para a cidade grande.

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