CIDADE DE FORTALEZA
Cronologia do Metrô
(em atualização / construção)
O Projeto
O Metrofor é um sistema de ferroviário de alta capacidade com 43 km extensão, desenvolvidos em sua maior parte em superfície, sobre o leito de linhas ferroviárias existentes, além de 3,8 km em trecho subterrâneo no centro da cidade e 4,4 km em elevado. O projeto prevê a modernização da malha ferroviária existente, através da eletrificação das linhas Sul e Oeste, além da reativação do ramal de Maranguape com locomotivas a diesel, numa útlima etapa.
Considerando a integração com os ônibus, prevê-se o transporte de 350 mil passageiros/dia, com a conclusão da primeira fase, entre João Felipe e Vila das Flores, no município de Maracanaú.
Linha Sul - A Primeira Fase
Trecho: João Felipe (Fortaleza) a Vila das Flores (Pacatuba)
Extensão: 9 km, sendo 3,8 km de túneis na área central.
Número de estações: 18, sendo 13 em superfície, 4 subterrâneas e uma elevada.
Estações:
Frota de Trens: 10 TUE's. Cada TUE - Trem Unidade Elétrico - é formado por 4 carros, sendo 2 motores e 2 reboques.
O projeto inclui a duplicação, modernização da via, separação do sistema de cargas e passageiros, reforma e construção de estações existentes, construção de oficinas, centro administrativo e de manutenção.
Para o desvio do transporte de carga, prevê-se a construção de 33km de linha, nos trechos do bairro de Parangaba (Fortaleza) até Vila das Flores e da estação de Alto Alegre (Maracanaú) a Caucaia, cidade da região metropolitana.
Linha Oeste - Segunda Fase
Techo: João Felipe a Caucaia.
Extensão: 19 km.
Número de estações: 10, sendo 8 em superfície e duas em elevado, inicialmente.
Estações: Tirol, Álvaro Weyne, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi, Nova Metrópole e Caucaia
Frota de Trens: 8 TUE's.
Terceira Fase
O projeto também prevê a reativação do ramal de Maranguape, operado por locomotivas a diesel e integrado ao sistema na estação de Jereissati na linha Sul.
Mapa - Rede Proposta
Recursos
A implantação do Metrofor contempla investimentos de US$ 326 milhões, recursos previstos para a primeira fase, sendo US$ 268 milhões financiados pelo Japan Bank for International Cooperation (JBIC) ao governo federal e US$ 58 milhões, contrapartida estadual. Na segunda fase, os recursos atingem US$ 176,2 milhões, sendo US$ 85 milhões financiados pelo Banco Mundial e US$ 91,2 milhões de contrapartida do governo federal.
CRONOLOGIA DO SISTEMA
1987
No dia 25 de setembro, constituição do Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza - Metrofor, composto pela União, Estado, RFFSA e CBTU, responsável pela realização de estudos, projetos, implantação e exploração do serviço de trens urbanos de passageiros na região metropolitana de Fortaleza.
Realização do Estudo de Viabilidade Técnica de Eletrificação das linhas do trem metropolitano, pelo Ministério dos Transportes.
1988
Em agosto, elaboração do Relatório de Impacto Ambiental - Rima, do trem metropolitano.
1997
No dia 22 de abril, assinatura do convênio entre a União Federal e o Estado do Ceará, para transferência do sistema de trens urbanos da região metropolitana de Fortaleza para o estado do Ceará e a implantação do projeto de modernização do referido sistema, sendo o fim do convênio previsto após o término das obras de modernização
Extinção do Consórcio do Trem Metropolitano de Fortaleza - Metrofor, e criação da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos - Metrofor, através da Lei 12.682 de 2 de maio de 1997.
Início dos processos licitatórios para para contratação dos serviços de gerenciamento, supervisão, construção e fornecimento.
1999
Em janeiro, início das obras do metrô, a partir da construção da linha de carga. A conclusão da primeira etapa - a Linha Sul, com 24 km, entre João Felipe e Vila, estava prevista para o ano de 2003.
Em agosto, início das obras no trecho subterrâneo, no centro da cidade.
2000
Início da construção da estação São Benedito.
2002
No dia primeiro de julho, o Metrofor assume a operação do trem metropolitano em operação a diesel, antes sob controle da CBTU. A tarifa custa a metade dos ônibus metropolitanos e transporta cerca de 30 mil passageiros / dia.
Em outubro, paralisação das obras.
2004
Em março, retomada das obras, após liberação de R$ 10,9 milhões de verbas do governo federal, de um total de R$ 46 milhões estimados para serem liberados até o fim do ano.
2005
Em abril, 45% das obras civis da primeira etapa se econtravam concluídas, sendo gasto US$ 195,6 milhões, do total de US$ 502,2 milhões previstos inicialmente para o total da primeira fase.
O assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, em matéria no Jornal do Nordeste avalia, que desde os anos 80 o trem vem perdendo a preferência dos passageiros em função do estado precário e do vandalismo. "A única verba que recebemos é a da bilheteria, o que não nos dá condições de fazer grandes melhorias", explica.
Em junho, por falta de repasse de verba do Governo Federal, de acordo com o presidente da empresa, Sérgio Nogueira, as obras só não estão totalmente paralisadas por conta dos serviços de manutenção realizados no trecho localizado no centro de Fortaleza, e da pequena intervenção que está sendo feita na estação de Aracapé, próxima a Maracanaú.
Fernando Mota, assessor da presidência da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, em matéria ao Jornal do Nordeste de 18/06/2005, revela em tom de desabafo: “O problema do Metrofor é público e notório: o governo federal não está cumprindo com o prometido em relação à disponibilidade de verbas”.
Caso o repasse federal seja normalizado, a previsão de entrega do primeiro trecho fica para o fim de 2008.