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A "Cabeçuda" da EFVM — Trata-se da G-12 n° 535, que teve a cabina elevada em 1 metro, para maior visibilidade e segurança no pátio de manobras. Fábio Dardes mostra os detalhes na página 18.
Mais uma vez a EF Vitória a Minas mostra sua capacidade de adotar medidas que resultem em eficiência e produtividade, conforme pode ser constatado nesta modificação efetuada na G-12 n° 535.
O objetivo da modificação é dar maior visibilidade ao maquinista durante as manobras das composições, que em geral são longas dentro da EFVM.
A modificação consiste basicamente na elevação da cabine, com todos os comandos, cerca de 1 metro acima da altura original (para comparação, ela fica da altura do radiador das Dash-8-40BB); e adoção de amplos vidros tipo rayban.
Também foi removido o freio dinâmico, encurtando e rebaixando o nariz curto, para oferecer melhor visibilidade.
Por enquanto, só foi construída uma unidade, mas existe a possibilidade de que outras venham a ser modificadas.
Na EFVM, a G-12 n° 535 foi carinhosamente apelidada de "Cabeçuda".
Esse tipo de solução já é adotado por várias ferrovias americanas, normalmente as que transportam minério, tal como a EFVM.
Os fabricantes produziram locomotivas com estas características. Como exemplo, a Kennecott Inc. encomendou em 1977, junto à Electro-Motive Division (EMD-GM), 11 locos GP-39-2.
Já a Alco, fez uma versão de sua manobreira C-415 para a Southern Pacific.
Para o modelista, aí está uma locomotiva altamente "maquetável" (como diz nosso colega Nilson Rodrigues), pela sua originalidade.
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