Ano | Evento Histórico | |||
1854 | Em 30 de abril, o Imperador D. Pedro II inaugurava os 14,5 km da EF Mauá, a primeira ferrovia do Brasil, ligando o Porto de Mauá à localidade de Fragoso, na raiz da Serra de Petrópolis | |||
1867 | A São Paulo Railway inaugura a linha de Santos a Jundiaí | |||
1885 | Pelo Decreto 9.405 de 21/03/1885 foi dada a concessão a José Negreiros de Almeida Sobrinho para construir uma estrada de ferrro entre Alcobaça, no Pará, e Boa Vista, em Goias, com garantia de juros de 5% sobre o capital máximo de 16 mil contos de réis | |||
16/10/1890 | É formada a “Companhia de Viação Férrea e Fluvial do Tocantins Araguaia”, cessionária do privilégio e mais favores, concedidos pelo decreto do Governo provisório n. 862 de 16 de outubro de 1890, ao General Joaquim Rodrigues de Moraes Jardim | |||
1905 | A Companhia conseguiu um empréstimo no exterior para dar cumprimento ao seu contrato de construção, cujos trabalhos foram iniciados nesse mesmo ano, pela empresa concessionária, Companhia de Estradas de Ferro do Norte do Brasil | |||
1908 | Foram reiniciados os trabalhos de construção. Em meados deste ano estavam construídos cerca de 18 quilômetros de linha | |||
1908 | Os trilhos alcançam o quilômetro 43 | |||
4/12/1911 | O Decreto nº 9.171 mudou o ponto inicial da estrada para Cametá, localizada a 201 kms a jusante de Alcobaça | |||
1914 | Os trilhos haviam atingido o quilômetro 58 | |||
  | O Decreto nº 10.926 de 10/06/1914 concedeu novos prazos para o término da obra | |||
1916 | Os trilhos chegaram até o quilômetro 82 | |||
Pelo Decreto nº 12.248 de 01/11/1916 foi feita uma revisão dos contratos, dado que não poderiam ser cumpridos. Estabeleceu-se que a estrada deveria alcançar o quilômetro 100 | ||||
A Cia. se reorganizou, adotando a denominação de Estrada de Ferro do Tocantins | ||||
21/09/1920 | Pelo Decreto 14.369 foi declarada a caducidade da concessão por parte do Governo Federal | |||
1922 | O Governo Federal arremata, em hasta pública, a ferrovia pela soma de Rs. 1:218.000$000 | |||
1924 | O Ministro Pires do Rio examina "in loco" os problemas da EF Tocantins e aconselha o imediato arrancamento dos trilhos | |||
1925 | O Governo Federal arrenda a ferrovia ao Governo do Estado do Pará | |||
1926 | Voltou a circular trens no trecho reconstruído da EFT, pelo Gov. do Pará, sendo que a locomotiva Arapari tracionou um trem de castanha | |||
1928 | Queda da ponto sobre o Rio Pucuruí no km 67 interrompeu o tráfego entre Alcobaça e a ponta dos trilhos | |||
1930 | Governo do Pará suspende o tráfego na ferrovia | |||
8/04/1932 | Governo Federal, devido à problemas de interrupção de tráfego, declarou a caducidade do contrato de arrendamento com o Estado do Pará, ficando a administração da ferrovia entregue à então Inspetoria Federal de Estradas | |||
1937 | Estado do Pará constrói ligação rodoviária da ponta dos trilhos até a cahoeira de itaboca (num total de 36 km) | |||
1938 | Inspetoria Federal de Estradas inciou com intensidade os serviços de recuperaçao da ferrovia | |||
1939 | Inspetoria Federal de Estradas conseguiu colocar em tráfego toda a extensão da ferrovia | |||
Iniciados os trabalhos de prolongamento até Jatobal | ||||
1944 | Ponta dos trilhos chega a Jatobal, embora o tráfego não estivesso aberto devido à falta de pregação de talas, alargamento de aterros, etc. | |||
Pelo Decreto-Lei 7.173 de 19/12/1944, a administração da Tocantins possou para a Fundação Brasil Central | ||||
1953 | Foram adquiridas duas locomotivas e seis vagões pranchas da EF Sorocabana, pelo intermédio do DNEF, para a EFT. Sendo que a primeira locomotiva chegou em junho do mesmo ano | |||
1966 | O Decreto 58.992/66 dispôs sobre a extinção de ramais anti-econômicos e sua substituição por rodovias, determinou a extinção da EF Tocantins e sua substituição pela Rodovia BR 135 | |||
1974 | Os trilhos da EF Tocantins são definitivamente arrancados |