VOLÚPIA
Elane Tomich

Quando vocę  vier,      
que me informe
todo o arrepio
do seu querer!
E, em volúpia,
que se  transforme
meu estar de quietude,
tal rompimento de açude.
Do meu olhar
tire a venda.
Aprenda,
a  desatar o gesto
tal qual
um peito aberto,
repleto
de cor e feitio,
fastio de doce e sal.
Para
que suas măos eu estude
procuro
o mapa na palma,.
sem
resvalar por desvios,
para
que eu ache  sua alma,
gravada, na carne em fios.

 

 

 

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