A chegada ao Oriente

O sol já radiava no céu quando o navio atracara no porto. Shun, o cavaleiro de Andrômeda estava no Japão. O lugar lhe trazia todo tipo de recordação...a vida no orfanato desde a morte dos pais que nem conheceram.... Alguém o esperava...

O olhar de Shun mudou de expressão. Rever Tatsumi, o mordomo de Mitsumassa Kido, não era uma lembrança agradável. Fora ele que o fizera pegar o bilhete com destino a Ilha da Rainha da Morte. Fora ele que...entretanto, a visão que teve ao descer do navio era mais agradável. Saori, aquela jovem mimada havia crescido. Era uma linda mulher. Os pensamentos de Shun se confundiram. Sem cumprimentar ou dizer qualquer outra coisa pronunciou...

Shun> Onde está o Sr. Kido?

Saori> Olá Shun. Quanto tempo. Desde que foi para a ilha de Andrômeda que não o vejo. Como cresceu.

Shun> Olá. Desculpe os modos. É que...

Saori> Entendo perfeitamente. Vocês esperaram muito tempo para finalmente encontrarem o duelo de suas vidas. O duelo pela armadura sagrada.

Shun> É...isso também...mas eu realmente queria saber do meu irmão...

Saori> ...

Tatsumi> Outro que não se porta como cavaleiro. Ninguém aqui chega querendo disputar a armadura.

Shun> E o Ikki?

Saori> Sinto muito Shun, mas você chegou primeiro que ele...

Shun> Tudo bem. Eu tenho certeza de que ele virá.

Tatsumi> Acompanhe-nos até a limusine. Você irá ficar com os que já chegaram.

Shun> Que já...

Saori> Sim. Seus colegas da fundação também tornaram-se cavaleiros como você.

Shun> ...

Saori> Entretanto preciso ir para a direção da Fundação. Portanto você será levado para a mansão por Tatsumi.

O tempo estava nublado. As feições de Shun também.. Saori descia do carro discretamente. O carro entra lentamente em movimento.

Tatsumi> Fico feliz que tenha retornado. Com certeza não iria vir se estivesse no lugar do seu irmão...acho que ele não virá...

Shun> COMO NÃO! NÓS NOS PROMETEMOS. CLARO QUE ELE VIRÁ...

Tatsumi> Não grite tanto. Ou terei que lhe ensinar bons modos. Como já o fiz com vocês antes.

A ira de Shun aumentava. Não parecia aquele aprendiz que poupava os adversários. Algo mudava seus atos. Entretanto, em lágrimas Shun se calou...

Shun> Não importa o que dirá...Ikki virá.

Tatsumi> Não dê esperanças ao que não conhece....

Shun> Sei muito bem o que fez com Ikki antes dele embarcar. Ele virá e se vingará. Você não teve piedade dele. Ele era uma criança e você...

Tatsumi> Se você ainda se lembra de tudo ainda deve recordar da sua parte...embora seja um cavaleiro, seu treinamento não é o único no mundo. Sou mestre em Kendô e ainda posso te dar outra lição...

Shun ficou mudo... e sorriu levemente.

Shun> Antes éramos crianças. Foi desigual. Agora, seria do mesmo modo, pois você está velho...

O carro parou bruscamente. Shun conseguira tirar o guarda costas do sério. Com uma pisada no acelerador o carro foi para uma parte pouco movimentada do porto. O corpo de Shun bateu entre a porta e a caixa da armadura. Em um galpão escuro Shun foi retirado do carro pela força de Tatsumi. Jogado ao chão ele não reagia. O mordomo o atirara no chão e com uma espada de bambu começava a dar-lhe lentamente golpes leves, mas que traziam recordações dolorosas...

Os pensamentos de Shun voltaram no tempo...entre as compassadas batidas da espada ele via seu irmão...sendo torturado do mesmo modo. Amarrado e ferido. Apanhando por ter respondido o mordomo. Shun não vira toda a cena.... Ikki estava partindo quase morto para a Ilha e ele fora pego por Tatsumi. Chorando tentara defender o irmão. Inútil. O navio partira. Ele entre os fortes braços de Tatsumi levaria seu castigo. Deveria ter esperado no carro como um bom menino ele dizia. Sentado no banco de trás, o mordomo o colocou de bruços e passou a dar-lhe tapas. Firmes e fortes. O garoto chorava, mas a ira do mordomo só aumentava com os gritos do pequeno de cabelos esverdeados. As lágrimas caiam no chão e Shun engasgou em lágrimas quando as mãos de Tatsumi começaram a tirar-lhe o calção. As frases "Você também vai ter o mesmo que seu irmão pela desobediência"..." Aprenderá a ser um homem de verdade, respeitar os fortes, e deixar de chorar..." ecoavam na mente de Shun. Ele tinha seu frágil corpo tocado pelas mãos de Tatsumi. Suas costas e nádegas, já bastante doloridas, quase que sangrando ainda presenciariam dor maior. Os enormes dedos de Tatsumi tocaram seus glúteos em direção ao pequenino orifício. O grito de Shun ecoava abafado pelos vidros lacrados do carro de vidro escuro. As palavras de Tatsumi o agrediam tanto como os bruscos toques que recebia..."Vamos, pare de chorar, vire homem, não seja como seu irmão...mesmo ele não suportou meu castigo"...Os pedidos de Shun para que o agressor parasse eram vistos como estímulos..."Parar, você quer que eu pare....você vai arrepender de ter pedido". Na memória de Shun, após retirar os dedos do dolorido garoto, o mordomo abria o zíper das calças com uma mão enquanto imobilizava o garoto com a outra. Quando seu membro já estava a vista agarrou o menino entre os braços e o forçou bruscamente de encontro ao seu mastro...era apertado e quente...não conseguiria penetrá-lo, mas dentre os berros do pobre órfão, Tatsumi se aproveitara da fragilidade do garoto. Com uma das mãos quase sufocara o menino retirando-lhe toda a saliva que escorria dentre os gritos e a levando ao orifício dolorido do garoto. Seus dedos calmamente massageavam o corpo do garoto, forçando passagem. Um único dedo já fazia com que o garoto se contorcesse de dor...mas para Tatsumi não fora o suficiente...quando viu que já estava úmido o suficiente levantou o garoto com uma única mão pela camisa e o apertou em direção ao forte e rígido membro que segurava com a outra mão...O garoto fora arrombado... sangrava e gemia baixo, não possuía mais forças para gritar...Era lentamente invadido pelo cruel mordomo...até que os limites físicos de seu frágil corpo não permitirem que o restante do membro de Tatsumi o invadisse mais...o sangue, o esperma do violador, as lágrimas caiam...Ele ainda fora mais cruel...enquanto estava dentro do menino ainda o masturbava...seu pequenino órgão doía, eram movimentos rápidos e fortes, algo que ele nunca havia sentido...a dor era além dos limites...talvez alguém comum teria morrido...entretanto já estava destinado...seria sacrificado a Andrômeda... o pequeno órgão de Shun vibrava e latejava. Suas costas apertadas ao trono enorme do mordomo ardiam e ele, no limite da dor já não podia sentir mais nada...estava dormente, machucado...entretanto pode sentir dentro de si uma pequena pressão que se converteu além do corpo que o violava...um líquido quente...que o queimava ainda mais tocava seu interior...Após ter saciado seus desejos macabros, o mordomo ainda o fizera ficar de quatro sobre a poltrona...suas nádegas muito ardidas e doloridas foram expostas ao terrível malfeitor...e em um brusco pedido, Tatsumi ainda o fizera lamber todo o líquido que estava em seu enorme membro. Shun não conseguia sentir mais repulsa do que dor, e sua cabeça era fragilmente segurada em direção a Tatsumi, um movimento brusco e teria o pescoço quebrado. A pequenina língua do menino tocava a glande com repulsa, mas o mordomo o fizera abocanhá-la até o limite da pequenina boca do menino e ainda forçava para dentro dele o membro...Shun pensou em mordê-lo, e causar-lhe também alguma dor, mas não foi possível, ele segurara-o pelos cabelos e o fizera ter sua garganta preenchida pelo falo duro e grosso...o menino não podia respirar...e só o fez quando a ânsia do mordomo se conteve ao ver que o menino desmaiara. Shun não se lembra de mais nada. Apenas de estar deitado no porão de um navio em direção a Ilha de Andrômeda.

*****

Tais pensamentos vieram em segundos na mente de Shun quando sentia a espada de bambu o tocar...entretanto antes que o mordomo pudesse pronunciar qualquer frase agressiva Shun se levantara e segurara a espada firmemente. Os olhos de Tatsumi se arregalaram.

Shun> É fácil machucar criancinhas, não é? Tente de novo.

A frase fora proferida enquanto Shun atirava a espada ao chão.

Tatsumi> Não pense que preciso dela para fazer o que pretendo...

O mordomo era sem dúvida maior que Shun. O segurou pelo pescoço e lhe arrancou as calças. Estranhamente, Shun não reagiu. Tatsumi abaixou as próprias calças e deitou Shun apoiando a cabeça na parte inferior do carro que tinha a porta aberta... e pegou novamente a espada de bambu...

Tatsumi> Você quer segurar a espada não quer? Abra essas pernas! Vejo que seu corpo se desenvolveu...devo conferir isso pessoalmente.

As pernas de Shun foram levantadas e Tatsumi começara a introduzir seu membro em Shun apertando o pescoço dele com a arma de bambu...as mãos de Shun tentavam alguma coisa, mas não conseguiam tocar o enorme mordomo...o anel de Shun era arrombado mais uma vez. Os movimentos de Tatsumi se intensificavam fazendo com que o pescoço de Shun fosse apertado cada vez mais...a excitação que Tatsumi tinha era tal que gozara dentro de Shun em pouco tempo... A outra mão dele tocava o membro de Shun, que já compreendia o que significava tão estranha dor vindo de seu membro massageado...Tatsumi tirara seu falo de Shun que teve o anel relaxado e lubrificado pelo sêmen do mordomo que pegara a espada de bambu e posicionara na entrada de Shun...Estranhamente Shun não gritava ou chorava...apenas tentava em vão um estranho movimento que arqueava todo o corpo abrindo ainda mais as nádegas e afastando a cabeça para trás. Tatsumi achou que ele estava participando de seu estranho castigo, e de súbito enfiou em Shun boa parte do comprimento da espada. Shun sentiu seu interior sendo comprimido pelo volume da vara que se alargava ainda mais indo enterrar-se nele. O olhar de Tatsumi era febril. Estava em delírio. Incapaz de acreditar quão a espada entrara no garoto, tão diferente da primeira vez que um simples dedo o causava prantos de desespero, ele deixara de segurar Shun e utilizava a força dos dois braços para empurrar a espada de encontro ao garoto. Em um brusco movimento empurrou tão forte a espada que ouviu de Shun um grito alto que veio quando o garoto se arqueou para trás. Finalmente o cavaleiro conseguira o que a muito tentara. Esticou os braços para dentro do carro e puxou o lacre da caixa onde adormecida estava a armadura de Andrômeda. O brilho que a caixa produziu quando o lacre foi aberto assustou Tatsumi fazendo com que ele puxasse de uma vez a espada e se afastasse de costas de Shun. O corpo de Shun não era o de um menino. Resistira muito bem a dor. A mística luz da armadura envolveu o garoto e a imagem de uma mulher acorrentada se desfez dando origem a vários pedaços de armadura. As botas, cintura, peito, ombros, punhos e capacete se encaixaram sozinhos em Shun fazendo com que Tatsumi se arrastasse ainda mais, nu, no chão sujo. Ainda estava mais surpreso. Dos punhos de Shun saiam correntes que se moviam lentamente...sozinhas. Assustado Tatsumi se virou ficando de quatro a fim de se impulsionar e iniciar uma corrida desesperada, mas fora impedido. A corrente o agarrara. Olhando para trás viu um leve riso no rosto de Shun ainda sem calças com uma enorme ereção. A corrente se desdobrou e envolveu o corpo do mordomo o arrastando e correndo apertada entre a pele, entre as nádegas e falo, deixando-os rubros e doloridos.

Shun> Eu não guardo rancor Tatsumi. Não sei que mente doente se fez em você. Não sei porque sente necessidade em oprimir e violentar os meninos mais fracos e indefesos que atravessavam seu caminho. Ter me torturado foi terrível, mas se me pedisse eu o perdoaria.

Tatsumi em prantos sendo suspendido e colocado de ponta a cabeça, pela corrente que se prendera a uma viga da laje do galpão, chorava e pedia perdão em prantos e deixando lágrimas e saliva em desespero tocar o solo.

Shun> Certamente da minha parte lhe concederei. Mas maltratar Ikki que já iria sofrer na terrível ilha em que eu deveria ir, não é algo que mereça meu perdão.

Pronunciando essas palavras as correntes apertaram o mordomo e o abriram as pernas, procurando seu anel, entre um glúteo bem adornado e tenso. O toque pela corrente quadrada na entrada de Tatsumi fez com que ele perdesse a reação. As duas correntes lhe entravam alargando e machucando suas pregas, fazendo-o sangrar da mesma forma que fizera a Shun...

Um desesperado olhar para baixo fez com que Tatsumi visse Shun debaixo de si em palavras baixas, parecendo que conversava com a corrente. E de fato estava. O cavaleiro fez com que a corrente descesse de forma a fazer com que a cabeça do mordomo, ainda de cabeça para baixo ficasse na frente do membro de Shun.

Shun> Vê. Ele não é mais como você o tocara. Cresceu. E você vai provar, como me fez. Como me marcou.

A corrente deslizava dolorosamente dentro de Tatsumi ainda mais fundo. As bordas da corrente quadrada o cortavam e o volume da corrente redonda o preenchiam fazendo chorar. Quando as palavras de Shun foram pronunciadas ele tentou se virar e fechar a boca. Logo depois a escancarou. Shun enfiou-lhe todo o mastro garganta a dentro. Tatsumi não se movia. O próprio escroto de Shun já estava dentro da boca do mordomo. E mesmo assim ele ainda não se movia.

Shun> Vamos sugue. Utilize de toda a sua força. Antes ficar parado bastava. Agora não. Faça o que eu digo ou a corrente irá apertar ainda mais o seu pescoço.

Sem escolha o mordomo sugava Shun intensamente, buscando forças onde já não havia. Fora estupidez brincar com os sentimentos do cavaleiro. Cometera um grave erro. E agora pagava um alto preço por isso.

Não era apenas o pescoço de Tatsumi que a corrente apertava. O mastro dele também era comprimido assim como o saco, cada vez mais apertado. O orifício cada vez mais aberto e preenchido. Cada vez mais friccionado. Cada vez mais forte. A respiração do mordomo não existia. Era de fato um homem forte. Sem respirar, e ainda sentindo tamanha dor utilizava toda a sua força sugando o membro de Shun que preenchia toda a boca e garganta dele. Shun fechava os olhos de tesão e fez com que seu líquido quente e denso sufocasse ainda mais o mordomo. Tatsumi saboreava o esperma de Shun sem forças até para sentir. Não sentia gosto. Pelo excesso de dor que sentia e pelo fato do líquido ter sido despejado diretamente no final da garganta.

Satisfeito Shun retirou seu membro de Tatsumi, esfregando o resto de esperma e saliva na cara do mordomo. Aliviado e finalmente conseguindo respirar, embora ainda possuído pela corrente, Tatsumi desmaiou. Como Shun o fizera anos atrás.

Não sabia ao certo quanto tempo tinha se passado. Quando abriu os olhos estava com o corpo ainda suspenso, porém em posição direita. As pernas abertas, os braços amarrados, o corpo dolorido, sangrando e nu, e pequenos movimentos de descida. Ao abrir os olhos Tatsumi se deparou com seu castigo. Da mesma forma como fizera, seria com ele feito. Shun ordenava a corrente para baixá-lo de encontro ao falo do cavaleiro duro e pulsante, ainda mais com o estimulo da corrente redonda que envolvia a base do membro e preenchia o interior de Shun, embora que delicadamente. Um simples sopro nas nádegas doloridas já faria com que Tatsumi desse gritos desesperados, tamanho era o estrago feito pelas correntes, mas foi pior. O mastro de Shun o preenchera por inteiro, em uma única estocada. Tatsumi arqueou a cabeça para trás e deu um grito rouco e abafado. Novamente perdia os sentidos. Shun entretanto, estimulado pela corrente que o controlava, o preenchia, o fazia desejar vingança, passava a se mover cada vez mais rápido e bruscamente até que ouviu o toque do membro no interior de Tatsumi. Chegara ao limite do corpo do mordomo. Como em pensamento fez com que as correntes apertassem o mordomo, que mesmo inconsciente se contraiu comprimindo o membro de Shun e o fazendo ejacular novamente. Um fluido grosso e forte escorria dentre o anel de Tatsumi e molhava as pernas de ambos. Shun retirou lentamente seu membro de Tatsumi, seu corpo estava satisfeito. Mas a corrente não.

******

Tatsumi acordou deitado com Shun ao lado, sentado em um ressalto do chão. Ainda totalmente dolorido viu que seu corpo estava ardido e suas pregas totalmente violadas. Em um olhar digno de pena ele suplicou a Shun que retirasse as correntes. Foi atendido. Meia hora depois, o mordomo se levantara e vestia lentamente suas roupas. O terno encobria quase todos os ferimentos.

Shun> Recomponha-se e vamos para a mansão. Estamos muito atrasados. O sol já se põe.

Shun partia em direção ao carro enquanto que lentamente Tatsumi se movia na mesma direção. A armadura estava de volta na caixa. E assim Tatsumi desejaria que permanecesse para sempre. Shun acomodara-se no banco de trás e fora levado até a mansão sem nenhuma palavra de Tatsumi.

A chegada a mansão fora tranqüila. Saori os esperavam na entrada da sala preocupada.

Saori> O que aconteceu? Onde estavam?

Tatsumi> Desculpe senhora. Não foi minha intenção.

Shun> Tatsumi me mostrou lugares de infância. Recordações foram-me mostradas.

Saori> Desculpe meu excesso de zelo. Todos devem estar presentes. Você foi o primeiro a chegar. Outros cavaleiros virão pela manhã. Tatsumi, algum problema? Esta com um olhar baixo...

Tatsumi> Na...não é nada senhora. Apenas levantei-me muito cedo...mas não estou me queixando...

Saori> Não se preocupe Tatsumi. Você serviu vovô com honra e continua a me servir. Deve ter uma noite de sono decente. Amanhã virão outros cavaleiros. Você irá comigo recebê-los.

Shun> Isso, descanse e se prepare para receber os outros amanhã.(Ao perceber que Saori se virava em direção as escadas, Shun deu um leve toque no traseiro de Tatsumi, que engoliu um gemido fazendo escorrer lágrimas de dor.

Tatsumi> (*@#^~´ !?%) Sim senhora...

Saori> Venha Shun, tenho que acomodá-lo. A mansão não dispõe de quartos para todos, mas creio que providenciaremos algo.

Shun> Obrigado.

Saori> Seus adversários chegarão logo. Não será um combate fácil. Ainda mais pra você que terá provavelmente de lutar com seu irmão...

Shun> É ele o próximo cavaleiro a vir?

Saori> Sinto Shun, ainda não temos contato. Mas estou providenciando. Não se afobe.

Saori abriu a porta de um quarto aconchegante. As janelas estavam abertas e o vento tocou os cabelos de Shun. Ao ver que Saori estava prestes a sair do aposento, Shun perguntou...

Shun> E quem chegará amanhã?

Saori> Não tenha pressa. Você conhecerá seus oponentes na hora certa. Descanse. A viagem deve ter cansativa. Os criados trarão algo pra você comer, conforme sua preferência.

Saori era educada e seca. Não era simpática.

Shun> Espere. E o Sr. Kido?

Saori> Sinto muito. Darei detalhes maiores amanhã. Descanse. Apenas saiba que eu estou seguindo o sonho do Sr. Kido, meu avô.

Shun se viu só. O vento lhe trazia serenidade. Era o cavaleiro de Andrômeda. Era capaz de se defender, de lutar por seus sonhos. O passado era valioso. Aprendera muito. Como superar seus limites. A cada dia sonhara reencontrar Ikki, e a cada dia mais perto da concretização desse sonho. Entretanto de imediato lhe vinha a mente... qual será o próximo cavaleiro a vir para o oriente?

A brisa da noite trouxe-lhe o sono, um merecido descanso após duras lembranças.

Fim