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Depoimento de Anézia Rodrigues dos Santos
A hospitalidade na casa Benjamim Sodré, na Asa Norte, foi muito gostosa e divertida. O famoso feijão da CNEC (1976/1993), foi saboreado ao lado do saudoso Ministro Alcides Carneiro e dona Lina Monte Mor. Nesta época eu trabalhava numa Clínica Infantil e foi com emoção que recebi o convite para fazer parte da família Cenecista. Não pude recusar, pois a filosofia da CNEC era o que eu mais desejava: "EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA". A princípio fiquei na assessoria pedagógica com Lourdes Enriques e professor Jamil Eljack , grandes mestres. Que saudade! A primeira vez em Planaltina de Goiás, à luz de vela, para implantar o supletivo que chegava com uma roupagem nova, liderado pelo professor Jamil, em Padre Bernardo – Mariápolis, com Padre Rui, as visitas ao Centro Comunitário São João Bosco, como aprendi com a professora Maria da Guia. Mais tarde Felipe me pediu para ficar na prestação de contas com João Bernardino, nosso contador na época. Viajei por alguns Estados orientando as unidades Cenecistas como prestar contas ao Ministério Público. O grande Felipe sempre de olho atento a tudo e a todos. Aprendi o que é ser paraninfo, cidadão de Estado, receber chefe de Estado, Ministros , Deputados, Senadores, Jornalistas, professoras, pobres, ricos, simples, forte, fraco, enfrentar problemas e resolvê-los. Felipe foi uma dessas criaturas que a gente pensa não existirem mais, a ponto de reverter todos os seus bens para a CNEC, dizendo: "Eu já tenho tudo que quero". Após sua partida para o PLANO MAIOR, só me resta dizer que ficou um grande "vazio", que jamais será preenchido por alguém. O ideal do grande Mestre Felipe, que parecia um grão de mostarda, cresceu, floresceu e deu bons frutos. Anézia Rodrigues dos Santos |
