Somos conduzidos às raízes
dos sonhos, na direção do branco e cauterizante calor da
visão.
Somos tão moldaveis pelas forças ocultas
quanto seus próprios moldes ocultos.
É mais fácil bloquearmo-nos contra as aterradoras visões
da realidade,
que permanecermos abertos e vulneráveis ao que elas nos confiam.
Vivemos num mundo fluido, maleável e,
que frequentemente, escorrega por entre os dedos.
Como a inconstância da pele sob a seda
possuimos um cérebro alado que
voa ao sabor da ventania
um cérebro alado transformado
numa grande tempestade
soltar! soltar! soltar! soltar!.....
A consciência e
cumprir a vontade de um desejo sempre reprimido
o poeta bebe a liberdade por um cálice de ouro
Nada é verdadeiro. Tudo é permitido
A verdadeira e ùnica
um projecto nascido em
O e i r a s