Relembre-se, aliás, a título de exemplo histórico, o papel desempenhado pelo movimento associativo e cooperativo no desenvolvimento do movimento republicano e na resistência aos regimes de 
Salazar e de Caetano, que sempre o viram 
como perigoso inimigo da ditadura.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O garFO que não NOS leva a lugar alguM


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  o CAMINhO Do oVO

                                                                         O  oVO, 
 como criação do artista, 
acabado de por, 
percorre um caminho longo e abrupto 
e... 
à vista de todos 
O ovo é colocado num luxuoso e 
elegante receptáculo 
- é uma obra de arte... 

 
"(...) É por isso que, muitas vezes, o fracasso da democracia (fracasso histórico) se deve ao insuficiente desenvolvimento de um precário tecido associativo".
 
 
 
 
 
 
 

... As várias instituições democráticas deverão pois, nessa qualidade, apoiar efectivamente o desenvolvimento de projectos que se enquadrem na respectiva  área. Falta de apoio e burocratização originam  - só podem originar -   a inevitável paralisação do movimento associativo, sendo que esta última  se revela um perigoso componente antidemocrático, expressão de autoritarismo e instrumento repressivo e de exploração. Nem se pode admitir, portanto, por idênticos motivos, que o associativismo seja por quem for considerado como coisa menor, mera manifestação de “folclorismo” arcaico, provinciano ou parolo, condenado a ser inevitavelmente absorvido pela pós-modernidade in normalizada do shopping ou dos CCBs, inspiradas criações que configurarão as previsíveis e abençoadas pastagens do marasmo e da decadência.
 
 


 
 
 
 


 
 
 
 










        Criamos sem dar por isso este garfo

- rodeados por pessoas que não nos entendem, procurando mil recursos e 
soportando humilhações para poder pagar a casa, a luz e as batatas. 
Mas criamos. 
E... 
amanhã ou dentro de dez anos que poderão passar por nós como um dia, como passaram estes últimos... 
 
 

Será terrivel seguir assim, subindo e descendo escadas. Escadas que não nos levam a parte nenhuma.
 
 



O cenário dramático tem registado um fenómeno que, ainda que impreciso e minoritário, representa (sem dúvida) uma resposta clara à desorientação de sectores (alargados) da nossa vida teatral...

Talvez com o surgir de actos alternativos 
impulsionados e geridos por colectivos que 
reúnem à sua vocação de projecto estético, 
uma política cultural que se afirma à margem do instituído e do acomodar das velhas propostas.

E...
Perante a fossilização em que vivemos, ainda que acreditemos -todos- em projectos alternativos que nos façam sair do marasmo, deparamos sempre com a manutenção dos velhos valores ainda que (aparentemente) maquilhados...
 

O grupo, que ora festeja (já) 
vinte e dois anos de actividade permanente e penosa por todas as limitações impostas 
ao associativismo luso, 
tem um estilo próprio, 
uma atitude inconfundível e característica. Como base de apoio (estético):
o surrealismo, o dadaísmo e a poesia visual.













 
 

       E...

 Depois desses 22 anos de actividade  cultural/associativa, 

"Mandragora" irá reduzir a quase totalidade 
dos seus projectos artisticos. 

Os motivos prendem-se essencialmente 
com falta de condições de trabalho 
- quer em termos de espaco fisico, 
quer em termos economicos. 

                        E...
suspendemos temporáriamente
"@uto das fadas 2.2"

E... 
Vamos estrear mui brevemente
tal como o projecto editorial 
(última edição "LIVRO CÃO" 
onde colaboraram cerca de 
uma centena de mail  artistas)

os projectos que envolveriam
                         colaborações de diversos artistas  nacionais e estrangeiros não poderão ter  continuidade. 

                                                              .

 

Associações e artistas nacionais e estrangeiros
com Mandrágora em:

http://www.oocities.org/bicicleta_mandragora
 

"Queremos afirmar, em primeiro lugar, como projecto associativo que 
(ainda...!) somos, 
que encaramos o fenómeno associativo como um espaço de cidadania 
onde homens e mulheres 
se juntam com objectivos definidos, um espaço de liberdade e 
sem fins lucrativos; 
e que,
na medida em que constitui um fenómeno democrático 
é assunto, empenho e, se necessário, 
encargo da própria democracia, enquanto construção e 
revisão permanente de si mesma."

E

uma associação sem fins lucrativos não é um espaço de emprego, é uma forma de escape à sua rotina ou ao seu aviltamento, um espaço do que de mais característico há de humano: um lugar de projectos, de experiências, de ludicidade e de conhecimento, e também de solidariedade.
 
 
 

"O(s) nosso(s) espectáculo(s) parte(m) do pressuposto de que

o jogo está na base da criatividade dramática, 
                      da experimentação, 
                   da aprendizagem, 
           da cultura..."
 
 
 
 
 
 

Que política para o associativismo em Portugal?
 
 
 

não estará na hora de pensar nisso?...

 

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