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Salve All... A trilha realmente foi muito legal e só tinha visto tanto jipe junto assim lá no Pacaembu. Farber: faltou dizer que eu também estava lá em baixo no Rio e a atolada no morro da macumba foi no mesmo buraco onde só o Engesa consguiu passar, eu sabia que não era pro meu bico, mas como ainda não tinha atolado no dia... :-D Alias eu preciso medir o Terraplanagem novamente, pois com dois engesas me puxando, acho que agora devo estar com um CJ-6. Fica aqui também os meus parabéns ao Eric do CJ cinza, que com um CJ original e pneus p/ lá de lisos foi muito bem. Os demais eu realmente não consegui acompanhar pois como tinha muito jipe não cheguei a ver. E ai Sidney como foi? []'s Grilo CJ-5 Ford/75 - Terraplanagem Rural Ford/72 São Paulo - SP
Relato pelo panorama de um zéquinha itinerante... Leia com calma que é longo Bem, como meu pai novamente não quis sujar o jpx, me restou a opção de ir de zéquinha. No inicio, até encontrar o resto do pessoal no posto de Riacho Grande, fui de jpx com o Nogueira, Malagoni e meu pai. Após algumas confusões no caminho por causa do Silvio Cavalcanti, que se atrasou um pouco, acabamos chegando na hora para o primeiro encontro, no posto. Porém, já estávamos atrasados para encontrar o resto do comboio no bar jangada. Vendo o Silvio Cavalcanti de engesa, e sózinho na viatura, não tive duvida, pulei prá lá. Antes porém, tivemos que, com uma ajudinha do meu pai, fazer um novo bocal no radiador, que já estava quebrado há uns 6 meses. E dá-lhe durepox! :-) Quando abastecia o jipe, estranhamente, a bomba parou nos 15 litros. Uma cuspida nos quase 90 comportados pelo engesa. A explicação, havia acabado a força. O comboio já estava saindo, e na esperança de outro posto mais à frente, acabamos indo só com aquele combustivel. Ao chegarmos no bar jangada, começava mais uma aventura da agora, "equipe lusitana de todo terreno", com o silvio e o engesão! por eu estar de zéca, acabei entrando nessa. Fomos informados q não haveria mais nenhum posto até o fim da trilha, então, resolvemos voltar uns 8 km até a rod. indio tibiriçá prá abastecer. Combinado o encontro no morro da macumba, seguimos com o motor fora do ponto... Chegamos no posto após umas olhadas feias no posto da policia rodoviária, mas acharam prudente não nos parar, visto que ainda teríamos muita confusão pela frente ( além do que o escapamento havia trincado e estava uma barulheira do cão, eles não queriam ter os timpanos danificados :-). Abastecemos, desta vez saciando a sede do engesa com 60 e poucos litros, e fomos à macumba. Lá chegando, um showzinho à parte, onde subimos quase em marcha lenta a enlameada ladeira que há havia dada trabalho a muitos ( que diga o Milk! ) O pessoal começou a brincar no chafurdódromo - como definiu o Nogueira - e nós só assistiamos. Foi o Altino e passou fácil. De Engesa, é claro. Aí depois de algumas provocações, o Nogueira não resistiu e tentou tambem. Entra forte, vai quase até o fim mas não dá... Volta, tenta novamente, quima embreagem e por aí vai... Admite a derrota para o atoleiro e sai puxado. Enquanto assistiamos, o Silvio me cutuca: -E aí, o que acha? vamos tentar? -Se o Altino passou quem sabe a gente consegue. Vamos lá. ... Atoleiro livre, primeira engatada e lá vamos nós... Quando estamos quase no meio do chafurdódromo, começa um estranho barulho de algo raspando em metal. Na hora, desligamos o motor e numa estratégica saída pela janela, fui ver o que havia acontecido. Aberto o capo, vi que elém do radiador com um pouco de barro dentro (estava sem tampa pro durepox secar), uma das pás do hélice, havia dobrado 90 graus e raspava no radiador. Caixa de ferramentas prá fora, e meu pai e o Bill desmontam a proteção do hélice, e a desentoram. Tentamos ligar o motor e nada... uma conferida nos cabos de vela e ele pega, mas sem força nem marcha lenta. Após algum tempo, Silvio (sabe aquele engenheiro eletronico que vive dando dicas das instalações nos jipes? ele mesmo) o piloto da equipe lusitana de TT, lembra-se da emenda que fez no fio da bobina, pq passou a mesma prá dentro do carro e o comprimento não deu :-) Tirado do atoleiro no guincho e com uma ajudinha do V-oitão do Carlos Moura, ele fez uns remendinhos no fio e fomos para a trilha. No deslocamento para a trilha do ouro, já quase na entrada, volta o barulho de metal raspando, paramos e constatamos que desta vez tinha furado o radiador, que estava sequinho. Fim de trilha para o engesa. Tentamos convencer o Silvio a deixar o carro no posto e continuar de zequinha,mas ele preferiu voltar. O Milk e o Fredy o acompanharam até o posto de band e voltaram para o inicio da trilha. Agora eu era zéquinha kamikase no samurai do Bill. A trilha foi indo, cada vez mais forte, com uma camada alta de barro fofo. E a Cherakola sempre surpreendendo... Os Cj´s do Eric e do Sidney tambem iam muito bem. Quando o comboio parava, eu ia tirar umas fotos nos atoleiros, já que nosso fotografo oficial furou (né Ballas?) e acabava ficando prá tras, pegando uma carona com o Nogueira que fechava a fila. Numa destas, tambem tive oportunidade de ir curtindo o som do motor V-8 302 do Cj do Carlão. Muitas paradas mais e chegamos ao tal Rio do Ouro. Uma descida imponente, a travessia do rio com um palmo de agua e uma subida animal do outro lado... O Bill aproa numa das margens, eu desço do samuca para tirar fotos, ele encara e ve que com uma mão só no volante não dá... volta e deixa a latinha de cerveja comigo :-) Tenta mais 2 ou tres vezes na quase parede que há na saída do rio até que passa. Desce do samuca gritando como criança... Só os que viram ele subindo aquilo tiveram noção da façanha... Alguns mais descem ao rio, que tinha uma agua muuuito gelada, e molham as canelas e os pneus. Enquanto o pessoal manobrava para voltar à principal, eu e o Bill aproveitamos para lavar o jeep de forma ecológica. até oferecemos o serviço baratinho, mas ninguem aceitou... :-) Manobramos dentro do rio e os que tinham descido agora tinha de subir... Vai o Régis com o samuca que mais parecia uma palafita e mostra que é facil. Sobem o Farber de vitara, o Grilo de Cj, o Pedrão com o engesa preto q ele insiste em dizer que é azul :-) e por fim o Bill. Todos fácil, fácil. Na volta pelo mesmo caminho da ida, onde muitos haviam atolado, quase todos passam batidos, só alguns empurrões e já estávamos de volta ao morro da macumba. Eu ia junto com o Bill que puxava o comboio. Quando viu o morro ele reduziu uma marcha e do jeito que vinha subiu a ladeira enlameada que muitos preferiram abortar. Na falta do que fazer, ele olha pro chafurdódromo, o chafurdódromo olha prá ele, e não pensa duas vezes... O samuquinha vai pela borda do atoleiro, até que quase no final, caí no facão e fica. Algumas tentativas mais, porem sem sucesso. repito minha saída estratégica pela janela e começamos a operação de salvamento... enquanto isso, notávamos um barulhinho de ar escapando. -será q está fervendo?? não, não, se nem o jpx esquentou... Era o pneu, que havia saído da roda. Puxado pra fora pelo guincho ancorado no engesa do Pedrão, começa a troca do pneu. Enquanto isso, o Régis e sua palafita ainda não contentes com a quantia de lama, tentam tambem. Ele só esqueceu de fechar o vidro e teve um tratamento facial com lama gratuito :-) Esse tambem ficou, mas saiu puxado por traz, facilmente. Durante a manutenção do Bill e o resgate do Régis, eu e o Fredy, já cansados de sermos zéquinhas naquele dia, saímos para um test-trilha-drive no jpx do nogueira, gentilmente cedido :-P Quando voltamos, o pessoal já estava indo embora pro jangada, o Bill já estava longe e assim, fui na band do Milk. No jangada, muitos foram embora cedo, mas os que ficaram puderam presenciar o Décio dormindo na mesa, quase caindo com a cabeça no prato :-))) É a saudade so Paulo Sérgio... hehehe Fico por aqui, agradecendo aos pilotos que gentilmente me tiveram como zéquinha e no caso do Bill, também ajudante de lavador de carros :-) Agradeço também a quem teve paciencia prá ler tudo isso. Preciso começar a escrever mais resumidamente... [ ]'s Erich Lauer JPX que não ve lama S |
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PessoALL, muito obrigado por quererem saber as minhas impressões sobre o "Passeio" da Independência ontem. Foi muito legal, muitas emoções e satisfação de desafios superados. Na ida, logo na entrada do Morro da Macumba a primeira descoberta, os pneus ATX estavam muito cheios prá lama. Pneus murchados e morro superado. Depois ficamos assistindo as tentativas e poucas superações na piscina de lama, o problema da Engesa e a encalhada espetacular do JPX do Nogueira. Saindo do Morro da Macumba e mais uma triste descoberta. Descendo aquela ladeirinha íngreme mas curta em primeira reduzida (o CJ está com câmbio de 4 marchas) e a marcha escapa e tive que usar o freio (com hidrovácuo e disco na dianteira). Numa outra situação, sob controle, tentei novamente e escapou de novo. Daí em diante, todas as descidas fortes foram em segunda reduzida. Daí foi indo legal até aquele bost... lamaçal onde os estribos do CJ estavam funcionando como arado, tem que arrancar fora. Fiquei e o Régis (Samurai) teve que me puxar. Mais prá frente precisei de uns empurrões prá não ficar de novo. Na entrada do Rio do Ouro com aquele degrau meio grandinho e eu quase no final da fila, foi superado sem grandes dificuldades. Voltamos um pedacinho de ré prá fazer a manobra de volta do Rio do Ouro e aí fiquei em segundo na fila. Tinha secado bastante e escorregões prá lá, escorregões prá cá, aplainando tudo quanto era facão, cheguei na saída da trilha, quero dizer "Passeio" sem nenhuma rebocada. A satisfação de ter conseguido foi grande. Aí teve o a outra subida do Morro da Macumba, que teimou em resistir. Foram acho que 4 ou 5 tentativas e mais um desafio superado. Foi muuuuuuuiiiiiiiiiiito legal e tô no próximo passeio. Como fiquei corujando a lista por muito tempo, já tinha uma relação de melhorias prá fazer no CJ, que acontecerão na medida do di$$$ponível. Valeu muito as dicas do pessoALL: Régis, Farber, Fausto (Grilo), Nogueira, Carlão V8, Vernizzi, e me perdoem os demais que porventura eu não tenha citado o nome. É isso aí, meio cumprido, mas pro primeiro tá de bom tamanho. []s satisfeitos. Sidney & Ana Claudia CJ5/68 Azulão/ATX
PessoALL Realmente o Passeio, que devido as últimas chuvas acabou ser tornando numa trilha, estava bastante legal. Foi mais um dia de barro em que todos (os ocupantes dos 18 Jipes) se divertiram e puderam literalmente "enfiar o pé na lama". Até o meu lava-rapido enfiou o pé na lama, para conseguir juntar um carrinho de mão (de pedreiro) de barro que sobrou no chao do box, após lavar o NiViper !!! []'s Fábio Vernizi NiViper 94 - Sa |
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