FORA DA TELA " Eu e meu marido formamos um casal quarentão, de nível universitário, brancos, enfim - bons representantes da classe média-média. Já cumprimos nossas obrigações de criar filhos, e hoje em dia vivemos um para o outro, com disponibilidade para viver toda e qualquer fantasia... Já há muito - pouco tempo depois de casados - notei em meu marido alguma coisa que na época estranhei: ao invés de sentir ciúmes ele ficava profundamente excitado quando outro homem me olhava com desejo; muitas vezes ele procurava se afastar um pouco para que eu pudesse ser tranqüilamente admirada. Insistia para que eu usasse roupas mais ousadas, para que minhas formas se mostrassem com mais nitidez; vestidos transparentes, sandálias de salto bem alto. Aos poucos fui tomando conhecimento da extensão daquelas tendências do meu marido. Ele já me perguntava pôr minhas aventuras sensuais anteriores ao nosso casamento e sentia grande prazer com isso. Cada vez nos abríamos mais e eu chagava a detalhes: a minha primeira experiência com um membro na mão; a primeira vez que senti as minhas coxas molhadas de esperma; a primeira grande sensação de ter um pênis na boca. Contei-lhe dos meus dois últimos namorados, os homens que verdadeiramente me iniciaram nos prazeres, apesar de me deixarem virgem. Não procurei esconder o quanto eu gostara deles e a ansiedade com que os procurava. Confessei finalmente que mesmo depois de noiva ainda me encontrava com um deles e que na véspera do nosso casamento bebera-lhe o esperma. Quanto mais eu avançava em minhas confidências, mais eu sentia a paixão e a excitação do meu marido. Aos poucos, ele passou a sugerir que eu me relacionasse com outros homens. Eu resistia - tinha medo. Mas ele insistia, pedia que eu me pintasse muito e me vestisse como uma prostituta. Ficava louco quando eu recebia convites para a cama. Entrou então na fase das fotografias: passou a tirá-las de mim nas poses mais eróticas. Passado algum tempo, me contou que as mostrara a um antigo amigo e a um tio solteirão. Confesso que tudo isso já me agradava. O simples fato de ele me convidar para tirar mais fotos no apartamento do tio me punha caraminholas na cabeça. Passei a ter um gostoso sentimento de que dominava meu marido - era bom saber que estava casada com um homem tão liberado para as suas fantasias sexuais. Chegou então o momento que marcaria uma nova etapa em nossas vidas. Tínhamos ido a um cinema da Boca do Lixo, aqui em São Paulo, assistir a um filme pornográfico, na sessão das dez. Não tinha quase ninguém no cinema e, com exceção de mim, nenhuma mulher. Já ao entrar eunera olhada e medida acintosamente. Dirigimo-nos para as últimas fileiras, subindo os degraus de uma pequena rampa. Propositadamente meu marido nos fez sentar praticamente ao lado de dois homens que estavam juntos - um mulato e um negro. Eram pessoas de condição social bem baixa. A sessão não tinha começado e os dois homens não desgrudavam o olho de mim, estranhando o fato de a gente ter sentado ali junto deles com o cinema quase vazio. Como meu vestido se abotoasse na frente e os últimos botões estivessem abertos, metade das minhas coxas ficava à mostra. meu marido fingia não estar nem aí para os olhares e cochichos dos dois. Eu me sentia assustada mas excitada. Meu coração disparava prevendo o que estava para acontecer. Apagadas as luzes, a escuridão ali não ficou total; havia os pequenos focos incrustados nos degraus, e a iluminação, embora fraca, subia pelas minhas pernas, permitindo que fossem vistas. Meu marido acariciou-se os joelhos, pôs a mão em minhas coxas e abriu lenta todos os botões do meu vestido, como se não houvesse ninguém ao nosso lado. Eu não usava nada pôr baixo - assim a minha nudez era completa. As mãos do meu marido afagavam minha vulva toda molhada e iam até meus seios. Separou então meus joelhos, me fazendo abrir bem as pernas. Foi ai que senti um solavanco na cadeira ao lado - os dois homens tinham se transferido para mais perto ainda e um deles ocupava a cadeira ao lado da minha. Num movimento instintivo tentei me compor, mas meu querido, forçando meus joelhos, me escancarou ainda mais. Compreendi que me oferecia para o mulato. As cenas do filme pornográfico que desfilavam à minha frente eram pálidos reflexos do que acontecia ali comigo. O mulato foi logo passando o braço esquerdo pôr detrás dos meus ombros e, com a mão direita, tocou a siliência dos meus pêlos, introduzindo com força os seus dedos na minha vagina. Não resisiti. Deixei-me conduzir aonde me levavam. Meu marido me largara e se pusera a apreciar o outro me esfregando toda. Logo eu estava, pôr minha iniciativa, segurando o membro do desconhecido, que latejava. Nunca me senti tão apalpada, tão manuseada, tão apertada - aquela mão áspera me deixava alucinada. Ele então, pressionando minha nuca, me levou a cabeça em direção ao seu pênis para que eu o sugasse. Agora já me segurava a cabeça com as duas mãos, impondo-me um movimento de vaivém. Nunca fiz aquilo com tanta vontade. Pôr causa disso engoli as golfadas de esperma que inundaram minha boca. Cheguei a apertar o pênis do homem para saborear-lhe as gotas finais. Ao me erguer, senti meu marido acariando meu clitóris. Olhei para ele e vi sua felicidade. Beijou-me na boca. Mas eu não estava satisfeita, nem meu marido nem o negro, que trocara de lugar com o companheiro e que começava a me esfregar como o outro fizera. Evidentemente sua excitação era grande, coisa que senti quando lhe segurei o membro latejante, todo molhado e enorme. Não agüentei-me da cadeira, suspendi o vestido e me sentei, me encaixando sobre aquela majestosa ferramenta. Com o corpo jogado para a frente, as mãos apoiadas sobre o encosto da cadeira da frente, percebi que estava tudo metido dentro de mim, pois podia sentir seus grossos pelos roçando meu perineo e meu ânus. Segurado as minhas nádegas, ele me fazia entrar e sair lentamente, procurando impedir que o rangido de toda a fileira chamasse a atenção do resto do cinema. Eu mal podia conter os gemidos do gozo abafados pela mão do meu marido em minha boca. Estava toda molhada e o esperma me escorria pelas coxas, mas não tinha vontade de abandonar aquele membro delicioso que perdia a rigidez. Enquanto aquele homem magnifico continuava a apalpar meus seios, caí de joelhos entre as pernas dele e agradeci com a língua e os lábios percorrendo aquele pênis e seus arredores. Eram alguns segundos ele estava novamente ereto e, sofregamente, pela segunda vez, eu bebia todo o esperma quente que estava sendo despejado em minha boca. A vontade que eu tinha era de me deitar e ser abraçada de corpo inteiro pôr aquele homem. O primeiro ja não me atría. Mesmo assim, fui levada para o fundo do cinema e, encostada na parede, conheci dentro de mim o membro e o esperma do mulato. De volta para a companhia do meu marido, percebi que suas calças estavam empapadas na frente - ele gozara me vendo gozar com os outros. Sem dizer palavra ele tirou o lenço do bolso e me enxugou a vulva e as coxas. Senti que meu amante negro queria continuidade. Mostrei-lhe que eu também tinha vontade de um outro encontro, em circunstâncias mais favoráveis, com ele e sem o outro. O meu gigante negro despediu o amigo e ficamos até o fim da sessão abraçados, com meu marido ao lado. No seu ouvido eu lhe dizia do quanto me fizera gozar. Antes de nos despedirmos na esquina da Av. São João, marcamos um encontro para a noite seguinte. Meu marido se conservou um pouco afastado para que ficássemos à vontade. Mas ele mesmo se encarregou de reservar dois quartos num hotel. Ele não queria invadir a minha privacidade... Assim, passei uma noite inteira da mais completa felicidade com aquele homem que me levava a orgasmos estupendos, como eu não pudera imaginar que um dia alcançaria. Mas isso eu deixo para uma próxima vez...