A Curva e o Vidro

(Genildo Mota Nunes)


Quando o diamante corta o vidro,
Em diagonal a luz penetra fundo.
E corta o vidro o vidraceiro,
A golpe suave e derradeiro,
No ar dos grandes gestos deste mundo.

E corta o vidro a água cristalina.
Do vidro a silhueta nobre e fina
Em pastel de água e vidro pela chuva
O perfil, o ângulo e a curva
Mais bela da mulher em purpurina.


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