Participou de festivais de músicas populares, assim como:

· 1º Festival de Música Popular - TV Excelsior - Canal 9 (extinto) S. Pulo, com a música “Tristeza do pescador”,
    de sua autoria e de Tuca. Foi defendida pelos Três Moraes. Recebeu menção honrosa.

· 3º Festival Internacional da Canção - TV Globo, com a música “Cantiga marinheira” de sua autoria e de
    Antonio Albino, defendida por ele próprio, ficando entre as finais em São Paulo.

· Festival de Música Carnavalesca - TV TUPI (extinta) com a música “Laço de Fogo”, de sua autoria e de
    Antonio Albino, defendida pelos Três Moraes. Recebeu menção honrosa. (1969).

· Festival de Música Popular Brasileira - TV Cultura - Canal 2 S. Paulo, com a música “Vale de Nazaré” de sua
    autoria e de Antonio Albino. O arranjo foi de Carlos Castilho e Geraldo que a defendeu. Ficou entre as
    semifinais (1982).

· Festival Carnavalesco do Rio de Janeiro, com a música “ O rancho”, de sua autoria e de Renato Teixeira.
    Foi defendida por Leni Everson.
BIOGRAFIA
Ao conhecer o Chacrinha (apresentador de TV), foi convidado a apresentar-se no Rio de Janeiro em programas de televisão, surgindo daí a oportunidade da sua 1ª gravação em São Paulo como interprete “ O menino desce o morro” de Vera Brasil e Rosa .

Fez parte do movimento de bossa nova, junto ao grupo principal.

Geraldo Gaia Brito Cunha

Nasceu em Salvador.

Edmundo Caroso (exímio solista de cavaquinho) foi a pessoa que lhe ensinou as primeiras noções de harmonia como também alguns chorinhos, saiam juntos fazendo serenatas e trabalharam juntos no Trio Elétrico “Atlas” (2º trio que surgiu na Bahia).
João Gilberto indicava-o para representá-lo nas rádios do Rio de Janeiro para apresentando suas músicas que iam para as paradas de sucessos, pois não gostava de fazê-lo.

Foi convidado pelo Chacrinha para participar do seu programa em São Paulo, vindo assim a oportunidade de ter seu próprio programa e ser contratado pela extinta TV Tupi. Este fato mudou totalmente a sua vida e passou a residir em São Paulo.

Seu primeiro programa chamava-se “Hora de Bossa”. Foi produzido por Fernando Faro. Cantava e recebia convidados que também cantavam e tocavam, na TV Tupi, aos domingos.
Seu segundo programa chamava-se “Um violão, duas vozes, você e a noite”, cantava e tocava e quem apresentava era Kalil Filho, na Radio Tupi de são Paulo.

O terceiro programa chamava-se “Programa Geraldo Cunha”, tocava, cantava e atendia pedidos, na TV Cultura (1960 à 1963).

Nesta época foi acompanhante de Maysa como músico exclusivo, acompanhando-a por todo o Brasil.

Conheceu Pery Ribeiro e fizeram parceria em várias músicas, entre elas “Bossa na praia”, que foi gravada no Brasil e no exterior com grande receptividade.
Participou de vários shows universitários, entre eles o “Show da balança”, sendo homenageado durante três anos consecutivos com troféus.

Compôs com Tereza Souza, a trilha sonora da peça “Toda donzela tem um pai que é uma fera”, na qual participou também como violonista e cantor.

Compôs também com o Pery Ribeiro e com o Laércio Vieira, uma música para um filme do Mazzaropi (O vendedor de lingüiça), chamada “Olhos de saudade”.

Foi produtor de discos da Fábrica Odeon (1970 à 1971).
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