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AGÊNCIA
ESTADO, 24-04-2001
EDITOR
DA "NATURE" DEFENDE ACESSO À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
Roberta Jansen
Rio de Janeiro -- O editor da revista científica
"Nature", David Dickson,
defendeu na última segunda-feira a importância da divulgação de
informação científica como importante arma para os países em
desenvolvimento conquistarem espaço nas discussões tecnológicas
internacionais. Ele citou como exemplo as recentes reduções dos preços
dos medicamentos contra a aids na África do Sul e no Brasil.
"Foi o acesso à informação que fez com que as companhias
fossem pressionadas", afirmou. Dickson esteve na segunda-feira na
Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), fazendo uma palestra
sobre o tema "Como a internet pode ajudar a revolucionar a
compreensão da população sobre a ciência". [e]
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mais|A:
Jul/01
Observatório da Imprensa,
20-10-2000
Grave Risco de Contágio
(Roberto Mitsuo Takata)
Não tem jeito. Sempre que aparece o papo de "modernização" no tratamento
de assuntos tecnológicos e científicos pode apostar que vem coisa. E
não exatamente a prometida. A SuperInteressante -- veículo jornalístico
especializado em Ciência e Tecnologia da Editora Abril -- já está no
terceiro número após sua mais nova reforma gráfica e editorial. Que digo?
"Presta um desserviço", "Atenta contra a saúde de seu público", "Age
irresponsavelmente", "Ignora o bom senso"? Servem os quatro e todas as
variantes. [e]
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A:Mai/01
Observatório da Imprensa, 20-12-2000
Décimo Planeta E Alienação da Mídia
(Ulisses Capozoli)
Ciência não é luxo. É uma necessidade. O
mundo atual está construído pela ciência e suas criações
estão no cotidiano de cada um dos 6 bilhões de moradores do
planeta de uma forma mais ou menos evidente. Participar de um
processo de alfabetização científica, por parte da mídia, é
uma prestação de serviço. Tão necessário (em termos
utilitários) como publicar os serviços abertos e fechados nos
feriados das cidades grandes: programação de cinemas, teatros,
shows e outros espetáculos. (Ofjor Ciência) [e]
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P:Jan/01 A:Mai/01
O
Livro da Vida Humana
Passaram-se
88 anos entre a descoberta das leis da hereditariedade, em 1865 -- as Leis de
Mendel --, e a da estrutura do DNA, a molécula que transmite a herança de
uma geração a outra, em 1953. Desde então, mais se aprendeu sobre a
intimidade genética dos seres vivos, em cada década, do que em toda a história
precedente. É paradoxal que esses saltos notáveis coexistam com a presente
demonização da ciência e da técnica, acusadas, de um lado, de serem cúmplices
das injustiças sociais e econômicas do mundo, como se fosse sua a palavra
final capaz de eliminá-las, e, de outro, de serem as causadoras da degradação
ambiental, como se só delas dependesse a decisão de poluir (ou despoluir) a
Terra. Além disso, o homem comum tende a desconfiar da ciência quanto mais
misteriosos lhe parecem os seus meios e mais ousados os seus fins, e quanto
mais ela interfere na ordem natural das coisas, a começar da própria vida -
como é o caso da biologia molecular e da engenharia genética.[e]
|leia mais| P:28/06/00 A:01/10/00
O
Príncipe e o Terrorista
(Luiz
Weis)
Provocou previsível interesse a recente serie de
conferências produzidas pela BBC-TV sobre desenvolvimento sustentável
(...) O ultimo a falar, como convidado de honra, foi o príncipe
Charles. Sua Alteza leu um texto típico da desconfiança que cerca hoje
em dia a razão e a racionalidade, bases do trabalho cientifico e da criação
tecnológica. Misturou trigo e joio quase da primeira à ultima
linha.
|leia mais|A:01/11/00
Carta
aberta de Richard Dawkins ao Príncipe Charles
Aquém
do Pensamento Crítico
(José Colucci Jr.)
A propagação de sandices à guisa de ciência não é
exclusividade da mídia brasileira. Entretanto, enquanto nos países
adiantados da Europa, nos EUA e no Canadá a população mais bem
educada em assuntos científicos, a melhor divulgação da ciência
pelos órgãos de imprensa e -- especialmente no caso dos EUA e do
Canadá -- a ação combativa da comunidade acadêmica contribuem para
conter a onda de irracionalidade, no Brasil ela avança sem
resistência. Um exemplo recente é a matéria de capa -- "Muito alem
do jardim" -- da revista IstoÉ (21/05/00). Alguém que escreva numa seção
chamada "Ciência e Tecnologia" tem a obrigação de
familiarizar-se minimamente com os conceitos básicos do método
cientifico, coisa que, aparentemente, o jornalista da IstoÉ não se
incomodou em fazer. [e]
|leia mais| A:01/11/00
A
Origem da Divindade Iavé e a Pequena História da Religião de Israel "O deus dos israelitas é o resultado do sincretismo religioso do deus dos relâmpagos, Iahu, dos madianita e quenitas, conhecido também pelos arameus do norte da Síria, com a divindade das terríveis tempestades de deserto, o deus Ya’uq, temido pelos árabes, ao qual os hebreus entraram em contato nos séculos XII e XI a. C."
|leia mais| A:01/11/00
A água e a ciência descendo pelo ralo
Isso é o que se chama de "bad science", ou "ciência ruim": a apresentação errônea de fenômenos científicos já muito bem conhecidos. Alguns tipos de ciência ruim acabam se enraizando no senso comum e até aparecem em livros didáticos, salas de aula, obras de ficção, filmes. [e]
|leia mais|A:01/01/01
O Que Nos Faz Unicamente Humanos? Silvia Helena Cardoso, PhD & Renato M.E. Sabbatini, PhD Desde que o naturalista inglês Charles Darwin propôs, em 1860, sua famosa teoria da seleção natural, não temos mais dúvidas de que a espécie humana moderna, o Homo sapiens sapiens, evoluiu a partir de outras espécies, em um contínuo que remete a um primata que foi, algum dia no passado distante, o "elo perdido" entre os primatas antropóides ("parecidos com o homem"), e o primeiro dos hominídeos ("gênero dos homens"). Ao longo do século XX, inúmeras descobertas paleoantropológicas demonstraram a existência de um grande número de espécies de hominídeos, como o Australopithecus, todas elas surgidas na África, em um período que cobre os últimos 5,5 milhões de anos.[e]
|leia mais|A:01/01/01
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