Que a paz do Nosso Maravilhoso, Conselheiro, Príncipe da Paz,
Deus Forte, Pai da Eternidade (Is 9:6) Senhor e Salvador Jesus Cristo seja
com todos vocês, de forma abundante e viva!
Minha oração hoje é para que Deus venha a nos
abrir cada vez mais nosso entendimento da profundidade das riquezas e dos
inescrutáveis segredos que há em Cristo Jesus!
Vamos ver o que diz a Palavra em João 1:10-13
“Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não
o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus; aos que crêem no seu nome. Os quais não nasceram
da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.”
Quando o próprio Deus, na forma do filho, tornando-se em semelhança
do homem, veio para o mundo, este mundo não o conheceu como Deus.
Não foram capazes de entender que aquele que os criou
(“...e o mundo foi feito por ele...”) estava diante deles.
Jesus veio para os seus. Quem eram os “seus”? Inicialmente, os judeus,
porque a salvação vem dos judeus. Por quê? Porque são
eles que tinham e conheciam a lei de Moisés, e eram eles que estavam
aguardando a vinda do Messias prometido, conforme os profetas haviam predito.
“Veio para o que era
seu, e os seus não o receberam.” Os judeus não o aceitaram,
nem creram que Ele era o Messias.
No verso seguinte, vemos a maravilhosa graça de Deus que começa
a se manifestar, revelando que a salvação não é
mais somente para os judeus:
ela é também para os gentios: “Mas a TODOS quantos
o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos FILHOS DE DEUS, aos que crêem
no seu nome.”
Todos, tanto o judeu, quanto o grego, quanto o sodomita, quanto o brasileiro.
Todos! Aqui está a graça manifestada por Deus, conforme
está escrito em Tito 2:11:
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação
a TODOS os homens.”
A vinda de Jesus Cristo trouxe a manifestação da graça
de Deus. Trouxe a reconciliação do mundo ao seu Deus, ao
único e verdadeiro Deus. E a graça é para todos! Mas
justamente àqueles que já estavam esperando a vinda do Messias
e criam nisso – ou seja, os judeus – não o receberam! Viram, e não
creram!
Mas Deus manifesta seu incondicional amor, e revela que não
faz acepção de pessoas quando afirma que TODOS que reconhecem
seu Filho como o Enviado, como sendo Primogênito, recebe um PODER.
O poder de ser chamado: FILHO DE DEUS!
Apenas Jesus sempre foi Filho de Deus. Os outros precisam tornar-se
filhos.
Enquanto nós éramos gentios e incircuncisos de coração,
levados à ídolos mudos, nós éramos criaturas,
que sentíamos as dores de não ter comunhão com Deus.
Nós estávamos separados de Israel, éramos cegos. Nossa
mente estava aprisionada ao pecado, embora nossa alma ansiava ser salva,
e nosso
espírito ansiava por ter comunhão com o Espírito
de Deus. Mas quando a graça de Deus se manifesta, e traz salvação
não só a judeus, como também a nós, gentios,
nós, que fomos separados por Deus, cremos em Jesus, e passamos a
chamar nosso Deus de Pai, refletindo a grande comunhão que temos
com Ele a partir de então!
Nós, os que cremos, e os que recebemos a Jesus Cristo como Primogênito
de Deus, como o Redentor, e que, pela fé nele, somos chamados Filhos
de Deus, somos aqueles que não nascemos do sangue, nem da vontade
do homem, mas de Deus.
O que também significa que quando cremos em Jesus, nós
nascemos de novo, pela vontade de Deus, e não pela vontade do homem.
A partir de então, o nosso espírito passa a estar pronto,
ele já compreende e já tem consciência de Deus, mas
a carne é fraca. Ora, mas não é pela vontade da carne
que nascemos
de novo, e sim, pela vontade de Deus (v. 13). O que é necessário
então?
A carne é que tem consciência do pecado, e sofre em se
afastar disso! Mas é o espírito que tem onsciência
de Deus e sofre em ficar longe dEle.
Quem está atrapalhando?
A carne. Logo, a carne deve morrer! E o espírito deve ser vivificado!
Como a carne morre?
Através do batismo (veremos isso quando falarmos a respeito
dos versículos sobre o batismo, ainda neste capítulo 1 de
João).
Como o espírito é vivificado?
Se alimentando da palavra (veremos isso com detalhes no capítulo
6 de João).
Além disso, entrando em comunhão mais profunda com o
Criador (veremos no capítulo 17 de João), ou seja, orando.
Porque a Palavra diz que “a todos quanto o receberam, deu-lhes o PODER
de serem chamados FILHOS de DEUS...”?
Ser chamado filho é um poder, ou um direito. Você PODE
ser chamado assim. O filho vem do pai, e o ama. O pai ama o filho, e lhe
dá o que lhe é pedido. O filho tem direito àquilo
que pertence ao pai, e a herança do pai pertence ao filho. Sendo
assim, a partir do momento que reconhecemos nosso “irmão mais velho”
(pois está escrito que “Ele é o primogênito entre muitos
irmãos”) e nosso Senhor – e ao mesmo tempo Criador – como tal, herdamos
o direito, o poder de chamar o Deus Altíssimo de Pai!
O que nosso Pai tem?
Nosso Pai tem um Espírito, o qual Ezequiel 34 chama de : “espírito
da vida”.
Nós recebemos o Espírito Santo, porque Ele pertence ao
Pai. Como filhos, temos o direito de ter aquilo que nosso Pai tem. A partir
do reconhecimento do Filho, chamamos a Deus de Pai, e herdamos o Espírito!
OH, glórias! (veremos no cap 14)
E quando nascemos de novo, não nascemos mais da mesma maneira,
ou seja, não nascemos da carne, mas nascemos do espírito,
porque o Espírito de Deus vivifica nossos corpos mortais, e isso,
conforme o verso 13 é a vontade de Deus!
Louvado seja Jesus Cristo, que nos revelou a graça salvadora
de Deus Pai, trazendo nossa reconciliação pelo seu sangue,
e nos trazendo novidade de vida, pelo seu Espírito! Aleluia!
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