ESCORPIONISMO

Aspectos Epidemiológicos

São acidentes menos notificados que os ofídicos. Sua gravidade está relacionada à proporção entre quantidade de veneno injetado e massa corporal do indivíduo picado.

Agentes Causais: as principais espécies do gênero Tityus responsáveis por acidentes estão relacionadas na tabela abaixo:

NOME

CIENTÍFICO

NOMES

POPULARES

DISTRIBUIÇÃO

GEOGRÁFICA

T. bahiensis

escorpião marrom

MG, SP, PR, SC, RS, GO, MS

T. cambridgei

escorpião preto

AP, PA

T. costatus

escorpião

MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS

T. fasciolatus

escorpião

GO, DF

T. metuendus

escorpião

AC, AM, PA, RO

T. serrulatus (1)

escorpião amarelo

BA, MG, ES, RJ, SP, DF, GO, PR

T. silvestris

escorpião

AC, AM, AP, PA

T. stigmurus

escorpião

BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI

(1) Espécie partenogenética, em expansão nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Responsável pelos acidentes de maior gra-vidade registrados no país, incluindo óbitos.

 

Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade: são notificados anualmente, cerca de 8.000 acidentes, com uma letalidade variando em torno de 0,51%. Os acidentes por escorpiões são mais freqüentes no período de setembro a dezembro. Ocorre uma discreta predominância no sexo masculino e a faixa etária de 25 a 49 anos é a mais acometida. A maioria das picadas atinge os membros, havendo predominância do membro superior (mãos e dedos).

Fonte: CENEPI - Ministério da Saúde