Procurador deve ponderar fugas de informação na PJ
Coito Pita e Tranquada Gomes são os advogados que o Governo Regional contratou para mover uma queixa-crime contra o «Expresso», a «Grande Reportagem» e do «Diário de Notícias» do Funchal, na sequência da publicação de notícias que envolvem o Executivo chefiado por Alberto João jardim em questões pedófilas.
Em declarações ao JORNAI da MADEIRA, Coito Pita disse não perceber como é que a Comunicação Social tem acesso a um processo que está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) ou pelo Ministério Público (MP). Aliás, não consegue entender como é que as autoridades competentes assistem, de forma passiva e permissiva, "à violação flagrante e constante do segredo de justiça". Assim, o causídico madeirense exige que a Procuradoria Geral da República (PGR) pondere e - se necessário - investigue as fugas de informação dos processos que se encontram em fase de instrução.
Jornal da Madeira, 29 de Março de 1998,R.Chega,pág.5.