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30 de agosto de 2009, 04:15
O grande nome do Mundial de Atletismo de Berlim, encerrado domingo passado, não foi o velocista Usain Bolt, o fundista Kenenisa Bekele ou a dançarina Blanka Vlasic. Quem atraiu todas as atenções, estabeleceu um novo padrão de excelência e ganhou manchetes e fãs por todo o planeta foi o urso Berlino, mascote da competição.

imgs/bolting.jpg
Berlino e Usain Bolt

Nos eventos esportivos recentes, os mascotes vinham sendo insípidos, sempre respeitosos em excesso e desenhados emc omputação gráfica de última geração. Com tanta preocupação em transmitir mensagens de paz, tolerância e compreensão universal, a função básica de um mascote era esquecida: divertir o público. Um mascote não deve ter desenhos extremamente elaborado, e deve ser um animal reconhecível por qualquer criança. Tipo assim um personagem da Hanna-Barbera: seriam ótimos mascotes um tubarão bípede, ou um gorila de suspensórios, ou mesmo uma banda de rock de mulheres que se vestem de gatas e viajam pelo espaço compatendo o crime.

imgs/masc_fail.jpg
Cauê, os cinco Fuwa e Trix & Flix

Basta ver os mascotes da imagem acima. O solzinho Cauê, dos Jogos Panamericanos 2007, é irmão gêmeo do Ninho Soleil e primo próximo d'Os Malvados. Os gêmeos Trix & Flix, da Eurocopa 2008, têm cara de quem paga o lanche do valentão da escola, e fizeram figuração no clipe da música-tema do campeonato - que era cantada pelo Shaggy, aquele cara de Boombastic, que deve hoje ganhar a vida em festas Trash 90s lá na Jamaica. E os mascotes das Olimpíadas de Pequim... ah, em vez de ter um mascote sem graça, resolveram ter CINCO mascotes sem graça.

imgs/berlino4.jpg
Berlino fazendo sucesso com a mulherada

Já o urso Berlino teve participação efetiva no Mundial de Atletismo. Além de correr correu os 100 metros em 16 segundos, Berlin sempre estava junto aos vencedores nas comemorações: rolou no chão com a alemã Steffi Nerius, campeã do lançamento de dardo; foi carregado por Robert Harting, campeão de arremesso de disco; deu cavalinho para Melaine Walker, campeã dos 400 metros com barreiras - e a deixou cair. Deu uma entrevista histórica para a BBC, e fez amizade com o recordista Usain Bolt - que escreveu "Ich bin ein Berlino" em sua camisa de aquecimento, no dia em que conquistou sua terceira medalha de ouro (no revezamento 4x100m).

imgs/berlino3.jpg
Berlino se dando bem

Berlino foi o mascote de maior carisma em muitos anos de megaeventos esportivos, talvez desde o urso Misha nas Olimpíadas de Moscou, em 1980. Espero que escolham um mascote neses moldes para a Copa do Mundo de 2014, um bicho simpático e carismático. Não o saci ou o Pelezinho, que já estão há alguns meses em campanha pelo cargo.

26 de agosto de 2009, 17:11
Notícia de macaco da semana do mês passado:
Macaco urina em presidente da Zâmbia

O Sudão está em guerra civil permanente há cerca de quinze séculos. A população de Honduras rejeita o presidente que chegou ao poder via golpe militar, e ao mesmo tempo não quer que o presidente antigo retorne ao poder. O Zimbábue chega a ter uma inflação mensal de onze milhões por cento. As Maldivas serão engolidas pelo oceano com o derretimento das calotas polares. Mas o único país do globo a ter atingido o verdadeiro fundo do poço é Zâmbia.


O presidente é a principal figura de autoridade do país, é o chefe do poder executivo, é o cara que representa a nação perante o mundo. E quando ele recebe um banho de urina de um mico durante um discurso, acabou-se tudo. Não existe mais autoridade, o respeito foi abolido, a dignidade virou pó, a lei e a ordem foram derrotadas. Urina de macaco derruba qualquer carisma que o Presidente Rupiah Banda possa ter, e destrói todo patriotismo da população. É o fim da linha.

Mas ainda poderia ter sido pior. Poderia ter sido, em vez do miquinho, um orangotango.

24 de agosto de 2009, 23:25
Sabe bola de neve de desenho animado? Aquela que começa menor que uma bola de pingue-pongue lá no alto da montanha, e à medida que vai rolando morro abaixo vai aumentando de tamanho, conforme os princípios gravitacionais da física chuckjonesiana, traga tudo o que estiver pelo caminho, incluindo árvores, cercas, carros e o Pato Donald. Pois então. Comecei a procurar umas imagens para ilustrar uma parada que vou escrever aqui, e isso virou uma bola-de-neve-de-desenho-animado, as abas do navegador foram cada uma ganhando vida independente, coisas pythonescamente engraçadas foram se acumulando velozmente, até que eu fosse completamente soterrado em um assombroso information overload. Que, como pode-se imaginar, não tinha muito de "informativo".

Tipo que às vezes a melhor parte de escrever é o processo. Quando aquela ideiazinha inicial bonitinha e fofinha parece tomar LSD e esteróides tudo ao mesmo tempo, e você sabe que em vez de tentar retomar o comando, a melhor coisa a fazer é relaxar e curtir a paisagem. Mesmo que a paisagem esteja girando a 350 km/h do lado de fora.

- Quero ver é terminar esse post sem apelar para "o problema é que assim nunca se chega a um final de post decente".
- Na verdade eu estava pensando em terminar com uma citação.
- Outra citação de Moby Dick? Toda vez tem isso agora?!
- Como assim? Nunca citei Moby Dick por aqui.
- Você tá sempre falando do homem de lata, do espantalho e da baleia branca covarde.
- Leão covarde. Leão. O rei das selvas. O que afinal uma baleia estaria fazendo ao lado de um espantalho?
- Se eu fosse um corvo, uma baleia me assustaria muito mais do que um espantalho.

18 de agosto de 2009, 23:47
"O maior frio que eu já passei na vida foi aqui em Curitiba", repeti umas onze vezes durante minha recente estada na terra das araucárias. Referia-me àquele setembro de 2005, quando encarei 15 horas de ônibus pra ver o show do Weezer e descobri empiricamente que um casaco de couro perde sua capacidade de proteção contra frio após ter sido submetido ao suor de um festival de rock em ambiente fechado. (Este suor ao entrar em contato com o vento gelado da madrugada paranaense se transforma em um pequeno frigorífico portátil.)

Semana passada, minha bagagem para a Lapônia brasileira tinha dois casacos para cada grau Celsius indicado no "mínino" do Climatempo para Curitiba. Usei-os todos, sendo de forma simultânea durante determinado período de tempo. Mesmo assim, o princípio de gripe que me acompanhou desde BH ameaçou surtar e teve de ser contido com a boa e velha tática de comprar todos os remédios de gripe que sou capaz de reconhecer pelo nome e automedicar-me no shuffle.

(O que realmente me abalou foi ver que o japonês da farmácia estava de mangas curtas antes de 8 da manhã.)

imgs/scv.jpg
Centro de Curitiba, no verão

A viagem até terminou sendo proveitosa. Totalmente custeada por parceiros técnico-comerciais dos meus empregadores; hotel daqueles que oferecem todo o conforto que eu tenho por desnecessário quando o dinheiro a bancá-lo é o meu; jantares na faixa; e ainda rolou aquele city-tour obrigatório na última tarde.

Chegando em casa, reparei que nos pontos turísticos onde já havia estado em 2005 tirei fotos praticamente idênticas, apenas com uma resolução um pouco maior. Se eu dependesse dessas fotografias de viagem para ganhar meu sustento, provavelmente já teria partido para alternativas orçamentárias pouco ortodoxas do tipo vender meu corpo por aí. (Tipo assim, *vender meu corpo* no sentido de tráfico de órgãos. Meu fígado, por exemplo, tá praticamente zero quilômetro. As córneas já foram castigadas por centenas de horas de futebol ruim, mas diz que isso só as deixa mais fortes. E o coração vez por outra ele é jogado na lama, atropelado, cuspido e cortado em 118 pedaços, mas ainda deve valer um bife á milanesa com fritas e uma Sukita Uva.)

10 de agosto de 2009, 16:38
Viajando a Curitiba daqui a poucas horas. Já providenciei o repelente de pinguins, e vou passar ali na farmácia para comprar antídoto contra mordida de urso polar.

08 de agosto de 2009, 01:00
A diversidade de temas irrelevantes que ocupam minha cabeça às vezes chega a me assustar. Bom exemplo disso são os vídeos que assisti recentemente no Youtubo e similares:

· Gente em fantasias estranhas escutando Black Eyed Peas
Não sei se a melhor parte é o Stormtrooper Elvis ou se é o Coringa dançando.

· Top 100 enterradas da temporada 08/09 da NBA
Ah, se eu não tivesse largado os treinos de basquete aos 14 anos...

· Trailer de 500 Dias Com Ela
Filme promissor com a Zooey Deschanel e o ex-menininho do 3rd Rock From The Sun. Parece legal. E, tendo a Zooey, até Xuxa e os Duendes valeria a pena assistir.

· Clipe de Here We Go Again, da Demi Lovato
Do disco recém-lançado da Demi, que é outra dessas cantoras/atrizes do Disney Channel. O público-alvo tem metade da minha idade, mas eu gosto, fazer o quê.

· Fanvideo de uma máquina de refrigerante com mais de 100 variedades
Uma dessas em BH seria danosa às minhas já combalidas finanças. E do lado de cá da tela eu reagi com interjeções de espanto quase idênticas às do cara que estava filmando.

· Trailer de Raging Phoenix
Sim, um filme tailandês de pancadaria marcial, onde aparentemente é possível lutar dançando break.

Não que eu fique procurando por vídeos surreais durante meu tempo livre. Eles simplesmente chegam a mim. (E as coisas mais legais que chegam, vão parar nos meus itens compartilhados do Google Reader. Um dia esses itens compartilhados podem servir para atestar minha pouca sanidade, perante a um tribunal, talvez.)

06 de agosto de 2009, 15:47
Um deles criou o rock'n'roll como nós o conhecemos, compondo cerca de 70% do cânone da música ocidental do século XX - por exemplo, aquela música do De Volta Para o Futuro e aquela da dancinha do Pulp Fiction.

O outro criou a figura do rockstar sem-noção de capa de tablóide como nós hoje conhecemos e admiramos: arrogância, bigamia, pianos incendiados em pelno palco, palavrões, discussões públicas com religiosos, álcool, tragédias familiares. E o casamento com a própria prima de segundo grau (menor de idade e filha do baixista de sua banda).

Chuck Berry e Jerry Lee Lewis. Ídolos de Lennon, McCartney, Jagger, Richards, Townsend, Hendrix e Kilmister. Dentro de poucas semanas, as duas lendas estarão no Brasil - Chuck em agosto e Jerry Lee em setembro. E meus ingressos já foram devidamente adquiridos.

imgs/cbjll.jpg

Tipo asism, somando as idades dos dois, deve dar mais que o elenco dos dois primeiros High School Musical - incluindo o cara que dublou as músicas do personagem do Zac Efron.