Poema
sem nome
Me
dê licença menina anjo
ainda
que por instantes,
poder
te mostrar o gosto de lua,
que
vive permanente em minha boca.
Me
dê licença, ainda que por segundos,
de
ver o brilho de estrela que tens nos olhos, e viajar neles.
Licença,
para por seu rosto em meu colo,
e
poder escutar suas estórias,
e
poder rir,
sonhar.
De
poder vê-la chorar,
pondo
em flor os sentimentos.
E
fazer de meus braços um ninho.
Vou
te contar um segredo...
O
medo, mata !
O
que seria do mundo,
se
as flores temessem florir ?
Se
os pássaros temessem cantar ?
Se
todos temessem amar ?
Nada
existiria...
Me
dê (se dê) licença para tentar,
para
simplesmente, viver.
Pegue
na minha mão,
e
venha,
que
o tempo, ele não pára...