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Fátima de Portugal Notícias arquivadas |
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Paulo Carriço A vidente levava uma vida simples, mas não escondia uma enorme alegria por ter sido 'escolhida' Terça-feira, 2005-02-14 - 00:00:00 Simples Pastorinha O perfil tão simples como místico de Lúcia pode surpreender-nos nestas suas palavras, a que não falta um certo desígnio profético, escritas em 2000 no ambiente contemplativo do Carmelo de Coimbra: “Na verdade, não sou mais que o pobre e miserável instrumento de que Deus se quer servir e que, dentro em pouco, como o pintor que arremessa ao lume o pincel inutilizado, para que se reduza às cinzas, assim o divino Pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o seu inutilizado instrumento, até ao grande dia das aleluias eternas. E eu desejo ardentemente este dia, porque o túmulo não aniquila tudo e a felicidade do amor eterno começa já.” Lúcia de Jesus nunca calou a sua origem modesta de pastora nascida numa pobre, desconhecida e recôndita aldeia de Fátima, num lar modesto, mas unido pela fé católica. E também não se vangloriava, embora não escondesse uma enorme alegria, por ter sido a principal protagonista do fenómeno religioso das aparições ocorridas em 1917, que a tornariam conhecida e admirada em todo o mundo. No entanto, a faceta mais preponderante da personalidade de Lúcia foi ter abraçado, com incansável perseverança e coragem, o seu papel de fiel guardiã da mensagem de Fátima, pela qual sofreria afrontas e vivos desgostos logo na sequência das aparições, sem nunca negar o que dizia ter visto. E foi ainda como guardiã dessa mensagem de apelo à paz no mundo, pela conversão e oração, que a vidente de Fátima quis ingressar na vida religiosa. No recolhimento do Carmelo de Coimbra, a Irmã Lúcia dedicou a maior parte do seu tempo à divulgação dos ensinamentos que sempre defendeu ter recebido directamente da Virgem. Escreveu assim muitos milhares de cartas, dois livros de ‘Memórias’ e, mais recentemente, a sua última obra, ‘Os Apelos de Fátima’, traduzido em nove línguas. Lúcia também guardou fielmente o chamado ‘Segredo de Fátima’ até ao dia em que a Virgem, como declarou, “a autorizasse a revelá-lo.” A partir de então, a vidente de Fátima mostrou toda a sua energia de fé e vontade inquebrantável, para tentar demover vários Papas a tornar público um ’Segredo’. Só João Paulo II se atreveria a divulgá-lo, em Fátima, a 13 de Maio de 2000, data em que presidiu à beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco – companheiros inseparáveis de Lúcia na “aventura” fascinante das aparições da Cova de Iria, em 1917, que consagraram este humilde lugar de Portugal como um dos santuários marianos mais venerados e visitados em todo o Mundo. DIA DE LÚCIA COMEÇAVA ÀS 5h30 A actividade de Lúcia atenuara-se nos últimos anos, devido à sua idade avançada, mas o dia-a-dia da famosa vidente de Fátima começava às 5h30 da manhã, após o que assistia à Missa. Preenchia a manhã a ler a correspondência de todo o mundo e os jornais religiosos. À tarde, escrevia muito e foi uma entusiasta do computador, que utilizava sem problemas. Também adorava fazer terços simples, que ofereceu a milhares de crentes e ao próprio Papa João Paulo II. Para isso, tinha na sua cela um cesto com contas, arame e alicate. Lúcia também se interessava muito por tudo o que se passava no mundo, pelo qual orava diariamente. Novais Granada » Artigos Relacionados 14-02-2005 - 00:00:00 Morreu Irmã Lúcia 14-02-2005 - 00:00:00 A aparição da Irmã Lúcia 14-02-2005 - 00:00:00 Exemplo de humildade 14-02-2005 - 00:00:00 Segredo revelado após 59 anos 14-02-2005 - 00:00:00 Pela fé de Lúcia 14-02-2002 - 00:00:00 Simples Pastorinha |
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Desapareceu a memória viva das aparições aos pastorinhos |