Igreja de Universal é acusada incitação ao ódio" no Uruguai

Publicado no Jornal Folha de São Paulo em 23/05/2004

A Igreja Universal do Reino de Deus, de origem brasileira, foi denunciada na Justiça no Uruguai por "incitação ao ódio" por seus contínuos ataques à umbanda, de acordo com a mãe-de-santo Susana Andrade.

"Inventam um monstro e que o matam para impressionar as pessoas", disse Susana, que é presidente da IFA (Instituições Federadas Afro-Umbandistas) no Uruguai, ressaltando ter apresentado a ação de forma pessoal, porque a "idéia é de que outras denúncias se somem".

A mãe-de-santo, que também dirige o jornal religioso "Atabaque", disse que os ataques são feitos por intermédio de dois programas de TV transmitidos diariamente pela Igreja Universal, à meia-noite, por dois canais de Montevidéu.

De acordo com Susana, o poderio econômico da igreja, que lhe permite manter ambos os espaços na TV sem publicidade, mostra que "travamos uma luta desigual".

A mãe-de-santo lembrou que os programas mostram os rituais umbandistas associados "a situações de horror, doença e morte", atribuindo-lhes "danos irreparáveis à moral e integridade física das pessoas".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u72959.shtml

Pastor é preso por fazer gambiarra em telefone

Publicado no Jornal Correio do Estado em 24/07/2004

Autor: Edílson Oliveira | Naviraí

O pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Cleverson Sampaio Santana, 22 anos, que chegou a Juti, vindo de São Paulo, foi flagrado furtando pulso telefônico com um aparelho comprado no Camelódromo de Campo Grande. Ele recebeu voz de prisão da Polícia Militar enquanto fazia a ligação para o celular de uma namorada paulistana.

Os policiais já haviam recebido denúncias feitas por membros da comunidade de Juti e na madrugada de quarta-feira, enquanto fazia a ronda, viram a movimentação do pastor, que tranquilamente instalou o aparelho no telefone público das proximidades do Auto Posto Sabiá.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/exibir.asp?chave=80038,1,7,24-07-2004

IGREJA É CONDENADA A PAGAR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

FOLHA DE SÃO PAULO, 2 DE JULHO DE 2004

Caderno “Cotidiano”, página C4

Pastores da Universal teriam agredido homem que sofria ataque epilético.

A Justiça de Sumaré, SP condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar R$10 mil de indenização por danos morais ao funcionário público Alcione Saturnino Santos, 36.

Segundo a sentença Santos foi agredido por pastores dentro de um templo da Universal no centro de Campinas, em 2001, durante um ataque epilético.

Os religiosos alegaram que o funcionário público estava “possuído por espírito das trevas”, como descreve a decisão do Juiz Rodrigo César Muller Valente, da 1ª Vara Cível.

(...)

Segundo Santos, ele foi à Igreja por volta das 20h30min do dia 20 de fevereiro para assistir a um culto.

Era a segunda vez que participava de uma reunião da Universal. Santos conta que, no momento em que começou a sentir que teria uma compulsão, avisou aos pastores e foi até fundo do templo para tomar seu remédio.

Conforme os funcionários públicos, nesse momento ocorreram as agressões. “Deram socos no meu rosto e disseram que eu estava possuído e bêbado”. “Eu tomo remédios controlados desde criança e não posso beber”, disse Santos, que após o incidente, não freqüentou mais a Universal. “ Não gosto de apanhar.”

O advogado de Santos, Thiago Ferrari, afirmou que tentou várias vezes um acordo com a igreja, mas não obteve êxito. “Na defesa, a igreja chegou a dizer que meu cliente não estava no culto e que não foi agredido por ninguém”, afirmou o advogado.

Na decisão, o juiz diz que a indenização tem “caráter pedagógico e punitivo(...), como meio de coibir e desestimular novas práticas que resultem em danos de outrem”. Pela sentença, Santos, “ao invés de receber de receber socorro imediato foi atacado violentamente por um pastor que tentava expulsar-lhe espíritos, o que expôs a vítima a grande constrangimento moral”.

O juiz justificou o valor da indenização alegando que a “ré é estabelecida em todo o país e no exterior, com capacidade econômica para suportar a indenização.

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