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“Perdoar aos inimigos é pedir
perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.” (Alan Kardec, E.S.E. Cap.X, ltem 15.) |
À hora de cólera, você exclamou: “Vingar-me-ei!” E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão. * Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!” E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio. * Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu: “Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!” E desperdiçou a lição do sofrimento. * Dominado pela preguiça, você justificou: “Amanhã farei a assistência programada.” E esqueceu que agora é a hora da ação editicante. * Acuado pela perseguição geral, você indagou: “Por que Deus me abandonou?” E não enxergou a Divina Presença na linguagem do testemunho que lhe era solicitado. * Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”. E feriu, sem motivo, muitas almas boas ,generalizando a invigilância e a crueldade. * Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?” E atestou o apego às coisas terrenas. * Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!” E desrespeitou a fé cristã que você vive, inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu. * Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!” E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho. * Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.” E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam, saberia ajudá-lo incessantemente. |
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão. Ditado pelo Espírito Marco Prisco. 4 edição. Salvador, BA: LEAL. 1993. |