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Por mais rude haja sido a agressão, perdoa. Mesmo que a injustiça prossiga amargando as tuas elevadas aspirações, perdoa. Não obstante, o amigo momentaneamente enganado se haja transformado em teu algoz, perdoa. Apesar dos teus esforços no bem se nada conseguires, permitindo a sementeira da calúnia a multiplicar dificuldades e espinhos pela senda, perdoa. Em qualquer circunstância perdoa aqueles que te ofendam, esquecendo as ofensas com que te agridam. O ofensor é alguém a um passo do desequilíbrio. Aquele que se compraz na perseguição, ignora o grau de enfermidade que o vitima. O perseguidor permanece enleado sempre àquele nas teias do desvario e em breve será vítima de si mesmo. Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar Muitas vezes será convidado ao revide, conclamando à reação engendrada pela ira, que provoca a rebelião, tal a soma de circunstâncias negativas em que te verás envolvido. Tem, porém, cuidado. Reflexiona antes de reagir a fim de agires por precipitação e reflexionares tardiamente. Jesus, convidado diretamente à reação negativa, vezes sem conto, permaneceu integérrimo, perdoando e amando, por saber que aqueles que O afligiam eram espíritos aturdidos, afligidos em si mesmos, por essa razão, dignos de perdão. |
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Convites da Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. |