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Existem tribulações e tribulações. Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos. Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento. Vejamos algumas: a queixa contra alguém; a reclamação agressiva; o palavrão desatado pela cólera a resposta infeliz; a frase de sarcasmo; o conceito depreciativo; o apontamento malicioso; o gesto de azedume; a crítica destrutiva; o grito de desespero; o pensamento de ódio; a lamentação do ressentimento; a atitude violenta; o riso escarninho; a fala da irritação; o cochicho do boato; o minuto de impaciência; o parecer injusto; a pancada verbal da condenação. * Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia. E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma. * Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz. * Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor. |
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência. Ditado pelo Espírito Emmanuel. CEU. 1983. |