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Alguém hoje ainda talvez te procure pedindo auxílio. Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz. Alguém que terá errado, a rogar-te um gesto de simpatia, a fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar-te reconforto; que padecerá solidão, mendigando alguns momentos de companhia... Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil. Auxilia como puderes. O Céu saberá usar-te. Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança e coragem aos que te busquem apoio. Oferece-te para o trabalho do bem, como te encontras e tal qual és, fazendo o melhor de ti. Não temas. Se desejas renovação e se tens fé, podes claramente entrar no serviço ao próximo, a colaborar no supermercado da luz, entregando as bênçãos de Deus. |
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Amizade. Ditado pelo Espírito Memei. |