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Não basta recear a violência. É preciso algo fazer para erradicá-la. * Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos colaborar na solução do problema. * Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a compreensão. * Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas. * Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações. * Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos outros. * Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela desilusão. * Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas. * Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres. * Auxilia para a efevação, abençoando sempre. * Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as piores reações de vandalismo e destruição. |
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Atenção. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16 edição. Araras, SP: IDE. 1997. |