Rosácea
Andréa,
não mora
em lugar algum.
Mas, crê
que a vida
tem mais que
poesia.
E, não
acreditaria na poesia
que pode a dita!
Ao sentar com
seis loucos,
ávidos
por não-acontecer.
Ela pensa na
noite...
Que me lembra
quem não sou.
Na noite que
esquece quem eu era.
Do fogo que congela,
Nossas almas
sujas da noite.
Talvez, menos
ainda,
do tanto sofrimento.
Poesia é
Afrodite?
Se eu pudesse
ser só amor
Cantava-te com
meus beijos
Cobria-te com
meus versos.
Aberta para o
mundo
Fechada para
a sanidade
Comprida para
a vida
Curta para o
final
Andréa,
não morava
em lugar nenhum!
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