Solstícios
Há um lugar
Na cidade de
Macetópolis
Há um
lugar
Onde o Sol faz
a curva;
Não o
vento;
Não o
concreto;
Só o Sol;
Somente o Sol...
E quando o Sol
se curvar novamente
Brindaremos à
nossa Não-Violência
E quando o Sol
nasce era (teoricamente)
Hora de acordar...
Mas, infelizmente,
nem todos.
Realmente despertaram
Em alguns, permanece
o ausente.
Que os atormentará
para sempre!
Há sempre
um meio-fio
No meio do caminho
No meio do caminho
Há sempre
um meio-fio
E havia um não-acordado
No meio do caminho
No meio do caminho
Havia um não
acordado
Sentado no meio-fio
aonde
O Sol perdeu
as botas,
Botas perdidas
onde
Não há
um caminho
Pois, é
ali que o Sol fez a curva...
Onde ele se encontrou
com nosso
Vazio infinito
repleto de solidão
Uma reta de escuridão
no infinito...
O infinito...
Oh! O infinito...
Ah! O infinito...
Há uma
ética!
E da nossa alma
ética
Em nosso corpo
etílico
Sempre haverá
com certeza
Uma ética
entre nós, os etílicos!
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