Índice
Programas para
eletrônica
Não sou nenhum expert em eletrônica, do pouco que
sei pendo mais para o lado da digital. Sou daqueles que montam (ou
montava) circuitos de revistas, e que muitas vezes era obrigado a
desenhar as placas de circuito impresso era bastante trabalhoso, o que
me fez ir parando aos poucos. Ultimamente tenho me atualizado um pouco,
por exemplo, comprei o livro "Desbravando o PIC", mas mais ainda me
falta de tempo e a grande preguiça (cansaço?) mas pretendo por algumas
idéias em prática.
QCad
Inicialmente é bom enfatizar que existem dois programas com este
mesmo nome: QCad. Um deles é um sistema para projeto de
circuitos eletrônicos e em especial para confecção
de circuitos-impressos. Outro, que também utilizo, é um
sistema para desenho mecânico.
Na verdade o sistema QCad para projetos de circuitos eletrônicos
mudou de nome para WinQCAD, mas a versão 26.2 (aqui) que utilizo
ainda tem o nome antigo. Utilizo a versão antiga para utilizar a
senha que libera a quantidade de pinos para edição.
As vantagens deste programa são, ser bastante leve pois rodava
com bastante agilidade num Pentium MMX 166MHz com 96MB de
memória e tem auto-roteamento, o que não acontecia com os aclamado Tangos ou
mesmo Eagle versões antigas que eram bastante pesados,
além de deixar o micro muito lento não tinham
auto-roteamento....
Para
aprender a utilizar não tive grandes dificuldades, pois antes já
utilizava a dupla de programas Winboard e Windraft e o jeitão da coisa
não muda muito.
Então se tem um micro antigo considere a possibilidade de utilizar o QCAD.
Oscilloscope for Windows (Gratuito -
Win16/Win32)
Este programa transforma seu PC num osciloscópio, utilizando
a entrada da sua placa de som. CUIDADO, não recomendo que
conecte nada além do microfone nesta entrada, até
que alguém sugira um circuito adequado para proteger a placa
de som. Arquivo zipado com 89kb.
Roda em 486 ou superior.
Ir para polly.phys.msu.su/~zeld/oscill.html
SweepGen (Gratuito - WIN)
Transforma o PC com placa de som, em um gerador de ondas senoidais, com
varrimento. A qualidade das senóides depende da placa de som
que tem. CUIDADO para não queima-la. Código fonte
(Delphi 3.01) incluso.
swpgn222.zip
(302kb)
Cálculo de indutância
(Gratuito - DOS/LINUX)
Um programa para calcular uma grande variedade de indutores. Acompanha
o código fonte em linguagem C.
Baixar
coil01.zip (50kb)
Circuitos e
informações
Livros de eletrônica de PCs
Esta é uma editora nacional de autores nacionais que tem
livros interessantes a preços acessíveis: Ir
para www.mzeditora.com.br
Um tutorial de interfaceamento de circuitos pela
porta paralela do PC
Nem lembro de quando baixei este tutorial, não utilizei
ainda as informações presentes nele
porém passo-o pra frente uma vez que ele foi bem escrito
(Obrigado ao Lucas) e é em português.
Baixar
'faq_centronics.zip' (38kb)
Links
Informações e documentos para interfacear o PC: Ir
para www.beyondlogic.org
"Newsgroup" de
Engenharia Elétrica da UOL
Não sou engenheiro elétrico porém
tenho visitado regularmente este 'newsgroup' pois muitas vezes tem
informações interessantes de eletrônica
em geral.
Aqui estão algumas destas mensagens, coincidentemente todas
postadas pelo [DarkMan].
Robótica for 'dummies'
De: [DarkMan]
Assunto: Que projeto seria simples? No final, uma goiabada pra quem
naum curte kit$
Data: Terça-feira, 30 de Janeiro de 2001 08:03
>Sou programador e tenho bastante interesse por robotica, mesmo
nao
>entendendo muito de eletronica (e menos de mecanica!).
Bem, se vc souber lógica de
programação, é o que vale.
não é tão interessante como se vc
soubesse também um "tiquinho" de eletrônica
digital, e também um mínimo de
mecânica, não para projetar, mas para pelo menos,
entender como a coisa funciona.
Não é incomum, por exemplo, muitas
funções de hardware poderem ser
substituídas por equivalentes em software, com custo final
mais baixo, mas acabar sendo implementada em hardware mesmo, porque o
pessoal da eletrônica e informática não
se entenderam.
É o tipo da área em que conhecimento
interdisciplinar é algo valorizado.
Trabalhar só com "caixas pretas" é foda...
O pessoal da eletrônica simplesmente vai te dizer que tipo de
sinal quer nas portas de saída do microprocessador, e o que
vc vai ter nas portas de entrada, na ocorrência de um evento
específico.
>Sugestao: um projeto simples de um robo q utilize um
microcontrolador
>tipo... Basic Stamp...
Eu simplificaria (baratearia) ainda mais sua sugestão.
Se não for um robozinho "autonomo", com
inteligência própria (ou seja, definitivamente
capaz de tomar algumas decisões por conta
própria), ou que NÃO POSSA ficar dependurado no
PC por fios, acho que o projeto mais simples
e barato seria usar os sinais da própria porta paralela do
PC, que estão praticamente à mão.
Com meia dúzia de chips, e um punhado de transistores,
resistores e diodos comuns vc constrói uma interface capaz
de controlar até um braço
antropomórfico (definitivamente, um dos projetinhos mais
chamativos da robótica), programado em linguagens
corriqueiras de PC.
Quem estiver com medo de queimar a preciosa paralela, dica:
Dá pra escolar PC XT, AT e 386 funcionando à
preço de banana por aí (ou mesmo de "sucata"), e
assim que estiver concluído, testado e aprovado intensamente
o protótipo,
poder confiar em usar os sinais da paralela do micro "oficial", sem
MEDO.
Os STAMPS são cogitáveis para projetos
autonômos, não enchem muito o saco para serem
programados e interfaceados.
Mas são relativamente caros, a menos que vc queira ficar
"transplantando" o stamp de um projeto para outro.
Mais barato, mas igualmente flexível, é usar
PICs. Eles tem a mesma potência de
computação de um STAMP (na realidade, o STAMP
nada mais é que um PIC, uma memória EEPROM e um
reguladorzinho de tensão), tem compiladores
disponíveis pra ele (vc naum precisa se estressar com
ASSEMBLY).
Pra falar a verdade, não sie o preço de varejo de
um PIC.
Mas em escala industrial eles devem custar muito barato, já
ví PIC controlando até mouse (que por
sí só, já é uma coisa
baratinha)
>Alguem se interessa????
O que vc tem em mente?
Lembre-se de uma coisa: Em robótica experimental, a parte
mais "chata" de se implementar, é a mecânica.
Por isso que muita gente boa, com capcidade de desenvolver os
próprios projetos, acaba se virando com kits
pré-fabricados, ao custo correspondente.
Veja bem:
Computador, é fácil de descolar.
Ferro de soldar, multímetro, um proto-board e aquelas
peças básicas, essenciais mesmo, tudo junto, vc
compra por menos de 100 reais, e reutiliza várias e
várias vezes (acaba virando um joguinho de montar
"diferente").
Muita coisa vc descola de sucata (tenho kilos de bons motores de passo
de 7.5 graus funcionado, que foram obtidos desmontando-se velhos drives
de 360 Kbytes).
Mas quantas pessoas vc conhece que tenham um TORNO e uma FRESA em casa,
essenciais para se fazer polias, engrenagens e roscas de
precisão?
Existe a alternativa de encomendar esse material, mas, ainda mais para
protótipos, sai caro.
Isso é o que limita.
Mas algumas coisinhas descomplicadas mecanicamente dá pra
fazer.
Acompanhe o projeto:
A idéia que eu tenho, creio que é a mais simples
e barata possível, com algum efeito razoável.
É um "robô-tartaruga", desses que eram muito
comuns na época em que a linguagem LOGO era popular
(alguém aqui se lembra dela?).
Somente um par de rodas de patins in-line acionada diretamente pelo
eixo dos motores, em configuração diferencial.
Algo assim:
O-[Motor1] [Motor 2]-O
Os O representam as rodas. Mecanicamente complexo, não?
Vou sair da fase da prancheta (que é mole, na teoria tudo
funciona lindo), implemntar a interface eletrônica
(descomplicada e barata), e montar a parte mecânica, que
consiste em chapinhas, uma base de plástico ou madeira (tudo
feito com ferramentas domésticas), e uns ticos de ARALDITE e
DUREPOXY (po, sou gambiarreiro, mas SUPER BONDER é
sacanagem).
Aguarde a finalização do projeto, mas
só pra sentir:
Estimativa de quanto pretendo gastar (do jeito que tá no
projeto, preços de varejo, INTERIORRRR de SP):
Em torno de 15 reais... (ingressos para vc e a nomorada assitirem
aquele filme chato no cinema)
Eletrônica:
8 resistores de 10 Kohmsx1/4 watt - 5 a 10 centavos cada. SubTotal =80
centavos
8 transistores BC 548 ou 549 - 15 a 20 centavos cada. SubTotal= R$ 1,60
8 transistores BD 135 - 40 centavos cada. SubTotal = R$ 3,20
8 diodos IN40007 - 20 centavos cada . SubTotal= R$ 1,60
Cabo (qualquer um que seja leve), 10 vias: R$ 0,80 o metro, estimados 3
metros, R$ 2,40
Conector DB-25: 2 reais (pra estourar).
Pedaços de fio solto para a conexão.
Dica do gambiarreiro: descole um cabo de impressora velho, corte os
conectores, teste a continuidade dos fios, e separe os que
estão bons.
Normalmente, a maioria vai estar, estas coisas estouram nos conectores.
Pronto, vc GANHOU o conector DB-25, e o cabo, e a coisa ainda vai ter
um aspecto mais "profissional".
Motores de passo, 4 enrolamentos (serve qualquer um, desde que seja um
par identico)= Paguei 1 real em cada um dos drives num
sucatão. Dá pra descolar "di gratis", drives de 5
1/4 360 Kbytes acham-se no lixo :D
Alimentação: "Roubada" de um conector de fonte de
PC, ou qualquer fonte de 12 V, 0.5 A ou mais. Não precisa
ser estabilizada, pode ser aquelas do PARAGUAY.
Dica do gambiarreiro: Descolar uma fontezinha de micro, pra
já ter na bancada só para as
experiências. Uma de 150-200 W, usada, sai entre 5 e dez
reais (por esse preço, vc compra até o gabinete
com a fonte...), tem corrente suficiente para a maioria dos
experimentos com motor de passo(normalmente, elas podem fornecer 7 A no
12 V, e 20 A no 5 V), e é
estabilizada.
Preserve a fonte do seu micro, essa ëconomia", não
vale à pena.
Um proto-board (para vc reutilizar os componentes, em montagem
experimental), ou uma caquinha de placa de circuito impresso (montagem
definitiva)
Esses velhos drives dos tempos da reserva de informática
usavam uma plaquinha VIRGEM como blindagem, que sorte a minha,
não?
A montagem eletrônica, tão complicada que naum
precisa nem de esquema :D
Cada bit da paralela vai ligado em série com o resistor de
10 K, que por sua vez, vai ligado à base de um darlington
formado pelo BC 548 e o BD 135.
Emissor do BD 135 ao terra, como carga de coletor, um dos quatro
enrolamentos do motor de passo. O terminal comum dos enrolamentos do
motor de passo vai ao positivo.
Diodo 1N4007 em antiparalelo (polarizado inversamente) com o
enrolamento do motor de passo.
Repita isso 8 vezes (cada circuitinho desses corresponde à
um bit da paralela, e seu respectivo enrolamento comandado do motor de
passo).
Os GND da saida da paralela e da fonte de 12 V são ligados
em comum.
Realmente, complicadíssimo.
Parte mecânica:
A única coisa que realemente comperei foram rodinhas de
patins in-line do PARAGUAY, nessas lojinhas de "tudo por 1 Real" (nem
R$ 1,99 foi). Uma caixinha com 4 rodas.
E cada uma delas veio com dois rolamentos de aço, que, como
não vou usar agora, serão guardados para
experiências futuras.
Pretendo usar para a "base", dois CD ROM da AOL colados, o conjunto
não é muito pesado, e ajuda a dar uma
aparência HIGH-TECH na coisa :D
A montagem mecânica:
Os motores de passo vão ser colados em pontos diametralemnte
opostos do CD
Gambiarrando (kprichadamente), com durepoxy, é
possível adaptar o eixo dos motores de passo ao
diâmetro das rodinhas...
Informática:
Como vai ser ligado na paralela de um XT, naum posso usar nada muito
sofisticado como linguagem de programação.
Poderia ter escolhido C, PASCAL ou BASIC. Mas, por uma simples
razão de que o QBASIC é amplamente
disponível, e EU SEI USAR (só por isso), vai nele
mesmo.
Tudo o que tenho que fazer para acionar os motores, é:
Incialmente, separar um byte em dois nibbles.
7 6 5 4 3 2 1 0
Nibble 1: Controle do motor 1: bits 7 6 5 4
Nibble 2: Controle do motor 2: bits 3 2 1 0
Estado inicial de ambos os nibbles:
1000
Mandando (cada um dos motores) girar em sentido horário:
Rotacionar os bits do nibble pra a direita, uma
rotação por "unidade mínima de
deslocamento" (determinada experimentalmente, varia em
função do motor de passo e do diâmetro
da rodinha).
1000
0100
0010
0001
Anti-horario: Rotacionar os bits para esquerda, uma
rotação por "unidade mínima de
deslocamento"
1000
0001
0010
0100
Fazer o robozinho ir para a frente:
Rotacionar à direita ambos os nibbles, uma
rotação por unidade mínima de
deslocamento.
Fazer o robozinho da marcha à ré:
Rotacionar à esqueda ambos os nibbles, uma
rotação por unidade mínima de
deslocamento.
Fazer o robozinho girar à esquerda:
Rotacionar o nibble correspondente ao motor direito, para a direita, e
o nibble do motor esquerdo, à esquerda. O angulo do giro vai
ser obtido dividindo o comprimento da unidade minima de deslocamento
por 2 *PI*distancia entre eixos.
Fazer o robozinho girar à direita:
Identico à rotação à
esuerda, só que o sentido de rotação
dos nibbles individuais vai se iverter.
A cada mudança dos nibbles, nós vamos mandar esse
valor para a saída
paralela:
OUT &H378 (LPT1, configuração
padrão)
Um treco desses deve dar pra qualquer um montar, seja pelo
preço, seja pela simplicidade.
Dei a descrição do "projeto" para quem
não pode esperar pela minha "mecatrônica de
domingo sem sol".
Quem for mais paciente, e quiser poupar transitores queimados divulgo o
projeto e os resultados.
Se funcionar comigo (na teoria tá lindo), vai funcionar com
vocês.
Elocubrações possíveis, para os mais
"assanhados", ou aperfeiçoamentos futuros:
Programação:
Fazer um programa gráfico "FOR WINDOWS"
Fazer ou adaptar uma implementaçào da linguagem
LOGO, para exibir as saídas na tela e na tartaruguinha...
Eletrônicas:
Usar um mapeamento diferente dos sinais de saída paralela.
O pessoal da eletrônica digital, já deve ter se
tocado que com com DEMUX ligado como decodificador 4/16, e 16 latches
de 4 bits, dá pra comandar 64 bits diretamente. Haja chip,
mas 64 bits de controle, mais a lógica adicional e o
calhamaço de transistores de driver, dá pra
controlar SÓ 32 motores de passo de 4 enrolamentos. Pouco,
né? E olhem, isso NÃO É o limite...
Só pelo método fácil... E trabalhoso.
Para quem não quer chegar à tanto, podem
subaproveitar 4 decodificadores BCD/decimal (um para cada par de bits,
cada um funcionando como decoder 2/4), para poder controlar uns quatro
motores de passo, ou então, 4 latches
4 bits + 8 decodificadores, para poder controlar oito motores de passo
(isso sim, já atende quase tudo).
Mas, vamos ficar só na nossa tartaruguinha, dois
decodificadores + aqueles drivers de darlingtons (dois motores de
passo), usando o nibble inferior (bits 0 a 3) dos oitos bits
disponíveis na paralela, e o bit 4 excitando mais um
darlington comandando um solenoidezinho.
Este solenóide, para levantar e abaixar uma caneta hidrocor.
Assim, com comandos para mover a tartaruga, e para levantar e abaixar a
caneta, vc pode colocá-la sobre uma folha de cartolina para
ela traçar desenhos (virou um
plotter bem lento, mas muito bonito e didático pras
crianças brincarem. E dá-lhe LOGO nelas!)
Podem aproveitar também também os bits de ENTRADA
da paralela para ligar sensores diversos. Uma possibilidade
é ligar microswitches acopladas à "arames",
fazendo o papel de "antenas" de tato do robozinho, e ele
terá a
capacidade de detectar colisões, e lidar com elas.
Usando uma lampada e um fototransitor apontados para o chão,
vcs podem projetar um line tracker, que possa seguir uma linha preta
desenhada em papel branco, ou uma linha branca, desenhada em giz sobre
um quadro negro
disposto na horizontal.
Com um par de fototransistores, se robo poderá saber de que
direção a luz vem, seguí-la, ou fugir
dela (robô barata?)
Complicando bem mais a eletronica, os mais "avançados" podem
tentar remover o cordão umbilical representado pelo cabo,
mais usando a mesma mecânica, só que agora com
baterias autônomas, um raditransmissor PAM ou
então leds
infravermelhos comandado pela RS 232 C, um receptorzinho, com
saída ligada à um PIC, que vai gerar os sinais
para controle dos motores.
Se isto tudo funcionar, os mais loucos ainda poderão tentar
fazer essa tranqueirada toda bidirecional...
Loucura, loucura, loucura (pra quem PODE).
E nosso brinquedinho de 15 reais vai fácil, fácil
, pra casa dos 100 ou mais...
Isso tudo vcs podem fazer sem saber um pingo de mecânica.
Pra quem quiser fritar um pouco mais a cuca, com um tico de
mecânica:
Inicialmente, acoplar dois pequenos rolamentos esquema "roda louca" de
carrinhos de compra, ou melhor ainda, esferas com giro livre,
diametralmente opostas, formando uam linha de 90 graus em
relaçõ ao eixo dos motores.
Isso vai manter nossa base, digo, prato, na horizonatl em qualquer
situação de carga/movimento.
Acoplar caixas de redução ou esqueminhas de
polias sincronizadas nos motores de paso, pra diminuir o chamado
"deslocamento mínimo", que é ditado pelo passo do
motor e pelo diâmetro das rodas...
Isso também vai aumentar o TORQUE presente no eixo, assim
como a capacidade de carga.
Usando mais um motor de passo, acoplado numa barra de parafuso+porca na
vertical, essa porca comandando uma plataforma, nossa tartaruga virou
uma empilhadeirinha. Em vez da plataforma, vcs podem usar uma pequena
garra,
comandanda por solenóide ou motor.
Demos a terceira dimensão às possibilidade de
movimentos, o que se movia só em X e Y, girando em torno de
um eixo Z, agora pode segurar, levantar e abaixar coisas em Z
Pra complicar de vez o que nasceu simples, depois de ter feito toda a
tranqueirada acima funcionar: Vamos acoplar a garra, em mais dois
motores, ligados num conjunto diferencial, de forma a dar
rotação (360 graus) e
translação de pulso (180 graus) pra garrinha.
O que era uma simples tartaruga, um carrinho de só duas
rodinhas que se movia em qualquer direção,
comandado pelo computador, virou, nas mãos de uma pessoa
habilidosa, um "braço" polar modificado, capaz de
transportar, erguer, manipular, inclinar e girar objetos dentro da sua
esfera de ação.
E olha que não crescemos em cima de todas as
possibilidades...
Mas eu vou montar efetivamente, só a tartaruguinha modelo
básico, de "15 real".
Dá pra brincar...
Interferência
De: [DarkMan]
Assunto: Re: Interferência
Data: Sexta-feira, 27 de Abril de 2001 00:45
>1. Como posso atenuar (eliminar?) a
captação de estações de
rádio por caixas
>acústicas de multimídia? Tem um jeito
fácil? Moro perto de uma região com
>muitas antenas...
Pelo jeito, vc deve estar escutando até rádio
pela obturação do dente :D
Primeira dica:
Blinde decentemente todos os cabos que lidam com sinais de audio de
baixo nivel.
Também ajuda se vc forrar internamente o gabinete do
amplificador (deve ser de plástico), com papel
alumínio, e ligar no terra ou massa do circuito.
No amplificador, ligue em paralelo com a entrada um capacitor ceramico
de 220 picofarads. Esse valor não é muito
crítico, capacitores entre 100 picofarads e 1 nF devem
resolver.
Se vc tiver uma conta de ferrite larga na sucata, enrole umas 10 voltas
do cabo de audio nela, logo antes da entrada do amplificador.
Por ultimo, pode ser necessaria a inclusão de "bobinas de
choque" de RF antes do amplificador.
Vc pode confeccionar estas bobinas enrolando cerca de 100 espiras de
fio esmaltado numa barrinha de ferrite.
Ligue-os em série com o cabo de audio, antes da entrada do
amplificador, e logo após, ligue o capacitor que sugeri
anteriormente.
>2. Tenho um drive de CD-ROM (4x - Aztech Systems) que quebrou
uma engrenagem
>(um pinhão de nylon), são de medida
padrão ou vou ter que procurar em
>sucatas?
Sucata.
Não creio que fabriquem estas peças para
reposição.
Fontes
From: "[DarkMan]"
Felipe escreveu na mensagem
>to estudando eletrônica, aí tava vendo
como funciona uma fonte
>alimentadora
>aí por curiosidade abri uma fonte de 9V que eu tinha
aqui em casa, pra
>xeretar, então percebi uma coisa, a fonte
não tinha um zener, so tinha
>os 2 diodos e um capacitor
>
>uma fonte funcionaria corretamente sem um zener ?
Sim.
Vc deve ter aberto o "clássico" eliminador de pilhas.
A função do zener e transistores nos circuitos de
fontes é regular a tensão de saída, ou
seja, manter a tensão fixa independente da
solicitação de corrente da carga.
Os "eliminadores de pilhas" comumente encontrados no comercio
são simples, e não dispoe desta etapa.
Vamos olhar a fonte por estágios:
1 - Transformador - responsável por isolar o circuito da
fonte da tensão da rede local, e entregar a
tensão e corrente em nível compatível
com os circuitos seguintes. Trabalha com corrente alternada.
2 - Retificador - Remove um dos semiciclos da tensão
alternada entregue pelo transformador, entregando CC pulsante na
saída.
Para circuitos monofasicos, saida única, o arranjo pode ser:
a. "meia-onda" - um unico diodo, trabalha apenas com um dos semiciclos
da rede, no ouro, entrega tensão nula na saida. Atualmente
em desuso nas fontes, a CC "pulsante" é difícil
de filtrar, e diodos são baratos.
b. "onda completa em ponte" - mediante um arranjo de quatro diodos,
permite usar os dois semiciclos da tensão entregue pelo
transformador.
c. "onda completa mediante derivação no
trasnformador" - é o circuito usado na sua fonte. O
transformador tem um secundário com uma
derivação central, ou seja, em
relação a essa derivação
central, os extremos do secundário
entregam tensões idênticas, porém
opostas em fase. Nesse circuito usam-se dois diodos, quando o custo do
transformador é mais barato que os diodos (também
se usa esse transformador em fontes simétricas). A filtragem
é
semelhante ao circuito de onda completa em ponte.
Existem também outras variantes, como os multiplicadores de
tensão, mas deixemos de lado por enquanto.
3 - Filtro
Esse estágio "alisa" a CC pulsante entregue pelo
estágio retificador, entregando uma CC quase pura na
saída.
Este estágio é comumente composto por um ou mais
capacitores eletroilítico de grande valor (normalmente acima
de 100 microfarads), podendo ter também indutores em
série.
Vc pode entender o capacitor como um "reservatório" de
corrente, que aramazena os "jatos" pulsantes vindos do estagio
retificador, e entregando calmamente a corrente para o circuito.
O valor desse capcitor é dimensionado, dentro das exigencias
da fonte, para termos o mínimo de ruido de CA na
saída (o clássico "zumbido"), conhecido por
ripple.
Fontes sem grandes exigencias de tensões "certinhas"
terminam por aí (os eliminadores de pilhas)
Mas nessas fontes temos pequenos problemas:
a. Se a tensão de entrada da rede CA varia, a
saída varia
b. Se a corrente consumida pela carga varia, a tensão de
saída também varia.
c. O capacitor de filtro deve ser de um valor bastante alto, ou teremos
"ronqueira" na saída.
Mas, como nosso eliminador de pilhas não é usado
para circuitos exigentes, e é construído
primordialmente pra ser BARATO, essas desvantagens podem não
ser tão graves assim.
4 - Estágio regulador
Opa, começamos a sofisticar nossa fonte.
O estagio regulador é responsável por tornar a
saída de tensão de nossa fonte relativamente
independente da variação de tensão de
entrada e da exigencia de corrente da carga.
Adicionalmente, ele pode eliminar o "ripple" restante da etapa de
filtro.
Os reguladores trabalham recebendo uma tensão ACIMA da
tensão de saída, e absorvem a
diferença entre a tensão de entrada da de
saída.
Vamos imaginar, que ele "passe a faca" em toda a tensão
acima da especificada para entregar à saída.
O regulador mais simples é o zener, numa
configuração conhecida como regulador paralelo.
Os reguladores paralelos ABSORVEM toda a corrente que a carga
nõa estiver consumindo no momento.
Ou seja, se a carga estiver consumindo ZERO, o regulador
estará dissipando a corrente nominal da fonte.
Zeners sozinhos são raramente usados em
aplicações de potencia, justamente por essa
caracterítica.
Normalmente, o que temos nas fontes, é um zener configurado
como um regulador paralelo de baixa potencia, seguido por um
estágio amplificador, comumente um ou mais transistores em
configurações conhecidas como "coletor-comum",
"seguidor de tensão", " ou "seguidor de emissor".
Note que nesse caso, o zener é apenas responsável
por fornecer a tensão de referencia (o nivel em que vamos
"passar a faca"), para este estágio amplificador.
O amplificador opera "em série" com a carga, ou seja, ele
trabalha na mesma corrente que o circuito está consumindo.
A vantagem é que, quando a carga não consome
corrente, o regulador não dissipa potencia.
E ele também apenas dissipa a DIFERENÇA entre a
tensão de trabalho da carga, e a tensõa entregue
pelo filtro.
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