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Provérbios e frases feitas
A boda e a baptizado não vás sem ser convidado. A bom entendedor, meia palavra basta. A cada um o que é seu. A cavalo dado, não se olha o dente. A curiosidade matou o gato. A excepção confirma a regra. A galinha da vizinha é muito melhor que a minha. A ocasião faz o ladrão. A palavra é de prata, o silêncio é de ouro. A palavras loucas, orelhas moucas. Aquem trabalha Deus ajuda.A sorte é o sorriso do desconhecido. A sorte não dá, só empresta. A união faz a força. A vida é sempre um caminhar no escuro. A vida só se compreende olhando para trás, mas só se vive olhando para a frente. Abril frio e molhado enche o celeiro e farta o gado. Água de Maio, pão para todo o ano. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Águas mansas não fazem bons marinheiros. Águas passadas não movem moinhos. Aí vem meu irmão março, que fará o que eu não faço. Amigos, amigos, negócios à parte. Amor com amor se paga. Ande o frio por onde andar, há-de vir pelo Natal. Ano novo, vida nova. Antes pequena ajuda que grande compreensão. Antes que cases, vê o que fazes. Ao bom darás e do mau te afastarás. Ao menino e ao borracho mete Deus a mão por baixo. Arco muito retesado, arco quebrado. As aparências iludem. Até ao lavar dos cestos é vindima. Branco é galinha o põe. Burro velho não aprende línguas. Cá se fazem, cá se pagam. Cada cabeça, sua sentença. Cada macaco no seu galho. Cada ovelha com sua parelha. Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso. Caindo o natal à 2ª feira, tem o lavrador que alugar a eira. Candeia que vai à frente alumia duas vezes. Cão que ladra não morde. Casa onde não há pão,todos ralham e ninguém tem razão. Casa roubada, trancas à porta. Cava fundo em Novembro para plantar em Janeiro. Cava um poço antes de teres sede. Cesteiro que faz um cesto, faz um cento. Chuva de S. João, tira vinho e azeite e não dá pão. Com livro fechado não sai letrado. Com papas e bolos se enganam os tolos. Com quem não te faz mal, procede por igual. Com vinagre não se apanham moscas. Contra factos não há argumentos. De alheios destinos a inveja é vã. De boas intenções está o inferno cheio. De Espanha, nem bom vento nem bom casamento. De médico e de louco todos temos um pouco. De noite, todos os gatos são pardos. De perto ninguém é normal. De Santa Catarina ao Natal, mês igual. De Santos a Santo André, um mês é; de Santo André ao natal, 3 semanas. De Todos-os-Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar. De Todos-os-Santos ao Natal, perde a padeira o seu capital. Debaixo dos pés se levantam os trabalhos. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Depois da tempestade, a bonança. Depois que o menino nasceu, tudo cresceu. Depressa e bem, não há quem. Deus ajuda quem cedo madruga. Deus dá nozes a quem não tem dentes. Deus escreve a direito por linhas tortas. Devagar se vai ao longe. Dezembro frio, calor no Estio. Dezembro quer lenha no lar e pichel a arder. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Do Natal a Santa Luzia, cresce a noite e mingua o dia. Do prato à boca se perde a sopa. Dobrado tem o perigo quem foge do inimigo. Dos fracos não reza a história. Dos males, o menos. Dos Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento. Dos Santos ao Natal, cada dia mais mal; do Natal ao Entrudo, come capital e tudo. Dos Santos ao Natal, é inverno natural. Dos Santos ao Natal, ou bom chover ou bom nevar. É pior a emenda que o soneto. É preferível uma injúria receber que uma injúria fazer. Em Abril, águas mil. Em casa de ferreiro, espeto de pau. Em casa do Gonçalo, manda mais a galinha que o galo. Em Fevereiro chuva, em Agosto uva. Em Fevereiro no 1º jejuarás, no 2º guardarás, no 3º é dia de S. Brás. Em Roma, sê romano. Em terra de cegos, quem tem olho é rei. Embora pouco faça, em boa consciência. Enquanto há vida, há esperança. Entre amigos não sejas juiz. Entre marido e mulher não se mete a colher. Errar é humano. Filho de peixe sabe nadar. Filho és, pai serás, assim como fizeres, assim acharás. Filho que os pais amargura jamais conte com ventura. Gaivotas em terra, tempestade no mar. Galinha por pouco dinheiro não há no poleiro. Gata a quem morde a cobra, tem medo à corda. Gato escaldado de água fria tem medo. Gordura é formosura. Grão a grão enche a galinha o papo. Gravata é sinal de zaragata. Guarda que comer, não guardes que fazer. Guardado está o bocado para quem o há-de comer. Há males que vêm por bem. Homem prevenido vale por dois. Honestidade é aquilo que todos querem que os outros tenham. Inovar não é reformar. Janeiro molhado se não é bom para o pão, não é mau para o gado. Juntar o útil ao agradável. Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Leve a palma aquele que a mereceu. Longe da vista, longe do coração. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais vale cair em graça que ser engraçado. Mais vale quem deus ajuda do que quem muito madruga. Mais vale sê-lo que parecê-lo Mais vale só do que mal acompanhado. Mais vale tarde do que nunca. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Mais vale um tostão certo que um milhão incerto Mais vale um vizinho à mão que longe o nosso irmão. Mais vale uma boa obra que discursos vazios. Mal vai Portugal se não há 3 cheias antes do Natal. Mãos frias, coração quente, amor ardente. Mãos quentes, coração frio, amor vadio. Março, Marçagão, de manhã inverno, à tarde verão. Melhor que a palavra, embora curta e fina, o exemplo é que ensina. Merenda comida, companhia desfeita. Mesmo a casa do teu irmão não vás cada serão. Morra Marta, morra farta. Morreu o bicho, acabou a peçonha. Muita parra pouca uva. Mula que faz 'hin' e mulher que sabe latim, raramente têm bom fim. Na casa onde há dinheiro, deve haver um só caixeiro. Na prisão e no hospital vês quem te quer bem e quem te quer mal. Na terra onde fores viver, faz como vires fazer. Não deites pérolas a porcos. Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. Não há ano afinal que não tenha o seu Natal. Não há carne sem osso nem fruta sem caroço. Não há fumo sem fogo. Não há melhor amigo do que Julho com seu trigo. Não há rosas sem espinhos. Não há sábado sem sol, nem domingo sem missa, nem segunda sem preguiça. Não peças sol a S. João nem água a S. Simão que eles tudo isso te darão. Não peças um fardo ligeiro, pede umas costas fortes. Não se deve trocar o certo pelo incerto. Não te baixes por pobreza nem te levantes por riqueza. Não tenhas mais olhos que barriga. Natal à 2ª feira, lavrador larga a eira. Natal à 6ª, guarda o arado e vende os bois. Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fzem o ano formoso. Natal em casa, junto à brasa. Natal na praça, Páscoa em casa. Nem boda sem canto, nem morte sem pranto. Nem só de pão vive o homem. Nem tudo o que luz é ouro. Nem tudo o que vem à rede é peixe. Ninguém é profeta na sua terra. Ninguém prometa aquilo que não tem. No dia de Natal têm os dias bico de pardal. No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho. No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho. No dia de S. Silvestre, não comas bacalhau que é peste. No dia de S.Martinho, há fogueiras, castanhas e vinho. No dia de Santo André, vai à esquina e traz o porco pelo pé. No fim de Abril, ninguém me gabe madressilvas nem desfolhe malmequeres. No meio é que está a virtude. No melhor pano cai a nódoa. No Natal semeia o teu alhal se o quiseres cabeçudo pelo Entrudo. No poupar é que está o ganho. Nunca digas "desta água não beberei". Nunca olhes com desprezo os pequenos quando estiveres a subir; podes encontrá-los no caminho quando estiveres a descer. O abuso não destrói o uso. O amor é como a lua, quando nao cresce, mingua. O fim justifica os meios. O fruto proibido é o mais apetecido. O hábito não faz o monge. O homem põe e deus dispõe. O ignorante a todos repreende e fala mais do que menos entende. O preguiçoso é sempre pobre. O que arde cura, o que aperta segura. O que não mata engorda. O que o berço dá, a cova leva. O que os olhos não vêem, o coração não sente. O saber não ocupa lugar. O segredo é a alma do negócio. O segredo melhor guardado é o que a ninguém é revelado. O seguro morreu de velho. O sol quando nasce é para todos. O travesseiro é bom conselheiro. Olho por olho e o mundo acaba cego. Olho por olho, dente por dente. Oliveira a do meu avô, figueira a do meu pai, vinha a que eu puser. Os cães ladram e a caravana passa. Os homens bons não dizem a verdade. Os homens não se medem aos palmos. Os pesadelos são as insónias de quem consegue dormir. Outubro quente traz o diabo no ventre. Palavra a propósito e sensata é de ouro gravada a prata. Para grandes males, grandes remédios. Para lá do Marão, mandam os que lá estão. Para o ano de S. cerejo, que é tarde e nunca o vejo. Para que o ano não vá mal, os rios enchem 3 vezes entre S. Mateus e o Natal. Pássaros do mar em terra, sinal de vendaval. Patrão fora, dia santo na loja. Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Pela aragem se conhece quem vai na carruagem. Pela boca morre o peixe. Pela garra se conhece o leão. Pela palha se conhece a espiga. Pelo dedo se conhece o gigante. Pelo natal se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia tudo. Pelo Natal, cada ovelha no seu curral. Pelo Natal, neve no monte, água na ponte. Pelo Natal, sachar o faval. Pelo Natal, tenha o alho bico de pardal. Perdido por cem, perdido por mil. Por cima de melão, vinho de tostão. Por São Clemente, alça a mão da semente. Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Quando a esmola é grande o pobre desconfia. Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz. Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom lameiro. Quando o Natal tem o seu pinhão, a Páscoa tem o seu tição. Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas. Quanto maior é a nau, maior a tormenta. Quanto mais alto se sobe, maior é a queda. Quanto mais juras, mais mentes. Quanto mais me bates, mais gosto de ti. Quanto mais se dorme, menos se aprende. Quanto mais se tem, mais se quer. Que a mão direita não saiba da esmola que a esquerda deu. Quem ama o feio, bonito lhe parece. Quem cabritos não vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem. Quem cala consente. Quem canta seus males espanta; quem chora mais os aumenta. Quem casa, quer casa. Quem cega pela ira, procede tal e qual como um demente. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Quem com ferro mata, com ferro morre. Quem conta com panela alheia arrisca-se a ficar sem ceia. Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Quem dá e volta a tirar, ao inferno vai parar. Quem desdenha quer comprar. Quem é de bom contentar, menos tem de chorar. Quem é temido por muitos, teme muitos. Quem espera desespera. Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço. Quem espera sempre alcança. Quem julga com pressa, depressa se arrepende. Quem mais alto subir, de mais alto vai cair. Quem muito fala, pouco acerta. Quem nada não se afoga. Quem não arrisca, não petisca. Quem não chora, não mama. Quem não deve, não teme. Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele. Quem não se sente não é filho de boa gente. Quem não tem cão caça com gato. Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu. Quem não trabuca, não manduca. Quem o pão da mentira saboreia, a boca sabe-lhe a areia. Quem paga o que deve, sabe o que lhe fica. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. Quem quer bom ervilhal semeia antes do Natal. Quem quer ensinar, precisa de saber. Quem sai aos seus não degenera. Quem se deita se ceia, toda a noite rabeia. Quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos. Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem te avisa, amigo é. Quem tem amigos não morre na cadeia. Quem tem boca vai a Roma. Quem tem calos não se mete em apertos. Quem tem medo, compra um cão. Quem tem mulher bonita, castelo na fronteira e vinhas na estrada, nunca verá o fim da guerra. Quem tem telhados de vidro não atira pedras. Quem tem unhas toca viola. Quem te roga não lhe vás à boda. Quem toca o carrilhão não va na procissão. Quem tudo quer, tudo perde. Quem vai a S. Silvestre vai num ano, vem noutro e não se despe. Quem vai ao mar avia-se em terra. Quem vai ao mar perde o lugar. Quem varejar antes do Natal, deixa o azeite no olival. Quem vê caras não vê corações. Ralham as comadres, sabem-se as verdades. Rei morto, rei posto. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Saber ouvir é quase saber responder. Santos da casa não fazem milagres. Se em noite de consoada não há que cear, má noite se deve chamar. Se não debulhas em Agosto, terás sempre desgosto. Se o escorpião visse, e a cobra ouvisse, não havia homem que ao campo saísse. Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho. Se queres a desgraça de Portugal, dá-lhe 3 cheias antes do Natal. Se queres boa fama, não te demores na cama. Se queres bom cabaço, semeia em Março. Se queres bom conselheiro, consulta o travesseiro. Se queres conhecer o vilão, melte-lhe a vara na mão. Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz. Se te queres livrar de um catarral, come uma laranja antes do Natal. Sem suor e sem trabalho, nehuma obra é perfeita. Sempre que amanhece, o número de parvos cresce. Setembro molhado, figo estragado. Sol de Março pega como pegamaço e fere como maço. Sorte ao jogo, azar ao amor. Tal pai, tal filho. Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia lá fica a asa. Teus ouvidos selarás se quiseres viver em paz. Toda a culpa tem perdão. Todo o burro come palha, a questão é saber dá-lha. Todos os caminhos vão dar a Roma. Toma em rapaz o bom caminho que o seguirás em velhinho. Trabalho de menino é pouco, mas quem o despreaz é louco. Trabalho e estudo são companheiros de que ninguém canse. Trastes velhos e parentes, poucos e ausentes. Tristezas não pagam dívidas. Tudo a seu tempo, e os nabos no Advento. Um cargo é uma carga. Um dia o soberbo cai e o humilde sobressai. Um pequeno favor cria um devedor; um grande cria um amigo. Uma desgraça nunca vem só. Uma jóia não é polida sem fricção. Uns dando mais enriquecem, outros roubando empobrecem. Vão-se os anéis, fiquem os dedos. Vaso ruim não quebra. Vencer ou morrer. Vermelho para a serra, chuva na terra; vermelho para o mar, calor de rachar. Vê-se na adversidade o que vale a amizade. Vinho turvo, madeira verde e pão quente são 3 inimigos da gente. Vozes de burro não chegam ao céu. Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades. |