(NOTA: 7.0/10) Bem, falar em Rotting Christ é falar de uma instituição do Black Metal grego, com vários anos de experiência e maturidade. Mas isso não quer dizer que os caras possam fazer coisas meio sem nexo ou realmente sem feeling. Não que isso seja o caso desse Genesis, que na verdade não é tão irregular assim, mas o que acontece é que essa mesma banda já não faz mais o que fez no passado. É claro, devemos contar a tal da evolução, tão clamada por todos, mas até que ponto ela pode interferir na personalidade de uma banda? Fica a incógnita... Bem, Genesis é na verdade um álbum de Black Metal extremamente moderno, muito bem produzido e arranjado, com aquele jeitão clássico Rotting Christ, com vocais semi-sussurrados, guitarras melódicas e cozinha eficiente. Músicas como Lex Taleones, In Domini Sathanas, Quintessence e The Call of Aethyrs provam isso. Mas o que acontece com esse álbum é uma coisa muito triste: o estilo clássico do Rotting Christ continua lá, mas foi notadamente estuprado por "elementos" de outras bandas de Black Metal pop-stars. Dêem uma breve olhada no encarte, muito bonito por sinal. O visual dos caras é nada mais nada menos que o mesmo usado pelo Dimmu Borgir no último álbum, de um gosto um tanto duvidoso e certamente estranho....... Se é que você pode me compreender. Meses antes desse álbum ser lançado, soube que os caras voltariam a usar seu maravilhoso logotipo antigo e letras retomariam seu tradicional apelo maléfico, o que é tudo verdade. Mas o que aconteceu é que eu, ingenuamente esperava, talvez, um novo Thy Mighty Contract ou Passage to Artcuro. Estava realmente enganado!!! Mais sorte da próxima vez. (Flavvio)