Ricardo Birtel iniciou sua carreira profissional em 1991 na Montreal Engenharia (contrução eletro-mecânica), como trainee da Diretoria de Garantia de Qualidade. Lá teve responsabilidade parcial sobre a conformidade de obras em andamento às normas técnicas de qualidade, em especial sobre a adequação às normas ISO série 9000 e práticas de Qualidade Total (TQM).

Em 1992, Ricardo entrou na IBM Brasil, onde permaneceu por 9 anos, em funções diversas na área de Tecnologia de Informação (inicialmente na DI-Diretoria de Informática, posteriormente na GSI Informática e finalmente na organização de AMS, sob a Diretoria de Serviços da IBM Brasil).

Como trainee da IBM, trabalhou como analista-programador no desenvolvimento da arquitetura CIS (Customer Information Systems), uma iniciativa de codificação de sistemas CRM em larga escala em Mainframes, cujo produto final foi implantado no Brasil e posteriormente exportado para a IBM Argentina, Peru e México.

Contratado como analista de sistemas e promovido sob a gestão de Paulo Sérgio da Silva para analista pleno e depois sênior (esta última sob a gestão de Roberto Mussliner),trabalhou em funções de técnicas de análise, programação e arquitetura dos sistemas IBM, em aplicativos de faturamento,fiscais, crm, RH, serviços e customer fulfillment. É nesse período que Ricardo aprofunda-se tecnicamente em arquitetura de baixa plataforma (Microcomputação),média (RISC) e protocolos de comunição (APPC, TCP/IP), o que se soma ao conhecimento prévio em plataformas de grande porte (Mainframes IBM, OS/390 e VM/ESA).

Em 1996, em paralelo com a atividade profissional na IBM, Ricardo torna-se bolsista CNPq na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), onde conclui em 1998 seu Mestrado em Engenharia (com ênfase em Automação e Computação Gráfica, tese sob orientação de Marcelo de Andrade Dreux).A partir daí Ricardo inicia uma carreira docente em paralelo com sua carreira corporativa, sempre em regime de baixa carga horária (passagem por diversas instituições de ensino, no Rio de Janeiro e em São Paulo)

Em 1997 Ricardo envolveu-se na IBM com o projeto BMS (Business Management System, um conjunto de sistemas e processos que atendem a área de serviços da IBM Mundial). Neste projeto, trava contato diário e constante com múltiplas equipes de desenvolvimento nos EUA e Europa, bem como usuários na América Latina. É um período de intensa experência internacional e aprendizado (principalmente EUA e França). Na linha hierárquica direta, está Alexandre de Melo Marins e posteriormente Manfredo Prange.

Promovido a arquiteto de Sistemas responsável pela implantação da solução deste projeto BMS na América Latina, Ricardo obtém êxito no atingimento das datas-alvo de implementação e qualidade dos serviços, um objetivo crítico na agenda do então Diretor de Serviços da IBM Brasil (Bruno Di Leo). Na sequência desta implementação (1999), é promovido a gerente na IBM,e torna-se responsável pelos sistemas de Faturamento, Marketing, Serviços e Operações Fiscais (gestão direta de uma equipe de 35 profissionais, ao que se soma número equivalente de terceiros). No report direto, Wagner Almeida e Ruy Lisboa. É desse período e sob a gestão de Ricardo o projeto de reengenharia dos sistemas de faturamento da IBM Brasil, uma iniciativa de simplificação e consolidação de mais de uma dezena de sistemas antes independentes.

No ano de 2000, Ricardo deixa a IBM para tornar-se CIO de uma empresa ponto.com, NovoEstilo Internet (uma startup e-commerce). Pela primeira vez existe o desafio de montar e manter o TI de uma empresa como um todo - infraestrutura de HW, SW, segurança de informações, automação de escritório, sistemas corporativos. Após 8 meses no cargo, instalação bem sucedida de um ERP na empresa (MicroSiga), sistema de venda completo (site web e-commerce e backoffice), Business intelligence e iniciativas de data mining implantadas. O executivo principal da empresa é Eduardo Klarnet, para quem Ricardo se reporta no período. Infelizmente em 2001 a NovoEstilo Internet não resiste às pressões financeiras geradas pela crise das ponto.com, terceiriza a marca e deixa de existir como operação independente.

Em 2001 Ricardo ingressa na ATL, uma operadora de telecom móvel concessionária dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Responsável inicialmente pelo relacionamento dos usuários com a Diretoria de TI (gestão de demanda), acumula em poucos meses equipes de delivery, formando uma gerência de gestão de demanda, serviços de valor agregado e sistemas web. Em 2001 e 2002, todas as campanhas de marketing e produtos lançados por aquela operadora foram liderados tecnicamente por Ricardo. O conhecimento de negócio e a necessidade da contribuição de TI ao mesmo são disciplinas intensamente vividas por Ricardo no período,e nas quais o executivo acredita fortemente.

Durante os anos de 2002, 2003 e 2004 Ricardo vive na ATL uma experiência única de fusões 
sucessivas de empresas por processos de aquisição acionária (TESS, AMERICEL, CLARO DIGITAL, 
BSE e BCP). Durante os processos de consolidação, expande seu grupo e área de atuação em TI, 
e vivencia as atribulações decorrentes das inevitáveis dificuldades. Adquire grande experiência
em manter a operação funcionando conforme esperado, mesmo sob os desafios de perda de pessoas,
formação de nova cultura organizacional e conflitos de interesses. De 2001 até 2003, Ricardo 
esteve sob a gestão direta de Moisés Lachman. Ao fim de 2003 e 2004, sob a gestão de Jorge Santos.

Em 2004 a ATL torna-se Claro, que se expande para atuação nacional. No lançamento da operação
GSM Claro, Ricardo fica responsável pelos projeto dos novos canais Web (internet, Intranet, 
Extranet e loja virtual), pela frente de criação dos novos serviços GSM, e pela plataforma de
alta disponibilidade para gerenciamento dos serviços de valor agregado (Middleware VAS). Ao 
terminar esses projetos, Ricardo é promovido para gerente sênior TI (reportando-se para o 
Mexicano Luis Sanchez), e assume em 2005 a área de Business intelligence ,Datawarehouse e 
Fábrica de Relatórios. Em 2006 passa a reportar-se para Paulo Cesar Corigliano, que incorpora
à responsabilidade anterior de Ricardo também a área de faturamento. Sob a gestão direta de
Ricardo naquele momento, 60 funcionários (5 gestores), e número equivalente de terceiros.    

No ano de 2007, com a volta do expatriado Luis Sanchez para o México e chegada de Ricardo Santoro para Diretor executivo de TI na Claro, Ricardo recebe o desafio de montar uma nova área de relacionamento TI com cliente interno (Gestão de Demanda). Assume também a área de processos corporativos Claro, com atuação em toda a empresa. Neste mesmo ano torna-se o gestor responsável pelo projeto Transformação Claro, um projeto de reengenharia de processos corporativos com vistas a eficiência e diminuição de custos.


Em janeiro de 2008, com a saída de Paulo Cesar Corigliano da Claro, Ricardo recebe o convite para assumir a Diretoria de Sistemas em TI, reportando-se para Ricardo Santoro (Diretor executivo de TI). Nesta posição tem 11 silos funcionais (23 gestores subordinados - 10 diretos), e responsabilidade por uma área de mais de 190 funcionários. Em termos de resultados 2008: entrega de todas as promoções e produtos Claro que envolveram apoio sistêmico (quase a totalidade); cumprimento em tempo de obrigações fiscais e legais; entrega da Portabilidade numérica (à frente da concorrência, com grande mérito da área de Sistemas conforme documentado fartamente pela imprensa especializada); upgrade do sistema de faturamento; sistemas para lançamento da rede de alta velocidade Claro (3G); remodelagem
da arquitetura de aplicativos e consecução de um dos maiores cases SOA / Web services no 
Brasil (Front-End único Claro)


    Source: geocities.com/siliconvalley/network/5790

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