CAPOEIRA

[Negativa]

ACAPRAS - Academia Praia de Salvador - Ponta Grossa

UNIÃO, SOLIDARIEDADE, FORÇA CONSTRUTORA

Supervisão - MESTRE SILVEIRA

Professor - DENGE


Índice

ACAPRAS

ACAPRAS - Ponta Grossa

Cordões

Preparação Fisica

Fotos

Músicas

História da Capoeira

EM CONSTRUÇÃO...


ACAPRAS

O grupo ACAPRAS (Academia de Capoeira "Praia de Salvador"), foi fundada no dia 24 de novembro de 1980 por GIDEONI SILVEIRA (MESTRE SILVEIRA) na cidade de Apucarana - PR. Hoje, é o segundo maior grupo do País, conta hoje com mais de 20.000 (vinte mil) integrantes e todos trabalhando em função da filosofia: UNIÃO, SOLIDARIEDADE, FORÇA CONSTRUTORA, foi essa filosofia que embasou a criação de toda uma doutrina, que é seguida e respeitada por todos os seus integrantes.
Dentro das unidades do grupo ACAPRAS, não existe distinção entre, raça, cor de pele, ou religião e muito menos a posição social. (Mestre Silveira)


ACAPRAS - PONTA GROSSA

Na cidade de Ponta Grossa, existem hoje, 4 academias de Capoeira pela ACAPRAS. O Professor DENGUE (Edenilson Aparecido Pereira) é responsável pela academia que funciona no Jardim Maracanã e também trabalha em projetos junto a Prefeitura Municipal.

Dados Biográficos:

EDENILSON APARECIDO FERREIRA, Nascido em 25.03.77, Iniciou na Arte da Capoeira em 04.01.90 pela Associação de Capoeira "PRAIA DE SALVADOR". Foi aluno até o dia 12.12.94 quando passou a categoria de Professor de Capoeira. Neste estágio ministrou aulas na periferia de Ponta Grossa, sempre como voluntário (Jardim Maracanã - 94, Vila Cristina - 95, Vila Santa Paula - 96, Pinheirinho e Jardim Maracanã - 98. No dia 14 de novembro de 98, Mestre Silveira o autorizou a trabalhar com o nome ACAPRAS - Academia de Capoeira "Praia de Salvador", então com esse nome foi formado (pelo Mestre Silveira) como Prof. DENGUE. Apartir de 13.06.99 iniciou um trabalho voluntário me pról dos meninos de rua e a população carente. Esse trabalho que é executado em parceria com a SER (Secretária Municipal de Esporte e Recreação) e a própria Prefeitura Municipal tem por objetivo divulgar a Capoeira e honrar a filosofia do Mestre Silveira: "União, Solidariedade, Força Construtora".


CORDÕES USADOS PELA ACAPRAS

GRADUAÇÕES CONVENCIONAIS
1o. NÍVEL Cordão Verde
2o. NÍVEL Cordão Verde-Amarelo
3o. NÍVEL Cordão Amarelo

ALUNOS GRADUADOS
4o. NÍVEL Cordão Amarelo-Azul (Contra Mestre)
5o. NÍVEL Cordão Azul (Instrutor)

ALUNO FORMADO (discípulo)
6o. NÍVEL Cordão Trançado, Verde, Amarelo, Azul, Branco (Professor)

GRADUAÇÕES SUPERIORES
7o. NÍVEL Cordão Verde-Branco (Mestre 1o. Grau)
8o. NÍVEL Cordão Amarelo-Branco (Mestre 2o. Grau)
9o. NÍVEL Cordão Azul-Branco (Mestre 3o. Grau)
10o. NÍVEL Cordão Branco (Mestre 4o. Grau)


HISTÓRIA DA CAPOEIRA

"De Proscrita no tempo da escravidão, a capoeira hoje é uma das grandes manifestações do nosso folclore. Misto de Luta, dança, coordenação; coragem e malícia, assim poderíamos defini-la." Augusto José Fascio Lopes

A forma primitiva da copeira chegou ao Brasil com os negros bantus, originários da África Ocidental. Essa fase inicial deve ter sido uma espécie de dança ritual, pois, ainda hoje, na Bahia, se observam ligações da capoeiragem com crenças, cerimoniais e cânticos fetichistas. Existe diversidade de opiniões a respeito do aparecimento da luta, a maioria das quais fundamentada na origem do nome capoeira. Entretanto essa denominação surge pela primeira vez nos escritos históricos da Guerra dos Palmares. Naquela época (século XVII), aproveitando-se da confusão gerada pelas Invasões Holandesas, milhares de escravos escaparam das fazendas, criando "repúblicas". Os portugueses, cessadas as invasões estrangeiras, enviaram expedições para exterminar as pequenas nações e aprisionar os negros. Segundo alguns, "capoeiras" eram os guerreiros dos "capões" ou seja, os homens que se escondiam nas matas e saíam para enfrentar os capitães-do-mato. Por esta razão ou qualquer outra anterior ao fato, após a Guerra dos Quilombos e Palmares o capoeira já era um tipo característico do Brasil colonial. Como os samurais japoneses, vestiam-se de maneira particular, chapéu de lado e argola de ouro na orelha, e se ofereciaam mercenariamente para empreitadas de assassinato e emboscadas.
Com o passar dos anos, a luta africana encontra no mestiços as raças colonizadores o seu executante ideal. Magro e musculoso, mais baixo que o negro e mais destro que o português, o mulato assimilou a capoeira a seu modo, transformando-a numa notável luta acrobática.
A segunda metade do século XIX encontra a capoeiragem no seu apogeu. No Rio de Janeiro, Recife e Salvador, havia maltas de capoeiras. Identificados como criminosos profissionais eram temidos pela própria polícia. Desde essa época que o nome capoeira é associado ao de malandro, desordeiro, ladrão, etc.
Com o advento da República, o Marechal Deodoro da Fonseca, pressionado pela crescente onda de criminalidade, iniciou o combate à capoeira. Os praticantes da "ginástica nacional" eram sumariamente recolhidos à Ilha da Trindade para trabalhos forçados. O Código Penal de 1890 previa de dois a seis meses de prisão celular, aos praticantes dos "exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem"
Lamartine P. Costa

Mas, na década de 30, a capoeira renasce como esporte nacional através de dois grandes Mestres: PASTINHA (Angola - Capoeira de Raiz) e BIMBA (Criador da Regional - Capoeira com estilo de Arte Marcial)


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