<%@ Language=VBScript %> Santa Cruz do Capibaribe/PE - Brasil, Terra da Sulanca, Terra da Confecção

 

Oásis no deserto de crises?

 

CENTRO DE TURISMO DE COMPRAS

   Santa Cruz do Capibaribe!

 

 

 

 

             Microrregião do Alto Capibaribe, às margens deste, agreste setentrional de Pernambuco, Polígono das Secas, a 183 km do Recife (130 km do Recife para Caruaru, mais 53 km para Santa Cruz do Capibaribe).

 

Como chegar lá

 

            Saída do Recife - opção 1: BR-232 até Caruaru, depois BR-104 (Caruaru-Campina Grande). Opção 2: PE-90 (via Limoeiro) até alcançar a BR-104 em Toritama  Em ambos os casos, depois de Toritama,  a uns 15 km, entra-se em Pão de Açúcar no acesso a Santa Cruz do Capibaribe. Distância do Recife: 183 km no primeiro caso e 186 km no segundo.  Outra alternativa  é sair de Campina Grande/PB, de quem dista cerca de 90 km, pela BR-104  no sentido Caruaru-Pão de Açúcar. Todas as opções em estradas pavimentadas. Ver telefones úteis.

 

Dados gerais

  • Área do município: 430 km2.

  • Altitude:472 metros acima do nível do mar.

  • Distritos: cidade, Pará e Poço Fundo.

  • Limites: Ao Norte, Barra de São Miguel/PB; ao Sul, Brejo da Madre de Deus/PE; ao Leste, Taquaritinga do Norte/PE; ao Oeste, Jataúba/PE e São João do Cariri/PB.

  • Clima: Seco e semi-árido, com temperatura média de 26º. Em geral, calor durante o dia, mas à noite, um frio agradável.

  • População: Cerca de 90 mil habitantes, sendo 70 mil fixos e 20 mil flutuantes em dias de feira da sulanca. A esse total se somam mais uns 15 mil da vila de São Domingos (distrito do Brejo da de Deus), na outra margem do Capíbaribe, comunidade que se integra á população santa-cruzense em suas atividades produtivas.

  • Produção anual: 458 milhões de peças de confecções, com aumento de mais de 60% nesse resultado nos últimos 9 anos..

  • Número de empresas da sulanca: 7.565, sendo 94% informais

  • Só a sulanca emprega 68,1% da população (cerca de 48 mil pessoas). Como esta apta a trabalhar é da ordem de 70% no máximo (49 mil), a situação é de pleno emprego.

  • Hospedagem: Seis hotéis e 50 pousadas.

  • Bancos: Bandepe, Bradesco, Brasil, Itaú e Caixa Econômica Federal.

  • ônibus que visitam a cidade por semana: cerca de 100 (cem)

  • Índice de urbanização: mais de 96%;

  • Telefones instalados: 9.350, sendo comerciais cerca de 70%.

  • Prédios urbanos: 14.000, aproximadamente;

  • Veículos:  Nove mil matriculados, sendo cinco mil motos. Até 200 ônibus visitam a cidade nos dias principais de feiras livres (segunda, terça e quarta-feira), afora numerosos automóveis e outros veículos particulares.

  • Comércio: Mais de mil lojas fixas, cerca de três mil e quinhentas fábricas (pequenas e médias) e oito mil barracas na feira da sulanca. Produtos comercializados: tecidos, confecções, malhas, lycras, cotton e aviamentos. Feira da sulanca (maior feira livre do País)

  • Assistência médica: Uma policlínica e um hospital municipais; um hospital particular (Santa Isabel).

  • Teatro: Um (municipal).

  • Ensino fundamental, inclusive educação infantil: 7.350 alunos matriculados em escolas municipais.

  • Escolas: Cinco do segundo grau; 50 do primeiro.

  • Shopping: Um (Via Shopping).

  • Jornais: Três mensais regulares (Jornal da Cidade, Jornal Página Livre e Tribuna Popular) e outras publicações periódicas.

  • Rádios: Três, uma AM e duas FM.

  • Clubes sociais: Cinco

  • Vida esportiva: Dois estádios de futebol,  pistas de motocross e de bicicross; um time de futebol semi-profissional (Ypiranga); e dezenas de times amadores na cidade e no meio rural.

  • Turismo: turismo de compras no maior pólo de confecções do Norte/Nordeste(produção e comércio); Serra do Pará, turismo ecológico (a 24 km de Santa Cruz do Capibaribe), com mirante, cruzeiro, sítio arqueológico e inscrições rupestres. 

  • Eventos e Festas:  

Festa de São Miguel (22/29 de setembro)

Feijoada do Estudante - setembro. 

Ciclo junino ( mês de junho). 

Festa da Emancipação (29/12).

Festa de São Sebastião (20/01) na vila do Pará.

Sulanfolia  - carnaval fora de época (janeiro). 

FENASE - Feira de Negócios e Serviços (outubro).

Circuito Pernambucano de Motocross (junho). 

Campeonato de Bicicross.

Vaquejada. 

Aniversário da cidade:29.12.

Feiras do setor têxtil e outros eventos durante o ano

Banquete dos Mendigos (Memória)

  • Linhas de ônibus:

Rodoviária Caruaruense.

Itapemirim.

Progresso.

Santa Cruz-Caruaru (de hora em hora) - 06 às 18 horas (dias úteis)

  • CEP: 55.190-000

  • Telefones úteis:

Rodoviária

(0xx81) 3731-1132

Dirigentes Lojistas(CDL)

3731-2850

Associação dos Confeccionistas

3731-2818

Prefeitura

3731-1479

Correios

3731-1646

Rádio Vale do Capibaribe

3731-1366

Hospital Municipal  

3731-1175

Hospital Santa Isabel

3731-3797

Companhia de Polícia

3731-1845

Delegacia de Polícia

3731-1246

 

Fonte: Prefeitura, IBGE, Sebrae, Sindivest, publicações e moradores.

 

           Fatos de sua história política e econômica  confundem-se com sua luta pela sobrevivência.

 

Evidências

 

           A alta urbanização (96%) e o fato de 70% dos telefones fixos no município serem comerciais podem mostrar o peso da sulanca na economia local, a gerar mais de 100 mil empregos informais diretos na região, inclusive na zona rural. As ocupações típicas do meio rural  ficam em segundo plano, mas ganharam destaque, sobretudo a pecuária, nos últimos anos.                    

           Quem anda pela cidade tem a impressão de que toda a sua população participa do processo da sulanca.  Cada lar é uma unidade produtora na prática. Comércio por toda parte. Milhares de empresas em escala crescente distribuem renda e emprego. Esse, sim, é um capitalismo humanizado que dá chance a todos, ao contrário do capitalismo global que reduz o número de empresas e de empregos. A equilibrada distribuição de renda faz explodir o crescimento do lugar. 

            A presença feminina é marcante na economia, fato evidenciado pelas muitas mulheres no comando de carros ou motos pelas ruas da cidade. 

 

Dualidade & progresso

 

 

           Ares de Primeiro Mundo em matéria de emprego e  renda, e aspectos de Terceiro ou Quarto Mundo em questões básicas agravadas.  Eis aí um visual da cidade. 

           A recessão derrubou os negócios em 40% ou mais. Mas muito vigor econômico ainda é visto nas ruas. Em dias de feira,  transitam na cidade milhares de compradores vindos de vários estados brasileiros e até do exterior. Fabricantes, costureiras, lojistas, feirantes, compradores, sacoleiros, automóveis, camionetas, caminhões, ônibus, motos,  bicicletas, carroças de tração animal etc. formam a feira da sulanca numa certa desordem. Os números da feira traduzem bem isso;

           O empório comercial em que o lugar se transformou  gera uma guerra mercantil com armas nem sempre corretas do ponto de vista fiscal. Contudo,  há oportunidade para todos que queiram trabalhar. Imperam a informalidade e os negócios por atacado. Os preços são baixos porque, inclusive, há milhares de empresas familiares e produção em grande quantidade de um tipo de confecção por unidade produtiva..

            

Antigo e novo

 

            A cidade nasceu e cresceu às margens do rio Capibaribe. Começou na avenida Padre Zuzinha, antiga rua Grande. É o centro antigo da cidade.  A Avenida 29 de Dezembro é o novo centro dinâmico. Lá, onde é intenso o movimento de veículos e pessoas, há bares, restaurantes, clubes sociais, supermercados, casas de comércio, igreja e modernas residências. Em fins de semana, ela assume clima de festa, com a presença maciça  da juventude.   

 

Trabalho & Diversão

   

            O trabalho é a característica básica do povo santa-cruzense, formado por cerca de 30% de nativos e 70% de gente vinda de outras cidades.  Não há dia nem hora para trabalhar. Basta ter uma encomenda para entregar que a coisa começa a moer, entrando, muitas vezes, pela madrugada adentro.

 

Ver Memória em Lambe-sola

 

            Talvez por trabalhar tanto, o santa-cruzense goste muito de divertir-se. É, de fato, um povo "festeiro" que inventa qualquer pretexto para fazer uma festa. Mas a obrigação fica em primeiro lugar. Não é raro ocorrer um festejo num trecho da cidade, com a feira e o trabalho a rolarem para outros noutros pontos. Uma gente que faz do trabalho sua força básica só pode construir algo bom mesmo para si.

 

Maior pólo

 

           A cidade é o maior pólo de confecções do Norte/Nordeste. Parece não haver limites à expansão de seu mercado .As crises, se por um lado diminuem as vendas, por outro devem elevá-las porque mais gente, com o aperto, deve sair do mercado das confecções normais e entrar no da sulanca, de menor preço e que hoje não fica a dever nada a estes, em qualidade. 

 

Equilíbrio

 

           Eis como uma distribuição de renda equilibrada garante   o emprego até em épocas difíceis. O mais importante é que tudo isso foi feito pelo próprio povo, sem recursos externos e apenas com algum crédito normal de bancos locais. Seria uma reação inconsciente e isolada à globalização que gera desemprego?

 

Exemplo

 

           Santa Cruz do Capibaribe -- que dá um banho de eficiência em matéria de crescimento e distribuição de renda  -- deveria, nesse particular, servir de estudo para governos, universidades, escolas e órgãos afins do País.  Seria um Brasil oficial a aprender com um Brasil real. 

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Revisada em 28/06/2004

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