Soco. Soco. Soco. Soco. Sangue saindo por
todos os buracos. Nariz despedaçado. Mandíbula deslocada.
Os olhos não enxergavam nada além da mancha vermelha do sangue
e dos punhos se aproximando. E ele foi jogado longe. O último de
seus protetores. Havia sobrado apenas ele. O maldito havia destruído
toda a primigênie nos últimos meses. Queria que ele ficasse
por último. Ele percebia que o que Butem queria era que sentisse
medo. Mas os Brujah não sentem medo. Ele errou em vir sozinho. Em
deixar seu maldito bando, seus Fili, para trás. Era hora de mostrar
sua força.
Rapidez. Azar. Ele foi mais rápido
ainda. Segurou seu braço e aproveitou seu impulso para jogá-lo
na parede. Próximo ao teto. Que força. Duas de suas costelas
se quebraram. Enquanto ainda estava caindo, ele correu e acertou uma voadora
em seus peitos. Que rápido. Mais três costelas quebradas.
E ele julgava-se resistente, quase tanto quanto um Gangrel. Caiu no chão.
O sangue o curava mas não adiantava muito.
"E então, príncipe. Se divertindo.
Nunca havia encontrado alguém que fosse páreo pra você,
não é? Essa cidade é minha agora. Matei os últimos
três arcontes que você mandou. Estou apenas esperando o Guardião
Brujah." O ergueu pelo pescoço. Quase. As vértebras estavam
quase sendo quebradas. Não. Como isso poderia acontecer. A outra
mão se aproximou de sua boca. Segurou seus caninos e os arrancou.
Dor. Mais dor. Frenesi. Conseguiu derrubar o inimigo. Butem apenas sorriu.
Correu para cima dele. Era hora de lutar. Os dois se engalfinharam. Tentou
morder o pescoço do inimigo. Ele segurou seus cabelos. Puxou a cabeça
para traz. Socou seu queixo. Ele caiu. Enquanto se levantava, Butem girou
o corpo e acertou o pé bem no rosto. Caiu no chão. Praticamente
inconsciente. "Perdeu seu principiado, maldito. Agora é hora de
perder seu sangue."
Depois disso, ele apenas saiu. Era hora
de levar seu bando para outra cidade. Essa cidade seria dele. Mesmo os
anarquistas deveriam pedir permissão param entrar. Quanto as outras
que havia libertado. Aquilo foi por prazer. Por ele, qualquer um poderia
tomar a cidade novamente, desde ele não o enchesse. Era hora de
se encontrar com Tássia e os outros.
.
Leofili Butem (Henrique Rodrigues)
Senhor : Indefinido
Natureza : Autocrata
Comportamento : Valentão/Cavalheiro
Linhagem : Fili
Abraço : 1826
Idade Aparente : 28
Geração : 7
Atributos : Força 6, Destreza 5, Vigor 5
Carisma 4, Manipulação 4, Aparência 4
Percepção 5, Inteligência 4, Raciocínio
5
Habilidades : Prontidão 5, Esportes 2, Briga 6, Esquiva
6, Intimidação 6
Liderança 3, Lábia 4, Manha 3, Direção
3, Atuação 3, Armas de Fogo 3
Armas Brancas 4, Furtividade 4, Ocultismo 5, Finanças 2, Medicina
1,
Política 4, Filosofia 5, Empatia 2, Lingüística
(inglês) 1, Investigação 2
Computador 3, Etiqueta 2, Cultura da Família 2, Cultura da Camarilla
3
Diciplinas : Potência 6, Af 6, Rapidez 6, Fortitude 4,
Auspícios 4,
Dominação 3, Taumaturgia 1, Ofuscação 4,
Metamorfose 3, Presença 2
Quietus 1
Antecedentes : Laciaos 3, Recursos 4, Aliados 6
Virtudes : Integridade 3, Autocontrole 3, Coragem 4
Trilha do Poder e da Voz Interior : 7
Força de Vontade : 9
Rituais : Defesa do Refúgio Sagrado, Pureza de Sangue
Méritos/Falhas : Selvageria, Aprendiz Rápido,
Vampiro por Natureza/ Intolerância : brincadeiras de mal gosto
Imagem : Leofili é branco e possui cabelos curtos e castanhos
bem claros. Seus olhos são castanhos e deixam transparecer muito
de sua fúria. Enquanto no meio anarquista, ele se veste com jaquetas
de couro pretas. Ao lidar com humanos e outras coisas, Leofili colocará
roupas chegam até a ser elegantes.
Interpretação : Leofili comporta-se diferentemente
com as pessoas. Quando lida com vampiros mais novos ou seres que considera
inferiores, ele é sempre um valentão, um brigão, provocando
e mostrando sua força. Ao atuar com seres mais poderosos ou que
considera de valor, ele age de forma cavalheiresca sempre agredindo com
palavras e fazendo com que os alvos aprtam para a violência primeiro.
Ele não busca controle diretamente mas sim faz curvas e coisas que
a maioria das pessoas não entende. Leofili costuma sempre tratar
os humanos com a mior delicadez possível pondo-os sobre seu comando
sem que percebam.
História : Este vampiro costumava ter o nome de Leofil
de Butemi quando humano. Sendo filho de um mercador rico nunca teve muito
o que reclamar a não ser as diferenças políticas com
o pai. Ele frequentava a nobreza do Rio de Janeiro nesta época e
influenciava várias pessoas com seu jeito agressivo na política
conseguindo reunir um pequeno grupo de jovens nobres para ideiais políticos
superiores. Os poucos que sabiam desse grupo, como seu pai, não
gostavam nada. Suas discussões com a família aumentaram cada
vez mais, incluindo seu ódio pelo pai.
Em uma de suas andaças noturnas, após
uma briga dentro de casa, ele foi surpreendido por dois homens bem vestidos.
Um deles logo pulou sobre ele e sugou todo seu sangue. Esses dois homens
eram Arnaldo Ferreira do clã Brujah e Alberto César Giovanni
do clã Giovanni. Os dois haviam se aliado em uma amizade de mútua
proteção e eram relativamente bons entendedores de Taumaturgia
e Necromancia. O objetivo da dupla era usar o jovem cheio de ódio
que haviam encontrado para um teste ; verificar os poderes e fraquezas
que um vampiro teria caso recebesse sangue de vários clãs
em seu abraço. Leofil recebeu o sangue de Malkaviano, Brujah, Giovanni,
Gangrel e, segundo Alberto, Salubri. Isso afetou profundamente a mente
de Leofil que ficou louco durante vários dias. Arnaldo o mateve
preso enquanto Alberto pesquisava a vitae do neófito.
Estranhamente, Leofil entrou em torpor durante uma
semana para logo depois acordar completamente são. Agindo normalmente
mas dominado pela fúria que ardia em seu interior, ele começou
a conversar com Arnaldo. Os dois passaram várias noites conversando
sobre política e os poderes de vampiros. O Brujah declarou que Leofil
era de seu clã e que ele era seu senhor. Alberto também aparecia
várias vezes para coletar o sangue de Leofil e fazia várias
perguntas sobre seu estado. O neófito mal controlava sua fúria
até explodir sobre o Giovanni e o destruir. Após isso ele
fugiu. Arnaldo não estava no esconderijo no momento. Sua fúria
pasou a dominá-lo e ele correu até sua casa e destroçou
seu pai assim que o viu. suas outras vítimas foram todos os escravos
e os irmãos que considerava tolos. Apenas sua mãe sobreviveu
pois não estava lá no momento. Leofil ficou parado em casa
esperando a mãe e então pasou a fazer planos para destruir
toda a ordem da organização que Arnaldo havia lhe falado.
Quando sua mãe chegou, ele a agarrou e a matou sem piedade. Passou
então a ficar escondido em casa após enterrar todos os corpos
no quintal. Antes ele encheu todas as garras de vinho com o sangue que
havia coletado.Todos que apareciam para visitar eram mortos e então
Arnaldo apareceu. Ele tentou conversar com Leofil mas a insanidade do vampiro
não permitiu. Os dois começaram a brigar. Vendo que estava
em desvantagem, o furioso neófito fugiu e pôs fogo na casa.
Durante semanas ele vagou pelo Brasil, matando e
se escondendo até que sua mente foi cometida por um pouco de razão.
Ele percebeu sua loucura e viu que caso não passasse a seguir algum
tipo de ética, acabaria enlouquecendo de vez, sem volta. Ele desenvolveu
aos poucos algo parecido com a Trilha da Poder e Voz Interior. Quando aumentou
seus poderes, voltou para o Rio de Janeiro e abraçou dois de seus
antigos amigos que ainda mantinham os antigos ideias mas matou os que pensava
tê-lo traído. Sem justificativa passou a se apresentar como
Leofili Butem e chamou suas progênies de Fili, a linhagem Fili.
Eles aumentaram um pouco em tamanho e se misturaram
aos Brujah influenciando politicamente. Em suas batalhas conheceu o Gangrel
denominado Samael. Os dois tornaram-se amigos por algum tempo até
Leofili começar a odiar o amigo por tudo que fazia. Então
os dois começaram uma grande briga. As progênies também
começaram a lutar com todo o ódio possível.
Os Fili estavam vencendo a guerra com vantagem quando Samael usou de
magia para atacar Leofili. retirando poder de lugar desconhecido, Samael
lutou diretamente com Leofili. O Fili conseguiu derrotar o adversário
mas saiu gravemente ferido. Samael também sobreviveu.
Os Fili levaram seu senhor para um lugar seguro
e onde ele caiu em torpor para se recuperar, avisando que voltaria com
toda a força. Isso foi em 1933. Quando acordou em 1973, ele estava
para ser morto por um enviado de Samael. Alguns de seus Fili haviam sido
mortos. Leofili acabou com seus atacantes e foi encontrar os outros Fili.Encontrou-se
com o estranho Jhonny Quest e logo o reconheceu como Fili. O vampiro explicou
a seu ancião como o mundo agora funcionava e que estavam na ciade
de Belo Horizonte. Ele reuniu os Fili e se uniram aos Brujah e revolucionários
da cidade. Em pouco tempo, Leofili percebeu que seus Fili estavam sendo
manipulados por alguns anciões e então resolveu se esconder.
Reuniu suas progênies mais fiéis e foi para Itaúna
com o objetivo de derrubar o príncipe de lá, denominado Claudius.
Ele manipulou o líder anarquista da ciade durante algum tempo e
quando conseguiu infiltrar ódio na primigênie, destruiu um
a primogênita toreador cometendo diablerie. Nesa mesma época
de caos ele conehceu a maga Tássia Bertodo, uma órfã,
membro de uma cabala secreta de Itaúna. Estranhamente, ele começou
a amá-la. Seu ódio se transformou e os dois começaram
um estranho relacionamento, se aliando. Eles se uniram para tomar
a cidade mas então Trevor Cranir chegou. O novo príncipe
acabou com o líder dos anarquistas e passou a perseguir Leofili.
Sem pensar duas vezes, ele e sua amada fugiram,
se escondendo por algum tempo até encontrar Bambu, da cabala de
Tássia, que se aliou a dupla para voltarem a Itaúna e começarem
suas batalhas novamente. Em seus primeiros dias na cidade, eles tiveram
o azar de encontrar o chamado Homem da Cartola, um demônio que assombrava
a cidade. Eles consiguiram fugir mas juraram vingaça. A essa altura,
Tássia e Bambu estavam influenciados pelo sangue de Leofili
e passaram a sentir todo o ódio apesar de poderem se controlar melhor
que o vampiro. Eles descobriram parte dos planos do demônio após
atacarem vários de seus agentes e ficaram sabendo de algumas coisas
que se passavam por trás dos panos da cidade e o verdadeiro motivo
da fuga de Claudius, o antigo príncipe.
Mexicano, um estranho vampiro, apareceu na vida
do grupo que começava a reorganizar os anarquistas de Itaúna
manipulando Sortudo, um Brujah muito estranho. Mexicano tornou-se amigo
de Leofili e os dois passaram a lutar contra Trevor e contra o Sabá.
Hoje, Leofili conta com a ajuda de Tássia, Bambu, Mexicano e os
Fili. Seus lacaios são empresários que dominou e passou a
dar sangue a eles em troca de seu dinheiro e apoio. A marca registrada
de Leofili é seu Palio preto turbinado por Bambu.
O que existe de mais estranho neste vampiro são
os poderes que desenvolveu precocemente. Apesar de já ser de considerável
idade, ele não deveria ser tão poderoso, mas algo de diferente
corre em suas veias. Talvez, devido aos rituais e ao sangue potente que
recebeu.
Segredos : A +