Seja bem vindo, visitante...
Deves saber que meu nome é
Sombra-da-Terra e estou aqui para lhe falar sobre as estranhas faces dos
espíritos e seres de outros planos. Não falarei do Mundo
espiritual mas sim de seus reinos como o Céu, o Inferno, Kuara,
Hurin Pacha e Hanan Pacha e seus habitantes. Aproveitarei para falar dos
deuses que agem por esta parte da Terra.
Os Panteões da América do Sul
Depois que os deuses dividiram
a Terra e resolveram influenciar seu próprio povo um panteão
muito desorganizado ficou por estes lados. Cada povo venerava um deus até
que houve uma grande reviravolta quando Viracocha tomou o poder do deus
entre os deuses entre o império Inca. Mesmo sendo o mais poderoso
não era o mais venerado e ele nem parecia ligar para isso. Inti,
o Rei Sol, tornou-se o líder do panteão dos incas trazendo
organização por esses lados. Ele criou seus próprios
seres. As idealizações dos filhos do sol, os chamados Hanan,
seres com a missão de proteger o mundo e seu pai pela eternidade.
Em grande parte, foi a influência de Inti que fez com que o império
inca se expandisse tanto. Deuses viviam para aqueles lados influenciando
e sendo influenciados. Outra grande representação desses
incas é Pachamancha, a mãe-terra.
Por outras partes da América
não era muito diferente. Conta-se que Ci foi a primeira entre
as deusas, que deu início à realidade. Ela deu origem a seu
filho Jurupari e a todos os outros deuses. Não havia bem a definição
de deuses bons e maus ou algo assim mas haviam representações
como o protetor das matas, o espírito sem piedade que protegia a
floresta conhecido por vários nomes mas que hoje chamamos de Anhangá,
o meu pai. Todos criaram representações suas que podiam agir
na terra como nós, os anhanga, que somos filhos de Anhangá
e os filhos de Jurupari, os jurupari. Não demorou muito para as
guerras começarem. O que aconteceu é que Ci foi morta pelo
próprio filho quando tenatava observar seus segredos. Agora ela
é uma das deusas mortas.
Quando os colonizadores chegaram
trazendo palavras de um novo deus e um novo mal, os panteões estavam
em guerra e mal puderam ajudar seu povo que caiu aos montes. Não
houve tempo e os deuses foram embora pois não havia ninguém
que realmente os adorasse. É claro que não foram todos. Muitos
dos incas continuavam a adorar Inti secretamente como a figura de Jesus
Cristo e Pachamancha sob o manto de Virgem Maria. Isso deu poder aos deuses
e eles puderam continuar a agir na Terra. Nesse mesmo momento alguns deuses
foram aprisionados como conta-se do deus da morte ou algo assim que foi
preso junto com outros e muitos de seus servos em Machu Pichu.
Juntamente com os humanos
brancos chegaram os anjos, demônios, anjos caídos, avatares
estranhos e tudo mais. A guerra que se instalou foi um verdadeiro caos
e continua até hoje, sem vencedores completos.
Os Deuses
Bem, os deuses são dividos
como os espírtos e podemos dizer que existem essas divisões
:
Grandes Celestinos : os seres onipotentes com
as maiores representações na terra. Podemos dizer que são
Ci, Pachamancha,
Deus (Alá) e sua sombra, Satã e
as representações maiores do Sol e da Lua, ou seja a essência
de todos os deuses que os forma.
Pequenos Celestinos : são deuses que perderam
muito de seu poder total e que podem ter sido grandes celestinos já.
Suas representações são menores e menos lembradas
pelos humanos ou mesno são muito lembradas e só agora seu
poder está aumentando cada vez mais desde que surgiram. Um dos pequenos
celestinos é Jesus Cristo que se continuar a ter seu poder aumentando
poderá vir a se tornar um grande celestino. Outro destes é
Lúcifer que os mortais louvam sem querer. Seu poder está
aumetando a cada dia.
Grandes Incarnas : são aqueles espíritos
que estão quase chegando a celestinos e só não chegam
por que não possuem mais gente que os louve na Terra. Aqui estão
Inti, Jurupari, os deuses egípcios, os deuses gregos, Coaraci (Sol),
Iaci (Lua). Estes são todos deuses poderosos que só não
são considerados celestinos pela quantidade pequena de fiéis
na Terra.
Incarnas : Bem, aqui estão deuses e espíritos
de porte médio como os totens dos Garou e até o Tupã
que tornou-se um espírito mais poderoso depois que os católicos
o enfiaram nos índios.
Pequenos Incarnas : Outros totens do Garou e
espíritos iluminados
As Criaturas
Os deuses precisam de agentes
na Terra e por isso criaram seus servos. Deus criou os anjos que interagem
com os humanos e observam. Lúcifer possui os anjos caídos.
Satã possui demônios. Disso a maioria do mundo sabe mas existem
outros seres por essas terras. Incarnações do medo dos colonizadores
e da esperança dos indígenas.
Nesse meio, estamos nós,
o anhanga, filhos do deus da caça, Anhangá. Nós viemos
do reino de Kuara, uma espécie de Inferno e reino da morte. Somos
os demônios que os índios e colonizadores temiam ao entrar
nas matas. Deram-nos vários nomes mas aceitamos mais este.
Existem também nossos
inimigos, os jurupari, criados por Jurupari. São seres obscuros
que guardam os segredos do mundo. Poderiam ser considerados os anjos mas
não é assim. Eles não são encarregados de proteger
os humanos ou vigiá-los e sim de proteger a realidade. São
poderosos mas podem ser destruídos.
Para o lado dos incas existem
os chamados Hanan que já aparecem por toda a América do Sul.
São os filhos de Inti com a missão de proteger a humanidade
de si mesma e de outras coisas. Nada garante que eles realmente protejam
a humanidade mas eles lutam bravamente contra os vampiros, principalmente
a Oca.
Já estava me esquecendo
dos pobre Aba-Tupã, os arautos de Tupã, os anjos do trovão.
Bem, eles são a idealização dos índios e os
protegerão até a morte. Estes seres surgiram muito depois
de nós e nunca tiveram muito poder até os católicos
começarem a espalhar sobre Tupã. Eles são os únicos
seres que possuem aliança com os estrangeiros, com os anjos mais
precisamente.
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