É fácil pensar que apenas os
Ventrue e os Lasombra já tiveram contato com a igreja. Esses estereótipos
já estão fixados na mente da maioria dos vampiros, principalmente
com a perda de influência desses predadores quando se trata da igreja.
Alguns pesquisadores sabem que já existiu um grupo e Brujah que
atravessou séculos servindo e controlando uma parte restrita da
igreja católica. Sua história começou logo após
a fundação dessa organização.
Um monge chamado Laor tinha como dever pesquisar
feitos mágicos e manar um grupo de guerreiros e assassinos especiais
da igreja para pesquisar. Esses eram o Siracci, mestres secretos da arte
da magia e da batalha dentro da igreja. Laor era apenas um pesquisador
entre eles. Um monge fiel a Deus e aos princípios católicos
até a tentação aparecer.
Uma de suas pesquisas levou-o a uma mulher
chamada Keilla. Ao pesquisa-la, o monge sentiu que havia algo de errado.
Ela parecia star a serviço do próprio demônio, seguindo
uma linha de revolução e pecado. Ele prendeu a mulher e passou
a interrogá-la. Vários das os dois ficaram juntos e um deles
cedeu. Laor acabou por se apaixonar por ela e se entregou. Algumas noite
depois, arrependido de seus atos, o monge soltou a mulher e inventou uma
desculpa qualquer para seus superiores. Eles não acreditaram muito
e a prisão veio logo em seguida.
Por mais de um ano Laor ficou preso debaixo
de sua igreja. Todos esperaram sua confissão até os superiores
acharem que era melhor queima-lo, algo que ainda não era comum.
Quando estava sendo levado para encontrar sua morte, uma estranha mulher
apareceu. Era Keilla. Um estranho homem a acompanhava. Esse homem pálido
matou a todos os captores do monge e o levou.
Keilla mostrou a Laor a filha que haviam tido
e depois de entrega-la, partiu com seu mestre. O monge caído cuidou
da menina até que ela se cassasse. Foi durante o casamento que Keilla
reapareceu, palia como seu mestre. E aí ela concedeu ao monge o
dom das trevas.
Laor passou a aprender sobre seus poderes
e a pesquisar sob o ocultismo. Com o tempo, chego até a aprender
rituais de Taumaturgia. Ao mesmo tempo, sempre voltava para rever a filha
e ensinar-lhe coisas novas. Aos poucos, ela começou a compreender
a natureza do pai e pediu para se torna como ele. O vampiro, um Brujah,
como havia descoberto, transformou-a e uma carniçal, mas deixou-a
com seu marido até que criasse uma família.
Os Siracci começaram quando Laor abraçou sua filha
e começou a gerar sua própria linhagem de vampiros, abraçando
uma pessoa por geração, às vezes duas. Ele se infiltrou
novamente na igreja e começou a usa-la para perseguir magos e vampiros
que entendessem de Taumaturgia para roubar seus livros e pergaminhos.
A Inquisição aumentou bastante
as aquisições do Brujah que entendia de Taumaturgia como
poucos de seu clã. Ele podia rivalizar até com alguns Tremere
quando se tratava de rituais. Sempre que encontravam problemas, os Siracci
se escondiam entre outros membros mais leigos de se clã nunca revelando
a verdadeira natureza de sua linhagem. Eles passaram a se torna caçadores,
inquisidores e revolucionários dentro da igreja. Dizem que alguns
deles auxiliaram na reforma e na contra-reforma, gerando caos e desestabilização
do poder.
A briga com os vampiros Tremere fez com que Laor
fugisse e passasse a caminhar pelo mundo. Depois de muito tempo, acabou
chegando ao Brasil onde estabeleceu uma grande base de poder tornando-se
uma dos anciões mais influentes da Camarilla. Brujah de todo o país
passaram a se reunir em prol de sua causa.Eles passaram a ser usados contra
os Tremere de qualquer lugar sempre com um Siracci no meio para colher
o que sobrava das capelas. Poucos desconfiavam que um membro da própria
Camarilla estava ajudando tanto os anarquistas.
É claro que Laor nunca aceitou anarquia
em seu território ou qualquer tentativa de revolução
contra sua pessoa. Os Siracci sempre estivera de olho, espionando, calados
e preparados para qualquer coisa. Seu principal dever é observar,
aprender e passar as informações para o restante da linhagem.
Algumas vezes, eles acabam por fazer serviços para anciões
Brujah.
Quando dentro de uma cidade, o Siracci batalha
para tornar um dos seus o primogênito ou mesmo o príncipe.
Eu interesse é sempre aumentar o poder político da linhagem
e, com isso, também aumentar a influência Brujah.
O contato com a igreja ainda não foi
perdido. Em toda cidade com mais de um Siracci, um deles acaba por ficar
encarregado de assumir o controle da igreja ajudando a influenciar as decisões
políticas dos mortais e convencendo pessoas importantes a fazerem
confissões de seus maiores segredos.
Apelido: nenhum, poucos conhecem essa família.
Símbolo: os Siracci não costuma m utilizar nenhum
símbolo a não ser um aperto de mão com dois dedos
dobrados na palma da mão do outro. Alguns têm o hábito
de usar uma crucifixo rubro.
Antecedentes: apenas os descendentes de Laor são abraçados.
A linhagem é cuidadosamente observada pelos anciões e cada
casamento só é feito com o consentimento destes. Eles são
observados durante muito tempo até chegar a hora do abraço.
Ao contrário dos Giovanni, os Siracci não mantém membros
da família mortal como carniçais ou conhecedores de sua verdadeira
natureza. Os únicos a beberem sangue dos vampiros são aqueles
destnados a serem abraçados.
Disciplinas: Potência, Presença, Rapidez, muitos
também possuem Auspícios, Ofuscação e até
mesmo Taumaturgia.
Organização: o contrário dos outros Brujah,os
Siracci possuem um profundo respeito por seus anciões. Os mais velhos
e de geração mais baixa sempre estão no comando. Os
neófitos aprendem desde cedo que isso é o certo e que os
anciões, os grandes sobreviventes da família, são
seus mestres. Algumas vezes, vários Siracci moram juntos ou e companhia
de outros Brujah.