clique aqui!
by Banner-Link

"Caput Mortum - O Baphomet alquímico".

Poderiam ser os Templários adeptos secretos da alquimia?

André Ranulfo

1- Caput Mortum

Na prática da Alquimia, uma dos substratos da matéria, que antecedem a Pedra Filosofal é o Caput Mortum, que pode ser extraído inicialmente através da maceração, circulação ou extração (pode ser com água, álcool ou éter). Separa-se então o líquido resultante, os restos, com uma aparência morta é chamada Caput Mortum "Cabeça Morta".

O sinal alquímico para o caput Mortum é realmente muito semelhante com uma cabeça: Um circulo, Três pontos e um sinal parecido com um S. (à direita)

Muitos acreditam que os Templários nos seus dois séculos no Oriente, poderiam ter se envolvido com alguma prática "herege'. Poderia Ter sido a alquimia? O adepto Fulcanelli, tem uma visão.

2- Quem foi Fulcanelli?

"Fulcanelli, é o pseudônimo de Jean-Julien Champagne. Naquela época, como já foi referido ele freqüentava também a Livraria do Maravilhoso, propriedade de Pierre Dujols, onde se reunia um grupo famoso de alquimistas à volta de René Schwaller de Lubicz: Henry Coton Alvart, Jean-Julien Champagne, Celli e ainda outros. Pierre Dujols foi mestre de Coton e amigo de Champagne. Foi, como já dissemos, depois da morte de Pierre Dujols, que Jean-Julien Champagne se apoderou dos seus manuscritos sobre alquimia e corta relações com a esposa de Dujols.

Jean-Julien Champagne entrega os manuscritos das "Les Demeures Philosophales" ao seu discípulo Eugène Canseliet para os publicar sob o pseudónimo de Fulcanelli, sem lhe dizer que eles eram provenientes de Pierre Dujols. Eugène Canseliet chamou sempre a Champagne de "meu Mestre". Resumindo: Jean-Julien Champagne fazia-se passar por Fulcanelli aos olhos de Canseliet e de Boucher mas foi sempre Pierre Dujols que estava por detrás de tudo.

Nos Fulcanelli há escritos de Schwaller, Coton, Champagne e muito mais de Pierre Dujols, porque ele era, sem dúvida, o Mestre principal de todo o grupo Schwaller. Foi uma "cabala" bem urdida com vista a fazer passar Jean-Julien Champagne por Fulcanelli. Tudo isto nos foi confirmado pela autora do livro "Fulcanelli Devoillé" Me. Geneviève Dubois, a quem agradecemos."

Extraído da página do alquimista Rabellus Petrinius.

3- O Baphomet de Fulcanelli.

"Compunha-se de um triângulo isósceles no sentido do cume para baixo, hieróglifo da água; [...] Um segundo triângulo semelhante, invertido em relação ao primeiro, porém menor, inscrevia-se no centro e parecia ocupar o espaço reservado ao nariz na face humana. Simbolizava o fogo [...] murado na água, ou a centelha divina, [...] Sobre a base invertida do grande triângulo de água apoiava-se um sinal gráfico semelhante á letra H [...] e cuja barra central era cortada por um círculo mediano. Este sinal, [...] indica o Espírito Universal, o Espírito criador, Deus. No interior do grande triângulo, um pouco assim de cada lado do triângulo de fogo via-se inscrito esquerda o círculo lunar crescente, e à direita o círculo solar de centro aparente. Esses círculos [...] se encontravam à maneira de olhos. Enfim, soldada à base do pequeno triângulo interno, a cruz pousada sobre o globo realiza o [...] hieróglifo do enxofre, princípio ativo, associado ao mercúrio, principio passivo e solvente de todos os metais. Freqüentemente, um segmento mais ou menos lento,, situado na ponta do triângulo, era escavado de linhas com tendências vertical, onde o profano reconhecia, não como a expressão da luminosa irradiação, mas uma espécie de barbicha espécie." (les Demeures philosophales, t. I, p 287-288)

4- Cavaleiros alquimistas?

Poderia o Baphomet uma alegoria alquímica? E que seria apenas uma mensagem secreta que somente os altos iniciados na Ordem do Templo poderiam decifrar? Se assim fosse, Isso explicaria algumas coisas. Explicaria por exemplo o enigma do Quadrado Mágico Templário tem como base o número 13 - o número da necromancia - Isto por que seria na verdade o "Caput Mortum" (o resíduo da substância trabalhada) que eram representadas com símbolos e alegorias que pareciam como faces humanas. Poderia até ser a explicação da lenda do Crânio de Sidon.

 

 

VOLTAR