1)  Verificar se a planta está aprovada na prefeitura e se o imóvel está registrado em cartório (pode tratar-se de parte de terreno, sendo impossível registrá-lo se não estiver individualizado).

2)  Verificar a localização exata do imóvel na guia do IPTU, na planta oficial da prefeitura e conferir se o mesmo está demarcado.

3)  Caso seja apto ou casa de meio lote, ou várias casas de um lote tem que ter convenção de condomínio registrada com a devida fração ideal.

4)  Conferir a metragem do lote e suas confrontações.

5)  Caso seja a compra de parte de um lote tem de se providenciar a desmembramento junto à prefeitura para que o IPTU possa sair separado. Metragem mínima 5x 25 m, mínimo 125m2.

6)  Ir à prefeitura pedido de informação básica na prefeitura para conferir junto a um topógrafo o lote.

7)  Sondar com os vizinhos se há algum litígio, pendência possessória (usucapião) sobre o lote ou se o mesmo foi objeto de aterro. Deve-se ficar atento principalmente à possibilidade de aterro de material de construção ou madeira, que podem gerar imensas colônias de cupins.

8)  Verificar no fórum alguma pendência.

9)  Verificar se há esgoto canalizado na rua ou fossa.

10)  Checar se há projeto de desapropriação para o local ou se o mesmo é objeto de tombamento pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura.

11)  Exigir comprovantes de pagamento do IPTU (últimos 5 anos) certidão negativa da dívida ativa na prefeitura, contas de água, luz e declaração de quitação do síndico, para o caso de imóvel que faça parte de condomínio.

12)  Se o imóvel pertencer a um casal, o contrato de venda deve ser assinado pelos dois cônjuges.

13)  A escritura não é prova de propriedade, é preciso verificar se o imóvel está registrado.

14)  Por fim, o comprador deve exigir a certidão negativa de ônus do Cartório de Registro, cópia atualizada do registro, onde o imóvel estiver matriculado.