Benedicto era muito sério |
Ferroviário no sul do país |
O semblante negro como a noite |
E o sorriso claro como a luz |
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Benedicto tinha o seu mundo |
Os seus sonhos, o seu som, seu blues |
Mas resolveu gostar de uma garota |
A branca de neve de olho azul |
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Mas não esperava sentir tanto ardor |
E os seus sonhos foram doce infância |
Transformada em realidade e dor |
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Não sabia as cores que o mundo |
Escolheu para apreciar, oh! Não |
E o trem correu tão longe e fundo |
Muito além dos trilhos da paixão |
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Benedicto era
muito sério
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Benedicto era
muito sério
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